O SOL BRILHA PARA TODOS: UM PANORAMA DO FUTURO DA FONTE SOLAR

O Brasil é um país abençoado por Deus e onde o sol brilha o ano todo. Os níveis de irradiância solar não mentem e estão acima da média mundial onde inclusive a instalação de projetos fotovoltaicos é acima da média mundial como China e Alemanha.

A redução do custo nivelado médio global de eletricidade utilizando a fonte solar, o LCOE impulsionou o seu avanço durante o período de 2021 a 2022. A redução foi de 13%.O LCOE representa nada mais nada menos que o custo por megawatt-hora, em unidades monetárias descontadas, da construção e operação de uma usina geradora durante todo seu ciclo de vida útil nos últimos anos. A fonte solar despontou como sendo uma das principais alternativas para transição energética no mundo.

A queda do LCOE médio ponderado global da eletricidade proveniente de energia solar fotovoltaica em escala de serviços públicos recém-comissionada ter caído em 2022, deveu-se ao fato de a China ter custos mais baixos do que a maioria dos mercados e sua participação na implantação global de energia solar fotovoltaica em escala de serviços públicos aumentou de 38% em 2021 para uma estimativa de 45% em 2022.

O advento da transição energética e a cobrança pela descarbonização das matrizes produtivas mundiais e energéticas abrem caminho e espaço para o avanço das fontes renováveis de energia. O barateamento da tecnologia e a universalização contribuiram para a universalização dessa fonte.

Em resumo, as fontes renováveis tem a vantagem de serem substitutos dos combustíveis fósseis cujos preços são estáveis durante sua vida útil e ainda quando implantados, rapidamente, proporcionam, retornos atraentes.

No Brasil essa tendência pós pandemia não foi diferente. A expansão da fonte solar deu-se em ritmo forte e acentuado expandido em média 50% durante o período de 2020 a 2022. A geração distribuída em 2023 encerrou o ano com 27.561 MW de potencia instalada e a geração centralizada fotovoltaica foi de 12.296 MW. Em 2014, uma década atrás tinhamos 12 MW intalados. (ABSOLAR, 2024)

Podemos dizer que realmente o sol brilha para todos mas no Brasil esse brilho tem-se apresentado mais forte e firme nos últimos anos. A fonte solar desponta com bastante força no horizonte.

PAULA MEYER

Paula Meyer Soares Dentro dessa perspectiva a coluna inaugura mais um espeço para a reflexão no Jornal Pernambuco em Foco acerca dos desafios energéticos e econômicos resultantes das nossas políticas públicas. Serão abordados temas diversos voltados para área de energia, economia e políticas públicas. A coluna será semanal abordando os mais variados temas correlatos à essas áreas sob a ótica da economista e professora Paula Meyer Soares autora e especialista em economia, energia e políticas públicas. Doutora (2002) e Mestre (1994) em Economia de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas – EAESP. Graduada em Ciências Econômicas pela Universidade de Fortaleza (1990). Membro da Sociedade Brasileira de Planejamento Energético (SBPE

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