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Conquista: Mulheres são maioria no ensino superior 

O Dia Internacional da Mulher, comemorado no dia 8 de março, soma a cada ano um capítulo de conquistas, crescimento e empoderamento da mulher na atual sociedade, principalmente no setor da educação. A liderança feminina é uma potência na Wyden. O grupo tem se tornado cada vez mais plural e diverso, em todos os níveis. Nada melhor então do que celebrar uma data tão marcante como o Dia da Mulher para fazer algumas reflexões sobre o mercado de trabalho, a igualdade salarial, a visibilidade feminina, entre tantos outros temas que batem diariamente à nossa porta. Quantas empresas efetivamente investem nisso? Quantas pessoas têm atenção em destacar, apoiar e ouvir mulheres?

 

 

No Brasil, mesmo antes das lutas internacionais pelo reconhecimento de direitos em Nova York (1908) e na Rússia (1917) em busca da redução das jornadas de trabalho, salários melhores e direito ao voto, as mulheres já lutavam por conquistas na educação. Em 1827 as meninas foram liberadas para frequentarem a escola primária e em 1879 elas conquistaram o direito ao acesso às faculdades.

 

Em meio a tantas conquistas ocorridas ao longo dos anos, hoje, no setor da educação, a realidade é que as mulheres vêm ocupando seus respectivos lugares dentro das maiores referências de ensino superior no Brasil e no mundo.

 

Segundo Censo da Educação Superior 2020, elaborado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e pelo Ministério da Educação (MEC), o público feminino é maioria no Ensino Superior brasileiro. Em 2020, 838.152 mulheres ingressaram em uma universidade e 518.339 concluíram a graduação. Os homens, por sua vez, 668.996 tiveram acesso ao curso superior e apenas 359.890 se formaram.

 

Algumas histórias são inspiradoras e na Wyden o que não falta são mulheres que ocupam lugar de liderança, que brilham e inspiram pelo exemplo. Érika Machado, professora gestora de uma das unidades da Wyden no Nordeste saiu da zona de conforto. “Eu encarei uma mudança de Angra dos Reis para Pernambuco. Em Angra eu estava numa unidade da Estácio que é bem menor. Mãe de duas 2 filhas adolescentes, recebi o desafio de gerir uma nova instituição em uma cidade com outra realidade cultural”, conta.

 

Erika ainda ressalta que o início em uma nova cidade foi tenso e complicado. “Eu me questionava se valia a pena fazer com que os limites da carreira ultrapassassem os limites da vida pessoal”, afirma. Mas, com muita destreza, toque feminino, forte intuição e incentivos vindos dos seus líderes, ela se reinventou e mostrou sua competência e inteligência emocional para vencer desafios e quebrar estereótipos.

 

“Consegui quebrar paradigmas e, em termos de resultado, conseguimos reverter os gargalos e fortalecer a motivação e engajamentos dos docentes e administrativos”, contou ela.

 

Carla Sena, gestora de uma unidade da Wyden na região Norte, também enfrentou desafios para chegar onde está. “Há 15 anos fiz uma mudança de carreira e ingressei no mercado de educação. De lá pra cá, fico feliz do quão assertiva eu fui nessa escolha. Foi preciso arriscar, mudar e me dedicar, porque mudar de carreira nunca é fácil, mas hoje é muito difícil me imaginar em outro segmento. Todos os dias na educação temos a oportunidade de fazer algo diferente. Todos os dias vejo candidatos se matricularem, alunos se formarem e vidas se transformarem, todos os dias continuo me emocionando com histórias de vidas de quem arriscou lutar pelo sonho de uma graduação e de se tornar um profissional melhor. Mudar é um ato de coragem e nem sempre será um processo rápido, pois a direção é mais importante que a velocidade”.

 

Para a professora Maria das Graças, Pró-Reitora de uma das unidades Wyden no Nordeste, o acesso ao ensino superior está crescendo e o mercado de trabalho está mudando, principalmente com a participação das mulheres como maioria no setor da educação superior. “É uma dinâmica que vem sendo acompanhada pelas empresas e demonstra esse avanço feminino em busca de grandes vitórias”, completa a gestora.

 

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE (2022) mostra que as mulheres têm avançado muito em relação à sua participação em atividades produtivas, acesso a recursos, à educação e à tomada de decisão. Hoje, além de se destacarem na graduação, as mulheres também são a maioria nos cursos de Pedagogia (92,5%); Serviço Social (89,9%); Nutrição (84,1%); Enfermagem (83,8%); Psicologia (79,9%) e Fisioterapia (78,3%).

Contudo ainda há muito o que se avançar. Na vida pública e nos cargos gerenciais as mulheres ainda são minoria. Segundo o IBGE (2019), no Brasil, 62,6% dos cargos gerenciais eram ocupados por homens e 37,4% pelas mulheres em 2019.

 

“A mulher tem conquistado o seu espaço e isso é o mais importante. A presença feminina em todos os setores da sociedade cresce a cada ano e na educação não é diferente. E continuamos seguindo, buscando conhecimento, oportunidade e igualdade”, finaliza Maria das Graças.

 

“A Wyden valoriza a participação feminina dentro dos cargos de liderança. Milhares de mulheres trabalham nas nossas unidades pelo país e milhares de alunas já se formaram conosco.  Existem muitas barreiras no mercado de trabalho, mas o nosso grupo tem contribuído para que elas sejam cada vez menores. Nós, da Wyden, também acreditamos que educação e transformação são nomes femininos”, destaca Sabrina Petrola, Gerente de Ensino da Wyden.

 

Sobre o autor

A oposição é necessária para avaliar a gestão, mas é importante distinguir entre oposição legítima e politicagem, que busca causar problemas e confundir a população. É preciso ficar atento para não cair nesse jogo manipulador.

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