#ÉFOCOÉNOTICIA

Hepatites virais: um alerta constante

Instituída pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a data 28 de julho é conhecida como o Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais, que busca chamar atenção para a necessidade de prevenção contra as doenças. Somente entre 1999 e 2018, o Ministério da Saúde recebeu 632.814 notificações no Brasil. No período, a hepatite com mais registros foi a do tipo A, com 233.027 casos, seguida pela C com 228.695.

As hepatites se caracterizam como uma infecção que atinge o fígado, causando alterações leves, moderadas ou até graves. Na maioria das vezes, são silenciosas. Entretanto, os sintomas podem se manifestar de diversas formas, como por exemplo, cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.

De acordo com o Ministério da Saúde, no Brasil, as hepatites virais mais comuns são causadas pelos vírus A, B e C. Existem, também, com menor frequência, os vírus D e E, sendo a última encontrada com maior facilidade na África e na Ásia.

A hepatite C é a mais agressiva para a saúde humano e acaba se tornando crônica em 75% dos casos. “No início, a doença não passa de uma pequena inflamação hepática, mas que, progressivamente, pode evoluir para uma fibrose que, se não tratada, leva à cirrose hepática E, consequentemente, a um câncer de fígado. Cerca de 30% dos portadores deste vírus correm risco de evolução para uma doença hepática avançada”, alerta João Bosco, médico imunologista, sócio-fundador da Genomika Einstein.

Para tornar o tratamento da hepatite C mais assertivo, o laboratório Genomika Einstein realiza o HCV Genotipagem. O teste se torna necessário porque nem todas as pessoas apresentam respostas satisfatórias às terapias normalmente utilizadas. Isso acontece porque o vírus causador da doença, o HCV, possui genótipos diferentes, nomeados de 1 a 6  e subclassificados em subtipos.

Os HCV de genótipo 1 estão ligados a um prognóstico desfavorável, além de apresentarem pior resposta ao tratamento, enquanto os vírus dos tipos 2 e 3 apresentam melhor resposta aos medicamentos. “Por este motivo, o tratamento de pacientes com genótipos 2 e 3 pode ser feito por apenas 6 meses, dependendo da carga viral, enquanto os pacientes com genótipo 1 devem ser sempre tratados por 1 ano”, conclui o especialista. Identificar o tipo exato do vírus pode ajudar a guiar um tratamento mais seguro e eficiente.

Fonte: Dupla Comunicação

Foto: Divulgação

Sobre o autor

A oposição é necessária para avaliar a gestão, mas é importante distinguir entre oposição legítima e politicagem, que busca causar problemas e confundir a população. É preciso ficar atento para não cair nesse jogo manipulador.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *