O Seminário Internacional Inovações Pelo Clima foi capitaneado pelo CBC- Centro Brasil no Clima e contou com a participação de representantes da União Europeia e Abema.
Cerca de trinta representantes de dezoito estados brasileiros se reuniram na última terça-feira (29), em seminário virtual, para apresentar ações e estabelecer metas que permitam que os estados cumpram o acordo de Paris e executem políticas que evitem o aquecimento global. O encontro teve como objetivo criar uma sinergia de políticas globais, nacionais e subnacionais que discutam pautas que estão indo de encontro a proteção do meio ambiente. O Seminário Internacional Inovações Pelo Clima foi coordenado pelo CBC- Centro Brasil no Clima e contou com a presença de representantes da União Europeia e da Abema.
A reunião foi comandada pelo Diretor Executivo do Centro Brasil no Clima, Guilherme Syrkis, e pelo articulador político do CBC, Sergio Xavier. O debate foi aberto ao público e trouxe exemplos e soluções para tornar a economia e as cidades mais sustentáveis. O encontro completo pode ser acessado através do: https://www.youtube.com/c/CentroBrasilnoClima/null.
Dos 27 estados brasileiros, apenas 14 apresentam maior engajamento com as questões climáticas e considerando a relação dos estados com o Governo Federal, no âmbito do desmatamento e agricultura para a redução de carbono, foi alertado que o uso do solo, no Brasil é o maior emissor de gases de efeito estufa, o que faz o país ser o sétimo maior emissor de GGE, no mundo.
Inácio Acenjo, representante da Delegação da União Europeia, no Brasil apontou, que é possível ter crescimento econômico e contemporaneamente, uma redução dos gases do efeito estufa, através de um sistema de governança baseado em objetivos e cumprimento de metas.
“Estamos fazendo assim e está dando certo na Europa. Mas esse é um fato recente, pois há 10 anos ainda se duvidava dos efeitos das mudanças climáticas e questionavam os cientistas. Devemos levar em conta que sem o consenso sobre essa necessidade urgente de uma governança mundial sustentável, não será possível criar políticas de preservação fortes. E quem cria essa consciência, quem faz as cobranças que geram a mudança, somos nós. Políticos, jornalistas e sociedade civil. Essa é realmente a base pra fazer algo sério e eficaz contra as mudanças climáticas. Esse é o único método de assegurar o crescimento do futuro”, afirmou Inácio.
Artur Lemos, Secretário do Meio Ambiente e Infraestrutura do Rio Grande do Sul, além de apresentar as soluções que estão sendo implementadas no estado, comentou durante a reunião, que o meio ambiente não deve ser visto como um problema político e social. Que é preciso ver a sustentabilidade do país como uma solução de saúde pública, ambiental, social e econômica. O secretário ressaltou alguns dos efeitos das mudanças climáticas vivenciados no mundo. “A Gripe Espanhola, o H1N1, o coronavirus, tudo isso tem haver com as mudanças climáticas e não podemos negar. Precisamos criar soluções que possam mitigar o que nós aceleramos com a execução de políticas não sustentáveis”, afirmou.
Entre os presentes na reunião, o Secretário Executivo da Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Amazonas, Mauricio Moleiro Philipp (SEMA/MT) – Coordenador de Mudanças Climáticas da Secretaria de Meio Ambiente do Mato Grosso, José Bertotti (SEMAS/PE) – Secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco, Sádia Gonçalves de Castro (SEMAR/PI) – Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Piauí, Marcílio Leite Lopes (SEDAM/RO) – Secretário do Desenvolvimento Ambiental de Rondônia, Artur Lemos (SEMA/RS) – Secretário de Meio Ambiente e Infraestrutura do Rio Grande do Sul, Celso Lopes de Albuquerque Junior (SEMA/SC) – Secretário Executivo do Meio Ambiente de Santa Catarina, Luiz Santoro (SIMA/SP) – Secretário Executivo de Infraestrutura e Meio Ambiente de São Paulo, José Sarney Filho (SEMA/DF) – Secretário de Meio Ambiente do Distrito Federal e outros.
Por:Luma Araujo Assessora de Imprensa https://mexemexecriativo.com. br/