A segurança pública no Brasil é uma questão de extrema importância e preocupação para os brasileiros. Infelizmente, a insegurança é uma realidade nos quatro cantos do país, tornando-se uma das maiores assombrações enfrentadas pela população. É evidente que essa questão não recebe a devida atenção por parte do sistema judiciário, que parece amenizar cada vez mais o direito do cidadão de ir e vir. Nos últimos anos, chegou-se ao ponto de defender a necessidade de armar o cidadão como forma de autodefesa, transferindo assim a responsabilidade para o indivíduo.
Uma análise mais aprofundada revela que o número de policiais reduziu drasticamente, enquanto as intervenções do poder público nas ações contra os desmandos da segurança pública foram mínimas. É essencial rever as estratégias que deram certo no passado e que foram abandonadas, pois a justiça parece ter parado no tempo, resultando na perda de direitos e autoridade das forças policiais responsáveis pela segurança nos estados e no país.
Além disso, nos últimos anos foram criados mecanismos que iludem o cidadão com falsos benefícios. Um exemplo disso são as câmeras de vigilância espalhadas pelo país. Embora sejam capazes de identificar ações criminosas, muitas vezes a polícia demora horas para chegar ao local, concedendo tempo suficiente para que os criminosos escapem impunes. Os bandidos já não se preocupam mais com as câmeras, chegando ao ponto de zombarem delas.
Os presídios também se tornaram um problema grave. Para alguns criminosos, eles se tornaram verdadeiros “spas”, onde saem mais fortes e até mesmo com dinheiro no bolso. Enquanto isso, cidadãos que não cometeram crimes sofrem com a falta de comida e precisam esperar anos para receber uma aposentadoria mínima. É urgente uma reforma na segurança pública brasileira, um projeto que garanta a proteção dos cidadãos e combata a impunidade, além de proporcionar um sistema prisional eficiente e justo.
