A automedicação é considerada um problema de saúde pública e o uso de forma incorreta dos medicamentos pode acarretar o agravamento de algumas doenças. O ato sendo praticado por pessoas idosas pode gerar problemas mais sérios. A mestre em ciências farmacêuticas Flávia Morais destaca que os cuidados precisam ser ainda maiores pelo momento em que vivemos, de pandemia. O alerta vem na semana do dia 1º de outubro, Dia Mundial do Idoso.
De acordo com Flávia, que também é coordenadora do curso de Farmácia da Faculdade Pernambucana de Saúde, as preocupações nessa fase da vida são redobradas, considerando que órgãos importantes e necessários para a metabolização e eliminação dos medicamentos em nosso organismo, como o fígado e os rins, já estão também “bem usados” e precisamos ter cautela junto a essas prescrições de medicamentos, como um ajuste de dose; nas associações medicamentosas com suas “possíveis” interações e também nas orientações de uso.
“Precisamos atentar em fazer com esse paciente uma comunicação efetiva para que a orientação farmacêutica seja um diferencial no seu cuidado e na sua adesão ao tratamento. É fundamental fazer com que os medicamentos de uso contínuo, tão comuns em sua rotina, tenham uma programação a ser seguida e que o alerta sobre a introdução de outros medicamentos, mesmo àqueles isentos de prescrição, como os analgésicos, fitoterápicos, polivitamínicos, sejam informados aos seus médicos”, disse Flávia.
Fonte: Multi Comunicação
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