O DONO DA HISTÓRIA: William Douglas, juiz federal, 53 anos, Niterói, RJ
Foram seis reprovações. Eu tinha tentado os concursos de oficial de justiça, juiz, defensor público e promotor. Havia dedicado um ano exclusivamente ao estudo até que, finalmente, consegui o primeiro cargo público: analista judiciário do Tribunal Regional Federal do Rio de Janeiro (TRF-RJ). Nele, fiquei apenas oito meses. Até que com 23 anos me tornei o delegado mais jovem do estado. A carreira na delegacia durou só cinco meses. Fui aprovado para a Defensoria Pública onde fiquei por três anos, até me tornar, aos 25 anos, o segundo juiz federal mais novo do país.
Aprendi muito com as minhas reprovações. Notei que muitas pessoas que eram consideradas inteligentes, capacitadas e com boas condições financeiras não eram aprovadas. Ao mesmo tempo, vi candidatos que tinham vários empregos e passavam por dificuldades conquistarem suas vagas no serviço público. Conclui que o sucesso em um concurso depende muito mais do empenho do que da situação financeira ou até mesmo da inteligência.
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