A última oficina participativa do projeto vai revelar os aprimoramentos e ajustes finais para o novo masterplan do Complexo Industrial Portuário
Após onze meses do início dos estudos e debates com os agentes atuantes (stakeholders) em seu território estratégico, o Complexo Industrial Portuário de Suape realiza, nesta quarta (7) e quinta-feira (8), a última oficina participativa para revisão do Plano Diretor 2030. O encontro acontecerá no auditório do centro administrativo do atracadouro, ocasião em que serão apresentadas e debatidas as propostas desenvolvidas e consolidadas, além de ouvir as expectativas dos participantes para o futuro do complexo.
O projeto, desenvolvido com o apoio do Consórcio TPF-Ceplan, consórcio vencedor da licitação para atualização do plano, apresenta um novo zoneamento e masterplan (ferramenta de planejamento físico-espacial do complexo), com propostas de ações desenvolvidas pelos eixos temáticos estudados. No primeiro dia de oficina, serão abordados o novo zoneamento desenvolvido e as propostas de ações relacionadas ao setor econômico, infraestrutura (transporte, suprimento de utilidades e saneamento ambiental), e segurança do complexo. No dia 8, temas de gestão do patrimônio cultural, ambiental, aspectos habitacionais, sociais e de gestão territorial farão parte da programação.
O cronograma inicial de trabalho de revisão estava programado para ser executado em 15 meses, mas com a colaboração dos principais stakeholders, (representantes do empresariado/setor de negócios, instituições atuantes no território, representações da sociedade civil e da administração de Suape) o plano foi finalizado quatro meses antes do previsto.
Para o diretor-presidente de Suape, Francisco Martins, a participação dos agentes que atuam no território da estatal portuária foi essencial para o sucesso na definição de estratégias e ações para elaboração eficiente e participativa da revisão do masterplan. “ O Plano Diretor traz desafios e propostas que foram discutidas com as comunidades e os stakeholders que serão impactados diretamente pelo instrumento. A colaboração deles foi fundamental para que o trabalho fosse realizado com êxito. Por isso, nos comprometemos a considerar todas as contribuições feitas pelos participantes”, pontua.
O documento foi baseado nos cenários e na visão de futuro encontrados durante a etapa de diagnóstico, com os ajustes produzidos nas oficinas participativas. “O projeto final traz aprimoramentos em questões sobre a aptidão urbana, a gestão territorial de uso e ocupação da área industrial, das zonas de preservação ecológica, além da definição de um masterplan com vistas a orientar a ocupação racional e sustentável do território do complexo. Tudo isso, considerando as principais variáveis econômicas, sociais e ambientais nas diversas escalas de planejamento (local, regional e nacional), e as previsões de investimentos de curto, médio e longo prazos”, enfatiza o coordenador de Planejamento e Urbanismo da estatal, Roberto Salomão.