Segundo informações do Ministério da Saúde, o acidente vascular cerebral (AVC) é a segunda causa de morte mais comum no Brasil. Foram cerca de 100 mil mortes e 212 mil internações durante o ano de 2015 em decorrência da doença. O Dia Mundial do AVC, celebrado anualmente no dia 29 de outubro, é o momento de reforçar a consciência da população acerca dessa enfermidade.
São muitas as variáveis que podem fazer com que uma pessoa sofra um AVC. Mas, de acordo com Renata Azevedo, médica neurologista do Hospital Santa Joana Recife (SJR), é possível definir fatores que fazem com que as pessoas tenham uma propensão maior à doença. “Os pacientes de maior risco são aqueles que fazem parte da população idosa. Pessoas diabéticas, com colesterol alto, hipertensão ou que fumem também apresentam maiores chances de ter um AVC”, afirma a médica.
No caso de um AVC, a rapidez no atendimento pode fazer toda a diferença na recuperação do paciente ao estado pleno de saúde. “Dependendo do local do cérebro em que acontecer o AVC, e também do tamanho da área atingida, é possível recuperar o paciente de maneira completa, sem deixar sequelas”, afirma Renata Azevedo. Para isso, um fator importante é saber identificar quais são os indícios de um AVC. Entre os sintomas mais comuns, estão: dormência ou fraqueza muscular no rosto, dificuldade de fala, tontura (ou vertigem), súbita perda de visão e sensação de formigamento.
A recomendação é de que, para evitar a ocorrência de um AVC, sejam adotados hábitos saudáveis. De acordo com Renata Azevedo, “uma alimentação balanceada, aliada à prática de exercícios físicos e controle de colesterol e diabetes, é algo que pode ajudar muito no combate à doença”.
Por: Pedro Maximino – Dupla Comunicação
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