Mais um ano inicia-se e é tempo de renovar. Apesar dos percalços enfrentados pelo Governo Federal para a aprovação do orçamento e do corte de gastos para 2025 é visível a preocupação do Governo no que tange a extrapolação dos gastos públicos.
Analistas de mercado e economista têm criticado bastante a política keynesiana do Governo Lula cujos fundamentos não fazem sentido sobretudo em uma economia que já se encontrava aquecida antes mesmo da materialização das medidas de expansão de renda por meio de programas sociais de concessão de renda – Pé de Meia, Bolsa Família etc.- os efeitos foram sentidos nos indicadores econômicos.
A atividade econômica apresentou uma expansão surpreendente de mais de 2 p.p. e junto com ela veio também a aceleração da inflação cravado em 4,71% em 2025, acima da meta da inflação. A pressão futura de mais uma vez elevar a taxa SELIC é real e justificada de modo que se possa segurar a expansão continuada dos preços em 2025.
Esse tensionamento perdurará ao longo de 2025 uma vez que em ano pre eleitoral a ideia é adotar medidas que caiam no gosto do eleitor e o governo não poupará esforços para emplacar novamente a candidatura do partido atual.
Deixar para o contribuinte pagar essa farra de gastos públicos para o próximo Governo não é justa e também não justifica a adoção de medidas que contornem a Lei de Responsabilidade Fiscal. É importante que haja equilíbrio e bom senso na condução dos gastos públicos de modo que se possa construir um cenário promissor e de crescimento econômico equilibrado.
apesar de estamos em um Ano Novo, as perspectivas da economia brasileira não são inteiramente sombrias mas inspira cautela e observação continuada da execução dos gastos públicos caso contrário não teremos de fato um Ano Novo mas sim um Ano permeado com problemas já vivenciados no passado em outros Anos anteriores.