#JABOATÃODOSGUARARAPESÉFOCO DR JUDIVAN VIEIRA

HISTÓRIAS DE QUEM NÃO DESISTE:  LETÍCIA MAGALHÃES

Direto de Brasília, DF

Letícia Magalhães, corredora de alto rendimento, 18 anos, Federada pela Associação Brasiliense de Corredores, o que significa dizer que já pode participar de competições estaduais, nacionais e internacionais.

Lê Magalhães já participou da famosa corrida “Meia das Pontes”, em Brasília “Prova Circuito das Estações” e “Tribuna de Santos”, em São Paulo, a prova de 10Km mais famosa e rápida do país,  e, surpreenda-se: mesmo correndo na categoria amadora, Letícia conseguiu atingir sua meta que era bater o ÍNDICE para correr na categoria ELITE, em 2023. Ela conseguiu!

Mas, você pensa que a história começa assim? Ninguém nasce pronto e este é um dos erros de quem não se dispõe a entender que por trás de cada pessoa de êxitos há um processo de construção. Para uma atleta de alto rendimento como Letícia Magalhães, isto significa treinar literalmente debaixo de chuva, acordar às quatro horas da madrugada, mesmo em dias frios, conviver com dores e, anda assim, manter os olhos postos em seus objetivos e metas.

Letícia Magalhães corre desde 2018 e  já conta três lesões, inclusive no osso sacro, localizado na coluna vertebral. Mas, quem acompanha Letícia Magalhães, inclusive por seu Instagram @le_magalhaesa sabe que ela é convicta que se alguém deseja obter resultados extraordinários tem de ir além de ser comum e de fazer coisas comuns.

Por estas e outras características Letícia Magalhães, corredora de alto rendimento, é uma dessas “Histórias de quem não desiste” e entrevistá-la nesta série me traz certeza de inspiração para quem tem sonhos e não desiste de seus objetivos e metas.

Senhoras e senhores, com vocês a corredora de alto rendimento Letícia Magalhães:

 

Judivan Vieira: Fale um pouco sobre você.

Letícia Magalhães: Meu nome é Letícia Andrade Magalhães, nasci em 5 de julho de 2004, em Brasília, e tenho 18 anos. Sou filha única de um casal de classe média.

 

JV: Como, onde e em que ano surgiu o interesse pela corrida?

 LM: Minha história com a corrida se iniciou em julho de 2018. Estava passando férias com os meus pais em Miami Beach, Flórida-EUA, e como o ambiente favorecia à prática de atividades esportivas ao ar livre, resolvi correr na praia. Naquele dia meu objetivo era apenas me movimentar e aproveitar para queimar as calorias extras das férias. Porém, na minha primeira corrida de 3km me veio um sentimento diferente, uma sensação de bem estar que nunca havia sentido antes. Parecia que eu sentia que aquele era o meu esporte e eu precisava dar continuidade e daí em diante nunca mais parei.

 

JV: Você tem alguma formação acadêmica?

LM: Atualmente curso nutrição.

 

JV: Você já começou a carreira de corredora de alto rendimento tendo assessoria especializada para te acompanhar com orientações técnicas ou foi no impulso e na vontade?

LM: De 2018 até 2020 corria sozinha. Eu já tinha o interesse de ter uma assessoria especializada, porém na época era difícil conciliar com os horários escolares. Durante a pandemia, em agosto de 2020, entrei para a primeira assessoria e tive a minha primeira experiência com uma periodização de treino.

 

JV: Qual foi sua primeira competição, que idade tinha e que classificação obteve? Nesta época você já havia estabelecido objetivos e metas para si?

LM: Minha primeira prova foi a tradicional meia das pontes. Confesso que cometi o clássico erro de já partir para distâncias maiores. A prova ocorreu em 25 de julho de 2021, na época tinha 17 anos recém completados. Eu não tinha grandes expectativas para esta prova, pela fama da sua dificultosa altimetria, não estava muito segura. Porém para a minha grata surpresa conquistei a 5º colocação do pódio, completando os 21km em 1:36:23.

(explicação: altimetria relaciona-se com estudo do relevo do terreno. diferenças de alturas entre os pontos no terreno é um dos principais itens que fazem parte do conceito de altimetria. Brasília, não é uma cidade plana, como costumam afirmar.)

