Segundo a CNC o dado ficou em 24% após levantamento em todas as capitais do país e suas respectivas regiões metropolitanas
A poucos dias da abertura oficial da Copa do Mundo da Rússia, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) divulgou a expectativa de consumo das famílias brasileiras para o campeonato mundial de futebol. Após levantamento em todas as capitais do país e suas regiões metropolitanas, a entidade revelou que 24% das famílias apresentaram intenção de consumir itens relacionados com o evento. No entanto, se compararmos com o índice de 2014, percebemos que a porcentagem foi tímida diante dos 50,1% apresentados na última copa.
De acordo com o levantamento, os produtos mais procurados deverão ser alimentos e bebidas, registando 9,9%, itens de vestuário masculino, feminino e infantil, com 7,5%, e aparelhos televisores, representando 4,3%. Em todos esses casos as intenções estão menores do que as apresentadas na Copa passada com 21,5%, 14,3% e 13,3%, respectivamente. Em Pernambuco, o cenário apresentou algumas variações em comparação com o nacional.
“Em Pernambuco a proporção dos que vão festejar a Copa do Mundo 2018, através do consumo de algum bem ou serviço ligado a festividade, é de 35,1%. O valor é superior ao registrado para o Brasil, que foi de 24%, e aponta uma população com o nível de consumo mais aquecido. A maioria informa um gasto médio de até R$ 200,00 reais, os produtos mais apontados para compra foram vestuários, televisores, alimentação e bebidas. A preferência também é pelo pagamento à vista e por assistir os jogos em seus respectivos domicílios, que é uma escolha mais barata, reflexo de uma população que recebeu uma educação financeira forçada com a crise e vem mostrando uma elevação na qualidade do consumo, o tornando mais consciente e menos impulsivo”, esclarece o economista da Fecomércio-PE, Rafael Ramos.
Diante desse quadro, a pesquisa apontou também que no cenário nacional o domicilio deverá ser o local predominante para consumo de produtos voltados para alimentação e bebida . A pesquisa avaliou as intenções quanto ao local de consumo e a maior parte dos entrevistados com intenção de realizar esses gastos, registrado por 53,2%, pretende fazê-lo no domicílio. Já 18,8% foram voltados para o consumo em bares e restaurantes e os 28% restantes apresentaram não ter diferença significativa quanto ao local de consumo de alimentos e bebidas.
Por: Mariane Monteiro – Dupla Comunicação