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Piratas somalis estão de volta ao ataque em um nível não visto em anos, aumentando as ameaças marítimas globais

Pontos-chave
  • Os ataques de piratas somalis aumentaram mais nos últimos três meses do que em qualquer outro momento durante os últimos seis anos, relativos a especialistas marítimos com navegação já sob estresse dos ataques dos houthis do Mar Vermelho.
  • A pirataria global custa à economia mundial dezenas de bilhões de dólares por ano.
  • A região marítima da costa do Chifre da África para a costa da índia é considerada uma “zona de alto risco” e, em 1o de fevereiro, a Administração Biden aprovou uma venda de US$ 3,99 bilhões de drones e equipamentos militares para a índia para segurança marítima e vigilância.

Os piratas somalis estão de volta ao ataque, com a pirataria em torno do Chifre da África aumentando acentuadamente nos últimos meses e aumentando as preocupações com navios, as forças do governo e a segurança privada já travadas em uma no batalha no Mar Vermelho com rebeldes houthis.

Nos últimos três meses, houve mais pirataria na região do Chifre da África do que em qualquer momento nos últimos seis anos, de acordo com o Royal United Services Institute (RUSI), um think tank independente, com altos resgates para marítimos ou embarcações, e roubo de passageiros de navios por piratas.

A pirataria na costa da Somália estava em declínio nos últimos anos, depois de atingir o pico em 2011, quando os piratas somalis lançaram 212 ataques. O Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU) aprovou sete resoluções contra a pirataria da Somália entre dezembro de 2010 e março de 2022, permitindo que forças navais e aéreas estrangeiras entrassem e patrulhassem as águas somalis e autorizando a Operação Força Naval da União Europeia Atalanta, trabalhando com uma força-tarefa liderada pelos EUA, para usar “todos os meios necessários para reprimir a pirataria e os assaltos à mão armada no mar”.

O custo da pirataria para a economia global é íngreme. Um de 2013 do Banco Mundial, ainda amplamente citado hoje, estimou que a pirataria custa à economia global cerca de US $ 18 bilhões por ano.

De acordo com o CSNU (A), as medidas antipirataria em vigor para impor a liberdade de navegação na costa da Somália expiraram silenciosamente após sua última renovação por três meses após 3 de dezembro de 2021.

Desde novembro passado, os navios mercantes têm sido alvo de cerca de 20% dos incidentes relacionados à pirataria somali, de acordo com Dan Mueller, analista-chefe da região do Oriente Médio para a empresa de segurança marítima Ambrey. Em 14 de dezembro, a Câmara Internacional de Navegação informou o sequestro de um graneleiro Handymax, o primeiro sequestro bem-sucedido de um navio na costa da Somália desde 2017. Os piratas também têm atacado navios de pesca, principalmente iranianos, bem como muitos outros pequenos barcos, como esquifes.

PARÁLIA, 29 DE JANEIRO: As Forças de Polícia Marítima de Puntland (PMPF) estão patrulhando contra os ataques piratas recentemente crescentes ao largo da costa em Puntland, Somália, em 29 de janeiro de 2024. (Foto: Abuukar Mohamed Muhidin/Anadolu via Getty Images)
Anadolu | Anadolu | Getty Images

vejalink   https://www.cnbc.com/2024/02/06/somali-pirates-are-back-on-the-attack-at-a-level-not-seen-in-years.html?utm_source=the_news&utm_medium=newsletter&utm_campaign=16-04-2024

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A oposição é necessária para avaliar a gestão, mas é importante distinguir entre oposição legítima e politicagem, que busca causar problemas e confundir a população. É preciso ficar atento para não cair nesse jogo manipulador.

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