 

JV: Quando e com que idade sofreu a primeira lesão e quanto tempo ficou em tratamento antes de poder voltar a correr?

LM: Eu senti a minha primeira lesão em 31 de dezembro de 2020, tinha 16 anos. Estava correndo em um sábado comum, no Parque da Cidade, o Sarah Kubistchek, e senti fortes dores ao final do treino. Dias depois tive o diagnóstico de fratura por estresse no sacro, que me deixou afastada da corrida por dois meses.

(explicação: sacro é um osso de formato irregular, localizado na coluna vertebral e composto por um conjunto de cinco vértebras fundidas)

 

JV: Ao se lesionar pensou em desistir?

LM: Na época eu fiquei muito assustada com o diagnóstico e com as dores que havia sentido, impossibilitavam até mesmo uma caminhada. Mas, desistir nunca passou pela cabeça. Estava animada para retomar o quanto antes para corrida.

 

JV: Como foi participar da competição  “Meia Maratona das Pontes”, a clássica corrida de Brasília, que nasce e termina no Pontão do Lago Sul, passando pelas três pontes sobre o Lago Paranoá e que experiência ela te agregou, já que terminou em 5 lugar, mesmo sendo início de sua carreira de corredora?

LM: Foi uma prova bem marcante para mim por ser a primeira. Não tinha experiência alguma na época e cometi diversos erros. Passei os 21km com uma nutrição inadequada, não ingeri água e carboidratos em quantidades adequadas. Como consequência tive uma desidratação severa. E a altimetria também me assustou um pouco. Porém encaro esses erros iniciais como um grande enriquecimento de experiência e aprendizado. Em qualquer área da vida, acredito que sempre devemos usar as nossas falhas como aprendizado para irmos mais longe em nossos objetivos.

JV: Foi após a competição  “Meia Maratona das Pontes” que resolveu mudar de Assessoria Especializada? O que ela agregou a você?

LM: Após a “Meia das Pontes” resolvi trocar de assessoria. Queria ir para uma assessoria mais especializada em corrida. Então em outubro de 2021, entrei para a Super Time, onde permaneci até dezembro de 2022. Foi uma experiência incrível, iniciei um treinamento mais voltado para o alto rendimento, e tive a oportunidade de conhecer e conviver com atletas muito bons. A Super Time me agregou muita experiência e maturidade na minha jornada esportiva.

 

JV: Você tem 18 anos de idade e a corrida é um esporte solitário. Como administra o fato de não ter vida social entre amigues de sua idade, não ter tempo para frequentar festas e coisas dessa faixa etária?

LM: Desde criança nunca me identifique muito com o pessoal da minha faixa etária, sempre tive mais afinidade com pessoas mais velhas, algumas pessoas próximas até brincam que eu já nasci velha. Então para mim não é sacrifício, nunca gostei de frequentar festas e vida noturna no geral. Eu acho muito mais prazeroso a minha rotina regrada de treinos e a longo prazo é a escolha mais assertiva para a minha saúde.


JV: Qual foi a melhor prova em que participou, até agora? Explique o porquê e o quanto te marcou. 

LM: Foi a Tribuna de Santos em 2022! É a prova mais favorável que temos no Brasil para fazer marca nos 10km. Eu me preparei muito para essa prova e tinha como objetivo correr o índice da Elite “A”, ou seja, dos corredores profissionais. Consegui correr para 36 minutos e 57 segundos e foi um marco para mim. Se tivessem falado para a Letícia de 2018 que um dia estaria capacitada para largar no pelotão de elite, eu não acreditaria. Por isso, sempre digo que a corrida nos ensina que disciplina e esforço nos leva a lugares incríveis.

JV: Quem são as pessoas que mais te apoiam na realização dos seus objetivos como corredora?

LM: Meu técnico e toda a equipe me apoiam muito na motivação do dia a dia e ajuda nos treinos. Minha mãe também é uma grande incentivadora, sempre me acompanha nas provas e no dia a dia de treino.

 

JV: Você tem algum ídolo no atletismo, alguém em quem se espelha?

LM: Me espelho nas melhores do Brasil como a Grazieli Zarry, Andréia Hessel, Adriana Aparecida e principalmente na Lucélia Peres, que também foi treinada pelo técnico Edilberto e construiu uma carreira de peso dentro do atletismo.

