Um novo boletim sobre a epidemia de sarampo foi divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE). Segundo o relatório até o último dia 5 de outubro, foram confirmados 56 casos de 867 casos suspeitos. Entre os 867 casos, 292 foram descartados e 519 continuam sendo acompanhados. O boletim aponta ainda que 92,9% dos casos foram diagnosticados no agreste; sendo os municípios com mais confirmações Taquaritinga do Norte (19 casos), Vertentes (9) e Santa Cruz do Capibaribe (9).
O relatório indicou um aumento de 51% nos casos de sarampo no estado em relação aos dados divulgados no boletim anterior, que contabilizou os casos até o dia 28 de setembro e indicou 37 casos confirmados.
De acordo com a Secretaria, entre as medidas tomadas para evitar o surgimento de novos casos estão a realização de ações de vigilância epidemiológica e assistência ao paciente são iniciadas logo após a notificação do caso, independente da confirmação através da análise no laboratório. Até o último dia 4, 507.814 pessoas foram vacinadas com a tríplice viral em Pernambuco, sendo 215.986 doses em crianças de 6 meses a 4 anos.
Vacinação
A Campanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo começou a ser executada no último dia 7 de outubro em todos os postos de saúde do Brasil. A campanha abrange dois novos grupos: as crianças que têm entre seis meses e 4 anos, 11 meses e 29 dias e adultos com faixa etária entre 20 e 29 que não estão com a carteira de imunização em dia. A vacinação para as crianças vai desta segunda até o próximo dia 25. Já as vacinações para o segundo grupo devem ter início no dia 18 de novembro. Nos períodos de realização da campanha, a vacina será destinada exclusivamente ao público-alvo.
Para impulsionar a vacinação das crianças, o Ministério da Saúde realizará, no próximo sábado (19), o “Dia D” da campanha de vacinação.
Toda criança entre 6 meses e 11 meses deve ser vacinada com a tríplice viral, considerada a “dose zero”. Uma nova dose deve ser feita aos 12 meses e outra aos 15 meses, quando o esquema é finalizado. A partir dos 2 anos, caso o menino ou menina ainda não tenha começado o esquema vacinal, as duas doses devem ser feitas com um intervalo de um mês entre elas.
Fonte: Folha PE
Foto: Arthur Mota/ Folha de Pernambuco