“Em verdade eu vos digo que, todas as vezes que fizestes isso a um dos menores dos meus irmãos, foi a mim que o fizestes”.

“Em verdade eu vos digo que, todas as vezes que fizestes isso a um dos menores dos meus irmãos, foi a mim que o fizestes”.

Passaremos a vida toda refletindo sobre o evangelho de hoje e não esgotaremos a riqueza de cada palavra pronunciada por Jesus.
Sim, é tão impactante, é tão impressionante, é tão exigente o que Jesus nos diz, que chego mesmo a pensar que os anos que ainda nos restam sobre a terra serão gastos para cumprirmos tal demanda evangélica.

De fato, o cristianismo é a religião do amor, é a religião em que o amor pelo outro é visto como a chave que abre a porta do paraíso.
E é tão verdadeiro tudo isso, que tudo aquilo que Jesus nos pede no evangelho de hoje diz respeito ao nosso semelhante, refere-se ao bem dos nossos irmãos.

Digo mais: a proposta de Jesus para os seus seguidores é um golpe feroz em nosso homem velho, em nosso egoísmo.
O nosso homem velho, como bem sabemos, deseja ser notado, bajulado, favorecido, deseja os primeiros lugares, quer o melhor para si sem se importar com os outros, mas Jesus nos pede outra coisa bem diferente.
A proposta de Jesus é que digamos não para o nosso egoísmo e sim para o amor, para o irmão.

Há nessa exigência de Jesus, o nosso Mestre, algo que acho fabuloso: é que Jesus considera feito a Si tudo o que fazemos ao outro: “Todas as vezes que fizestes isso a um dos menores de meus irmãos, foi a mim que o fizestes!”.

Ou seja, o santo evangelho mostra claramente as consequências do que fazemos aos outros: cada vez que amamos alguém, que cuidamos de alguém, que gastamos tempo com uma pessoa, Jesus nos diz que é a Ele que estamos amando, servindo, cuidando.
O contrário também é verdade: cada vez que prejudicamos ao menor dos nossos irmãos é a Ele que estamos prejudicando, ferindo, magoando.

Observe, então, que a chave que abre a porta do paraíso é o irmão. Ele é a ponte que nos une a Deus, que nos conduz ao coração do Altíssimo.
Assim sendo, fica bastante claro como se dará o juízo final.
Jesus nos dirá:”Vinde benditos do meu Pai! Recebei de herança o Reino que meu Pai vos preparou desde a criação do mundo.
Pois eu estava com fome e me destes de comer; eu estava com sede e me destes de beber; eu era estrangeiro e me recebestes em casa; eu estava nu e me vestistes; eu estava doente e cuidastes de mim; eu estava na prisão e fostes me visitar”.

Que forte esta palavra!
Por isso, São João da Cruz estava certíssimo quando afirmou:”no entardecer da vida seremos julgados sobre o amor”.

Arregacemos, pois, as mangas, e amenos como Jesus deseja!
Olhemos para o irmão, porque ele é a ponte que nos une a Jesus!
Que Deus nos ajude nessa empreitada!

Evangelho do dia comentado por Padre Dennys( Mateus 25,31-46)
Segunda-feira da primeira semana da Quaresma, 19/2/2024

Jadson d'Pádua

A oposição é necessária para avaliar a gestão, mas é importante distinguir entre oposição legítima e politicagem, que busca causar problemas e confundir a população. É preciso ficar atento para não cair nesse jogo manipulador.

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