 

JV:   Com que idade estava ao participar da prova “Circuito das Estações”, de 10km, e fale-nos sobre o feito extraordinário de chegar ao mesmo tempo que o vencedor da prova masculina.

LM: A prova ocorreu no dia 3 de dezembro de 2021, e eu estava com 17 anos. Na ocasião havia sido a minha primeira prova de 10km, venci a prova completando em 40 minutos e 24 segundos.

Neste dia ocorreu um fato não muito visto nas provas de corrida, eu cheguei no mesmo tempo do vencedor masculino. Na chegada foi até um pouco confuso porque estava achando que o atleta havia desrespeitado a minha faixa de chegada, porém na verdade estávamos com a  mesma colocação. Foi uma prova em que acabei bem satisfeita, havia conseguido o meu objetivo de correr 10km na casa dos 40 minutos, mesmo com uma altimetria dificultosa. Mas, como bônus veio a primeira colocação que me deixou muito feliz.

 

JV:   Que lições de vida a corrida, o atletismo te traz? Você sente amadurecimento a cada prova e que relação há entre o “3,2,1” da largada e a chegada?

LM: A corrida me demonstra que com esforço, disciplina e muita dedicação podemos alcançar resultados acima da média que nunca havíamos imaginado. A cada fase, tanto as melhores quanto as piores, eu saio mais forte e com novas experiências. É um esporte que, assim como a vida, é feito de altos e baixos. Nem sempre vamos estar na melhor fase, mas o importante mesmo é o que vamos extrair de cada uma delas e como vamos enxergar as dificuldades.

E as provas também são grandes lições, pois é sempre um dia em que apesar de estar com o corpo treinado vamos conviver com a dor e com a cabeça pedindo para parar. É um dia em que precisamos de sorte ao nosso lado para nenhuma situação controversa ocorrer. O corpo e a mente precisam estar em sintonia para transformar o treinamento em resultado positivo. Por isto, sinto e acredito que a pessoa que larga nunca é a mesma que chega, ficamos mais fortes ao longo do caminho.

JV: Em que momento de sua trajetória, até aqui, conviveu com atletas mais experientes e o que isto te agregou?

LM: Desde que entrei na assessoria da Super Time, em outubro de 2021, até hoje sendo treinada por Edilberto Barros, tenho a oportunidade de conviver com atletas mais experientes. É de extrema importância sempre procurarmos conviver com pessoas que tem conhecimento acima do nosso, para o alcance de objetivos e metas, pois a troca de experiências sempre nos agrega muito. Acredito muito que o meio em que estamos inseridos tem grande influência em nosso resultado. Sempre devemos optar por conviver com aqueles que têm o poder de despertar a nossa melhor versão.

 

JV: Uma atleta como você vive de estabelecer objetivos e metas? Que importância as metas têm para a conquista do êxito?

LM: Não só no esporte, mas como em qualquer projeto em que desejamos ter sucesso sempre precisamos estabelecer metas e objetivos. Ter uma linha de chegada ajuda muito na motivação.

Quando o despertador tocar às 4h da madrugada, em uma manhã fria e chuvosa devemos ter em mente o motivo daquele esforço e seguir em frente, mesmo nos dias em que não houver motivação. Gosto muito da frase do maratonista Eliud Kipchoge: “Apenas os disciplinados são livres na vida, se você não tem disciplina é escravo dos seus humores e paixões”.

 

JV: Que relação há entre ser o melhor ou o pior numa prova e que impacto isto causa no ânimo de continuar?

LM: Para me avaliar, sempre levo em consideração o nível das atletas da prova. Em linhas gerais acho mais vantajoso ter uma colocação mais baixa em uma prova forte do que ser campeã em uma prova fraca. Acredito que pensando desta forma eu saio da minha zona de conforto e procuro sempre melhorar e almejar cada vez mais. Ser a pior entre as melhores é mais enriquecedor do que ser a melhor entre as piores. A zona de conforto é um lugar cruel para o alcance de objetivos.

 

JV: As pessoas que assistem vocês no pódio veem o produto acabado, mas qual é sua rotina de treinamento? Basta a vontade de correr ou o preço é alto para quem deseja o pódio?

