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Refrigerante “zero açúcar” é mais saudável? 

 Confira as diferenças dessa opção em relação às versões tradicionais

  Os refrigerantes sem adição de açúcar, popularmente conhecidos como “zero”, estão ganhando cada vez mais espaço no mercado, à medida em que os consumidores buscam opções menos prejudiciais à saúde sem ter que renunciar ao sabor das bebidas gaseificadas. Diante da crescente preocupação com hábitos alimentares e o aumento das taxas de obesidade e diabetes, essas bebidas têm se destacado como escolhas atraentes para aqueles que almejam diminuir a ingestão de açúcares e calorias. Mas será que esses produtos devem ser consumidos livremente, mesmo que sejam livres de açúcar? Quais são as diferenças em relação aos refrigerantes tradicionais?  

 

A nutricionista e professora do curso de Nutrição da Wyden, Bárbara Soares de Assis, explica que a diferença principal entre os refrigerantes tradicionais e os zero está na presença de açúcar. “Os refrigerantes ‘zero’ utilizam adoçantes artificiais para oferecer o sabor doce. Em função disso, eles podem apresentar diferenças sutis no sabor, na composição de ingredientes e geralmente possuem menos calorias do que os tradicionais”, enumera.  

 

EQUILÍBRIO 

 

A nutricionista destaca a necessidade de equilíbrio no consumo de refrigerantes, mesmo na versão sem açúcar. Ela também ressalta a importância do acompanhamento regular de um profissional de saúde, que vai avaliar a quantidade adequada de refrigerantes e se realmente é seguro incluí-los em sua dieta. “Isso porque, embora possam ser uma opção com menos calorias e açúcar, os refrigerantes zero ainda contêm adoçantes artificiais e outros ingredientes que podem impactar na saúde”, orienta a especialista.  

 

Bárbara frisa, ainda, que não é correto afirmar que os refrigerantes sem açúcar são mais saudáveis. “O consumo excessivo de adoçantes artificiais também pode ter efeitos negativos, como o aumento das chances de desenvolver câncer, diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares, problemas dentários e ósseos em geral, uma vez que a bebida prejudica o cálcio dos nossos ossos, favorecendo a osteoporose. Por isso, a atenção e o equilíbrio na dieta são essenciais, priorizando o consumo de água e outras opções mais saudáveis”, comenta a especialista. 

 

E, para finalizar, é importante lembrar que o refrigerante não contém muitos nutrientes. Além disso, o problema não passa apenas pelo açúcar; em qualquer versão, a bebida possui uma quantidade elevada de sódio. O sódio em excesso prejudica a circulação sanguínea e causa retenção de líquidos. “Por isso, a recomendação é que tanto a versão tradicional quanto a ‘zero’ sejam consumidas na menor quantidade possível”, conclui.

Sobre o autor

A oposição é necessária para avaliar a gestão, mas é importante distinguir entre oposição legítima e politicagem, que busca causar problemas e confundir a população. É preciso ficar atento para não cair nesse jogo manipulador.

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