As eleições no Recife, demostra através dos números a realidade do desejo da
população em busca de uma nova liderança politica, ou melhor, em busca de novas
representações politicas, não só na capital pernambucana bem como no estado, o recado
está nos números registrado nas urnas, pelo voto.
O cenário politico do litoral ao sertão exige mudança, dos atuais e inaceitáveis prefeitos que perderam as eleições e que agora representam apenas a oligarquia do governo do estado, que passaram a desejar a perpetuação do poder, nestas eleições começam a desmoronar, a verdade dos números em Recife é simples de se analisar, a candidata Marilia que representava a mudança obteve 348.126, ou seja, 43,73%%, somando o voto de Marilia, com os votos brancos 30.505 , mais os votos nulos 80.267 e os de abstenções que foi 246.010, fortalecem tal análise. “Abstenção é o ato de se negar ou se eximir de fazer opções políticas”.
Abster-se do processo político é visto como uma forma de participação passiva, também
é importante ser analisada, pois ao se referir à abstenção eleitoral, percebe-se que o
eleitor não aceita o grupo politico dominante.
Neste contexto é possível enxergar um quantitativo de 704,908 pessoas em Recife insatisfeitas com o grupo dominante que vem se perpetuando no poder em nosso Estado. Ainda é muito cedo para conclusões relacionadas às eleições governamentais, no entanto percebe-se que o governo do estado perdeu as eleições em diversas prefeituras, uma queda significativa do seu poder oligárquico que vem mantendo.
“Oligarquia é o regime político em que o poder é exercido por um pequeno grupo de pessoas, pertencentes ao mesmo partido, classe ou família”. Sendo assim nobres leitores, o resultado das eleições no Recife demostram que a maioria da população apontou que deseja mudanças, na democracia devemos respeitar os resultados de uma eleição seja qual for, na verdade podemos até traçar um paralelo semelhante ao que a esquerda fez com o resultado das eleições presidenciais, e olhem que em termos de números entre as eleições de 2020 no Recife e a que envolveu as eleições presidenciais, existe muita diferença, o certo é que o candidato eleito no Recife para prefeito, não tem muito que esbanjar, foi eleito sem duvida alguma com um número expressivo, mas um número muito maior não o desejava como prefeito, ao ponto de recusar comparecer as urnas, outros o rejeitaram também formando o couro dos nulos e outra parcela de eleitores compondo os votos brancos.
A derrota da oligarquia defendida pelo governo, também revela que a população do grande recife não suporta mais a situação em que o estado se encontra, com números assustadores de homicídios, falta de hospitais, ou seja, uma péssima gestão em todas as secretarias, na área da saúde chega a ser comprovada e agora ratificada com as incoerências na divulgação dos casos de covid, onde a causa de tantas mortes se inicia no carnaval, nos eventos do inicio do ano em que o governo manteve nosso estado entregue a contaminação, com festividades aglomerarias, com todo respeito aos foliões dentre estes
os do Galo da Madrugada.
Ainda teremos muito a comentar, no momento ao observarmos o verdadeiro resultado das eleições em Recife, à conclusão que se chega é que o povo urge por mudança, a expectativa é que surja uma esquerda forte, que tragam confiança a sociedade e que façam a credibilidade do nosso estado e da nossa capital voltar a ser significativa no nordeste.