Hoje, o santo evangelho nos faz mergulhar no momento da anunciação do anjo Gabriel a Maria.
Que belo encontro! Que dialogo incomparável!
Que belo é ver um Anjo comunicando a uma criatura, que Deus a tinha escolhido para a maior de todas as missões confiadas pelo Altíssimo a um ser humano! Sim, Gabriel desceu do céu para anunciar a uma Virgem escolhida por Deus, que ela conceberia e daria à luz um filho, sem participação de um homem, e que esse filho seria o próprio Deus encarnado, feito homem para salvar o povo dos seus pecados.
Pois bem, quando Gabriel dela se aproximou, dos seus lábios angelicais saiu a mais bela de todas as saudações que alguém já tinha ouvido nesta terra:”Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!”
Que bela saudação! Que bem merecida saudação!
Graças a Gabriel, uma significativa porção do povo de Deus saúda Maria assim.
Nós, os cristãos católicos, desde cedo, aprendemos a repetir as palavras do anjo Gabriel e as palavras de Isabel, prima da Virgem, palavras que refletem o significado daquela que se tornou a mãe do Senhor.
E, a bem da verdade, sentimo-nos muito felizes por rezar à Mãe de Deus da mesma forma que o anjo a saudou e com as palavras inspiradas por Deus a Isabel, pois não podemos deixar no esquecimento os momentos tão sublimes dos primeiros tempos da história de nossa salvação.
E digo mais: como podemos ousar não ter por ela os mesmos sentimentos que tiveram o anjo Gabriel e Isabel?
Nada mais justo do que lembrar a todos o significado daquela que carregou em seu ventre o Filho do Altíssimo, que dele cuidou, amamentou e que a Ele se uniu na amarga paixão.
Por isso, o evangelista Lucas fez questão de registrar o papel fundamental de Nossa Senhora no projeto salvífico da humanidade. O que ele escreveu nos faz enxergar a grandeza da Virgem filha de Sião:”Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo! Não tenhas medo, Maria, porque encontraste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus”.
Não se pode, pois, entender a história da salvação sem olhar para onde tudo começou. Mas, infelizmente, alguns tentam fazer isto, alguns tentam excluir Maria de uma história que não poderia ter acontecido sem o “sim” que ela deu a Deus.
Oh! Perdoa, Senhora, a tamanha ignorância de alguns! Perdoa tão grande ingratidão da parte de alguns!
Dos nossos corações, porém, ó Santa Mãe de Jesus, recebe o nosso reconhecimento, o nosso amor e gratidão!
Oh! Que bela és, Maria!
Que formosa és, Rainha do céu e da terra!
Feliz és Tu, Mãe admirável, pois acreditaste em tudo o que te foi prometido por Deus!
E foi exatamente por isso, bondosa Senhora, que Isabel proclamou a tua grandeza, dizendo:”Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar?”
Pois bem, espero que possamos refletir se estamos sendo justos para com a Santa Mãe de Deus, e se estamos honrando-a como devemos honrá-la.
Amá-la, saibam todos, é uma honra devida ao próprio Deus, pois foi Ele quem a criou e a cumulou de bens.
Portanto, passemos o dia pensando em Jesus e Maria! Permitamos também que Nossa Senhora conduza os nossos corações para o coração de Jesus!
Salve, Rainha do céu e da terra! Salve, Rainha, dos nossos corações! Salve, bendita entre todas as mulheres da terra! Salve, ó Rainha dos anjos e dos Santos!
Rogai por nós, Santa Mãe de Deus, para que sejamos dignos das promessas de Cristo.
Evangelho do dia comentado por Padre Dennys (Lc 1,26-38)
#FOCONAFONTE – Paulo Guedes