Direto de Brasília-DF.
A palavra “forjar”é um verbo de ação que significa trabalhar o metal numa forja, com o fim de fabricar alguma coisa, com um modelo definido.
Os ferreiros antigos eram os grandes mestres na forja. Assim, resta fácil deduzir que além do elemento humano essa arte envolvia:
1 – a ideia para pensar e definir o modelo desejado para a coisa ou peça a ser construída;
2 – a fornalha de fogo ardente, pois para derreter e modelar metal, com sua natureza dura, é preciso exposição a temperaturas altas; e
3 – a têmpera, que é o tratamento térmico dado a metais, como aço, por exemplo, a fim de torná-lo ainda mais resistente.
É da palavra têmpera que nasce, temperamento, caráter, índole. Estes significados todos adjetivam pessoas, pois, é pelo caráter e índole que as reconhecemos e as adotamos em nosso ciclo pessoal, sejam elas parentes ou não. Inúmeros filósofos desconfiam que não é nos laços familiares que encontramos a verdadeira lealdade, e sim entre amigos, razão porque aforistas judaicos disseram que “há amigo mais chegado que um irmão”. Este aforismo, por exemplo, está escrito no livro judaico dos Provérbios (18:27). Tenha em mente que sábios filósofos e escritores insistem nesta forma de pensar como uma verdade digna de ser considerada, ou seja, o mesmo sangue correndo nas veias, às vezes nada quer dizer.
Se na forja podemos trabalhar e modelar até metais, duros em sua natureza, qual é o preço para forjarmos uma NAÇÃO?
A esta pergunta respondo com pesquisa e profundidade em três novos livros inéditos que lançarei em breve. Um deles ainda neste semestre e mais dois no ano de 2021. Todavia, a série DIÁRIO DE BORDO, que idealizei e cuja produção executiva e direção assumi desde o início da pandemia, exige que eu faça essa pergunta em véspera de sua estreia: QUAL O PREÇO PARA FORJAR UMA NAÇÃO?
Será que estou evocando “preço” com o significado monetário? Será que evoco “preço” com significado de dedicação, amor e carinho por cada pessoa que nasce no seio desse aglomerado de pessoas com uma mesma cultura e inicialmente residentes no mesmo território?
Será que uso o vocábulo “preço” como símbolo da estrutura política, jurídica e econômica, que deve ser montada para da soma de todos esses fatores criarem um povo cujo espirito possa ser educado, e ensinado a ser humano, próspero e aberto a evoluir?
Em meu sentir, a educação e o ensino são procedimentos do grande processo que amalgamam todos os fatores citados na forja da vida. Após expostos à têmpera, tornam o caráter mais resistente.
Pessoas e Nações que se deixam forjar e modelar pela educação e pelo ensino… Quem as achará?
AMANHÃ, DIA 12 DE OUTUBRO, NA COLUNA JUDIVAN VIEIRA, ESTREIA “DIÁRIO DE BORDO”, A SÉRIE. Leia, acompanhe, divulgue! É na forja do presente, que modelamos nosso futuro!
Um abraço a todos!