LM: O preço é bem alto! Não só na corrida, mas como em qualquer outro esporte de alto rendimento levamos o corpo ao limite físico e mental. Tem uma frase do maratonista Vanilson Neves que diz: “A dor e o cansaço faz parte do uniforme de cada atleta”. Pode parecer clichê, retrata muito o dia a dia da rotina de treinamento. O foco e a dedicação não devem vir apenas na hora do treinamento, mas sim em todas as outras variáveis que podem prejudicar a performance, como o sono e alimentação.

A rotina é bem regrada, mesmo no meu momento atual em que o volume e intensidade estão bem reduzidos em decorrência da minha última lesão. Costumo ir dormir por volta das 21h, acordo entre às 4h e 5h da manhã e parto para a minha sessão de treinamento. Os treinos são alternados entre dias fáceis e dias duros e como complemento também realizo um trabalho de força específica voltada para corrida.

 

JV: Você já está federada? Explique o que isto significa, para quem desejar seguir seu exemplo.

LM: A partir do momento em que decidi não correr de forma recreativa e sim profissional eu me filiei a ABC (Associação Brasiliense de Corredores). É o primeiro passo para quem decide seguir uma carreira profissional dentro do esporte, fazer seu registro na federação da modalidade que pratica. Assim pode participar de competições regionais, nacionais e internacionais como atleta profissional.

 

JV: É mito ou verdade que correr envelhece?

LM: É um mito! A corrida e exercício físico no geral nos ajudam a ter uma melhor qualidade de vida e envelhecer de forma mais saudável. Um estudo publicado em 2012 na “Psychonomic Bulletin & Review” concluiu que o exercício regular ajuda a prevenir o declínio mental comum na terceira idade. Além disto, a corrida reduz o risco de câncer, libera hormônios do bem estar e ajuda no controle de peso. Agora, para usufruir desses benefícios de maneira segura é importante ter o acompanhamento de um profissional de educação física.

 

JV: Qual a importância do TEMPO, no esporte? Essa relação com o tempo é aplicável à vida como um todo?

LM: O tempo é crucial e decisivo e no esporte ele tende a ser ainda mais valioso! Já perdi colocação em prova por milésimos de segundos. O esporte demonstra que a disciplina e constância alinhada ao tempo podem nos levar a lugares incríveis. Aprendi a ser mais paciente e menos imediatista, pois na corrida o resultado vem com o tempo. Acredito que o esporte nos ensina valores aplicáveis à vida que, sem ele, demoraríamos muito mais tempo para aprender.

 

JV: Você recebe bolsa, apoio ou patrocínio de alguma pessoa física ou jurídica?

 LM: Nesse momento nenhum.

 

JV: Você já sofreu mais alguma lesão? Pensou em desistir do esporte?

LM: Após a fratura por estresse no sacro sofrida em outubro de 2020, tive uma outra em junho de 2022. Em dezembro de 2022 sofri a terceira lesão, desta vez na panturrilha e atualmente ainda estou recuperando a forma após esta última lesão. Porém desistir nunca passou pela cabeça, eu sempre tive em mente que para conquistarmos objetivos e metas o caminho não é linear, diversos desafios surgirão e devemos sempre tirar boas lições das fases ruins.

 

JV: Fale-nos sobre seu mais recente técnico e o que está agregando para te aperfeiçoar.

LM: Após ter sofrido a terceira lesão resolvi mudar de treinador. Atualmente estou sendo treinada pelo Edilberto Barros, treinador Nível 5 na World Athletics, e Doutor em Educação Física.

Edilberto já treinou grandes nomes no atletismo, como a última brasileira a vencer a São Silvestre. Estou muito animada com essa nova fase e tenho sempre em mente que para nos aperfeiçoarmos devemos sempre aprender com os melhores. Acredito que essa mudança de treinador vai trazer resultados promissores para o futuro, não poderia estar sendo melhor assessorada.

 

JV: Que real importância há, para o desenvolvimento profissional, em seguir os conselhos e orientações da equipe técnica?

LM: É de extrema importância ter uma orientação profissional. Principalmente para a corrida, que é um esporte de alto impacto, um profissional capacitado irá orientar o atleta a seguir o melhor caminho e periodizar o treinamento de forma individualizada para alcançar os objetivos.

