#JABOATÃODOSGUARARAPESÉFOCO DR JUDIVAN VIEIRA

DA GENIAL ADA LOVELACE AOS ROBÔS DE KAREL KAPEK

Direto de Brasília, DF

 

TI, A DEVORADORA DE PROFISSÕES

Presentemente, com a evolução galopante da tecnologia o uso de computadores se tornou cada vez mais comum.

Os propósitos podem variar da edição de textos, jogos ou atividades mais complexas como programação, engenharia e segurança de dados.

Entretanto, o computador ainda está limitado realizar tarefas que lhe são determinadas pelos humanos. Para ele conseguir entender o que você fala e  exista interação entre homem e máquina é que são desenvolvidas linguagens de programação.

Tudo nasceu do problema com as tabelas usadas na navegação para orientar navios nos oceanos. Erros de cálculo feitos por humanos desorientavam navios, causavam mortes e prejuízos à marinha de guerra e mercante.

Charles Babbage inventou o primeiro computador pensante da história, mas quem percebeu sua utilidade e importância foi a genial matemática e escritora inglesa Augusta Ada Byron King, filha do poeta inglês Lord Byron e passou a ser conhecida como condessa ADA LOVELACE.

Babbage era amigo da nata científica inglesa. Pessoas como Charles Darwin frequentavam sua casa. Em junho de 1833 ele dá uma festa e convida Michael Faraday e outros membros da elite científica. Entre os convidados estava ADA BYRON. Esse encontro mudaria a história. Ela tinha somente 17 anos e ao ver a máquina de Babbage ficou encantada. Foi ela que percebeu a utilidade universal daquela invenção.

Após anos de amizade e correspondência foi Ada Lovelace a responsável por ampliar o campo de visão tecnológica de Charles Babbage. Ele pensava sua máquina para resolver complexos problemas matemáticos, mas ADA percebeu que ela poderia resolver outros problemas complexas caso tivesse um programa lógico, fosse no campo musical ou na álgebra e outras tarefas lógicas e matemáticas.

Ada Lovelace anteviu o futuro e compreendeu que aquela máquina poderia ser uma MENTE SINTÉTICA, o primeiro programa de computador da história e sugeriu a Babbage colocar a máquina em um corpo mecânico. Ada Lovelace morreu em 1852 e Babbage em 1851 sem encontrarem a solução para resolver tal dilema, o que viria a ocorrer muito tempo depois com outros gênios do Vale do Silício, como Steve Jobs e Steve Wozniak, fundadores da Apple.

Passaram-se 50 anos desde a morte de Babbage até que em Praga, capital da República Tcheka, um dramaturgo chamado Karel Kapek queria apresentar uma peça de teatro em que dois homens mecânicos contracenavam no palco. Uma vez mais, o problema é que Karel não sabia que nome dar a essas representações mecânicas da imagem de seres humanos.

Karel Kapek “torrou” o cérebro em busca do nome adequado para suas máquinas autômatas. Então, ele lembrou que seu irmão Josef Capek era genial como escritor, poeta e pintor. Ao invés de sentir ódio ou inveja do irmão de sucesso, como é de costume entre os que têm os mesmos laços sanguíneos, Karel correu para Josef e pediu-lhe ajuda.

Josef Capek estava pintando uma tela quando seu irmão Karel chegou e disse precisar de um nome para os “homens sintéticos” de sua nova peça teatral e contou que na peça o papel deles era se rebelarem contra seus soberanos humanos.

Josef parou por um momento, pensou e lembrou da palavra eslava “ROBOTA”, usada para descrever trabalho escravo. Então, Josef disse ao irmão Karel: – Chame-os de robô!

Os robôs RUR

 

A peça de teatro recebeu o nome de “RUR – ROBÔS UNIVERSAIS DE RUSSUM” e foi um sucesso tão grande que a palavra se tornou universal, enraizando-se na cultura popular. Era a (TI) pavimentando a interminável estrada do progresso.

Então, a grande pergunta a partir de 1920 era: como fazer um robô pensar por si? Como torná-lo à imagem e semelhança humana?

 

Continua…

Sobre o autor

Formado em Direito, Pós-graduado em Política e Estratégia pela Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (ADESG) e pela Universidade de Brasília (UnB). Concluiu Doutorado em Ciências Jurídicas e Sociais na Universidad Del Museu Social Argentino, Buenos Aires-AR, em 2012 e Pós-Doutorado em Tradição Civilística e Direito Comparado pela Universidade de Roma Tor Vergata. Professor de Hermenêutica Jurídica e Direito Penal nas Faculdades Integradas do Planalto Central e de Direito Penal, Processo Penal e Administrativo em cursos preparatórios para concursos, por 19 anos, em Brasília, Goiânia, Belo Horizonte e Porto Alegre. É Palestrante. Já proferiu palestras na Universidade de Vigo-Espanha e Universidade do Minho, Braga-Portugal, sobre seu livro e, Ciências Sociais "A mulher e sua luta épica contra o machismo". Proferiu palestra na University of Columbia em NYC-US, sobre sua Enciclopédia Corruption in the World, traduzida ao inglês e lançada pela editora AUTHORHOUSE em novembro/2018 nos EUA. É Escritor com mais de 15 livros jurídicos, sociais e literários. Está publicado em 4 idiomas: português, espanhol, inglês e francês. Premiado pelo The International Latino Book Awars-ILBA em 2013 pelo romance de ficção e espionagem “O gestor, o político e o ladrão” e em 2018 mais dois livros: A novela satírica, Sivirino com “I” e o Deus da Pedra do Navio e o livro de autodesenvolvimento “Obstinação – O lema dos que vencem”, com premiação em Los Angeles/EUA. Seu livro de poemas “Rasgos no véu da solidão”, em tradução bilíngue português/francês foi lançado em junho/2018 na França. Eleito em 17/11/2018 para o triênio 2019/2021, Diretor Jurídico do SINDESCRITORES (Sindicato dos Escritores do Distrito Federal), o primeiro e mais antigo Sindicato de Escritores do Brasil.

Judivan J. Vieira
Procurador Federal/Fiscal Federal/Federal Attorney
Escritor/Writer - Awarded/Premiado by ILBA
Palestrante/Speaker/Conferenciante

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