 

JV: Qual sua meta mais ambiciosa para as próximas competições e que objetivos estabeleceu para atingi-la?

LM: Com as lesões sofridas no último ano, algumas metas ficaram comprometidas. Porém tenho como meta conseguir classificação para o Troféu Brasil. Para alcançá-la estou muito focada no treinamento, descanso e alimentação. Sempre buscando realizar com excelência todos os treinos orientados pelo meu técnico Edilberto Barros. E também tenho tido muita cautela e atenção aos sinais do corpo, para não me machucar novamente.

 

JV: Erasmo de Roterdã, um dos melhores pedagogos do mundo, diz que “conselho” não se dá a quem não o pede. Sempre gostei de pedir conselhos a quem possui experiência e cujos êxitos estão expostos na vitrine da vida. Sendo assim, que conselhos você dá a quem sonha conquistar êxitos no esporte e na vida?

LM: O principal conselho que dou é em relação á comparação. Hoje em dia temos diversos canais de corrida nas redes sociais postando treinos incríveis, pódio, acessórios caros… na minha época a corrida não era um nicho tão amplo nas redes, hoje em dia vejo tantos iniciantes se comparando com atletas que possuem anos de treinamento.

No meu ponto de vista não é uma comparação saudável, cada um tem a sua história e os seus desafios pessoais para enfrentar. Por isso sempre faço questão de compartilhar o lado ruim também. Quando sofri a segunda fratura no osso sacro fiz questão de fazer um post contando tudo que havia acontecido e como estava sendo difícil passar por aquela fase e, com isto, recebi muitas mensagens de pessoas que também estavam lesionadas e se identificaram comigo.

Todo mundo que já alcançou grandes resultados muito possivelmente também já passou por grandes dificuldades ao longo do caminho, mas esses tropeços por muitas vezes ficam escondidos. Então você, caro leitor, evite a comparação, respeite a sua história e siga firme nos treinos.

Siga no Instagram: @le_magalhaesa

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leticia.magalhaes@sempreceub.com

Sobre o autor

Formado em Direito, Pós-graduado em Política e Estratégia pela Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (ADESG) e pela Universidade de Brasília (UnB). Concluiu Doutorado em Ciências Jurídicas e Sociais na Universidad Del Museu Social Argentino, Buenos Aires-AR, em 2012 e Pós-Doutorado em Tradição Civilística e Direito Comparado pela Universidade de Roma Tor Vergata. Professor de Hermenêutica Jurídica e Direito Penal nas Faculdades Integradas do Planalto Central e de Direito Penal, Processo Penal e Administrativo em cursos preparatórios para concursos, por 19 anos, em Brasília, Goiânia, Belo Horizonte e Porto Alegre. É Palestrante. Já proferiu palestras na Universidade de Vigo-Espanha e Universidade do Minho, Braga-Portugal, sobre seu livro e, Ciências Sociais "A mulher e sua luta épica contra o machismo". Proferiu palestra na University of Columbia em NYC-US, sobre sua Enciclopédia Corruption in the World, traduzida ao inglês e lançada pela editora AUTHORHOUSE em novembro/2018 nos EUA. É Escritor com mais de 15 livros jurídicos, sociais e literários. Está publicado em 4 idiomas: português, espanhol, inglês e francês. Premiado pelo The International Latino Book Awars-ILBA em 2013 pelo romance de ficção e espionagem “O gestor, o político e o ladrão” e em 2018 mais dois livros: A novela satírica, Sivirino com “I” e o Deus da Pedra do Navio e o livro de autodesenvolvimento “Obstinação – O lema dos que vencem”, com premiação em Los Angeles/EUA. Seu livro de poemas “Rasgos no véu da solidão”, em tradução bilíngue português/francês foi lançado em junho/2018 na França. Eleito em 17/11/2018 para o triênio 2019/2021, Diretor Jurídico do SINDESCRITORES (Sindicato dos Escritores do Distrito Federal), o primeiro e mais antigo Sindicato de Escritores do Brasil.

Judivan J. Vieira
Procurador Federal/Fiscal Federal/Federal Attorney
Escritor/Writer - Awarded/Premiado by ILBA
Palestrante/Speaker/Conferenciante

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