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Cochilar no trabalho pode? Incorporadora oferece redário e colchonetes para descanso de colaboradores

Foto Ilustrativa

Estudo aponta que pequenos cochilos, de até 40 minutos, reduziram significativamente os sinais de estresse e fadiga em homens fisicamente ativos. Também melhorou a atenção e desempenho físico deles

Quem nunca sentiu aquele sono pesado logo após o almoço, que atire a primeira pedra! A condição, que é totalmente normal, pode ser influenciada por diversos fatores, dentre eles, a ingestão de alimentos gordurosos e o aumento do fluxo sanguíneo depois da principal refeição do dia. Especialistas dizem que grande parte da população sente uma baixa energética logo depois de comer.

Um estudo da Universidade de Manchester, da Inglaterra, aponta que, após nos alimentarmos, o cérebro entra em modo descanso. Segundo a pesquisa, essa mudança ocorre porque a glicose presente nos alimentos retira a necessidade de manter o corpo em alerta para o recebimento da substância. Dessa forma, quando a fome vai embora, após nos alimentarmos, os sinais enviados ao cérebro para nos manter em alerta são interrompidos, deixando o corpo sonolento e em estado de descanso.

Foi justamente respeitando a fisiologia do organismo que uma construtora, em Goiânia, propôs a criação de um espaço dedicado ao cochilo. Além de diversos colchonetes, a GPL Incorporadora disponibilizará, em breve, um redário, para que os colaboradores possam tirar aquela sonequinha durante o intervalo, que tem 1h.

“Essa soneca realmente faz a diferença no dia deles. O expediente começa muito cedo, às 7h, então, no intervalo do almoço é natural o corpo precisar de descanso. Depois desse momento, eles voltam com as energias renovadas para o trabalho”, explica a coordenadora de de segurança do trabalho e ações sustentáveis na GPL Incorporadora, Danielle Alves dos Santos.

O tempo é suficiente para o almoço e para a sesta, já que segundo Sleep Foundation dos EUA, o recomendado para a soneca é 20 minutos. Um estudo realizado por cientistas da Alemanha, Canadá e Tunísia, publicado na revista Physiology & Behavior, aponta que esses pequenos cochilos, de no máximo 40 minutos, reduziram significativamente os sinais de estresse e fadiga em homens fisicamente ativos. Também melhorou a atenção e desempenho físico deles.

Descanso merecido

Trabalhando há apenas dois meses na GPL, o serralheiro João Floriano conta que é normal ter um tempo de descanso após o almoço. A novidade para ele fica por conta da estrutura oferecida na obra, que o surpreendeu positivamente.

“Normalmente, na hora do almoço, a gente come até mais rápido para aproveitar e dar um cochilo, é normal ter esse tempo. Mas eu nunca tinha visto um lugar oferecer colchonete, esse espaço todo preparado e confortável para que a gente possa dormir nesse intervalo. Estou achando bom demais”, afirma ele.

Já o pedreiro Delvanio Bispo celebra a possibilidade de ter um lugar apropriado para o período de descanso. “A gente chega muito cedo na obra, né? Então, alguns minutinhos que conseguimos aproveitar depois do almoço, já fazem toda diferença. Depois do cochilo a gente consegue voltar mais animado pro trabalho e segurar melhor até a hora de ir embora”, reforça.

Bem-estar

De acordo com a coordenadora de de segurança do trabalho e ações sustentáveis na GPL Incorporadora, Danielle Alves dos Santos, a ideia de investir em ações e ferramentas que aumentem o bem-estar no ambiente laboral, faz os colaboradores se sentirem mais acolhidos durante a rotina, o que reflete em resultado.

“O horário de almoço dos colaboradores é o momento onde eles realizam suas refeições e aproveitam para descansar, se desligar um pouco do trabalho. Tentamos proporcionar a todos nessa 1 hora de descanso, espaços que sejam agradáveis, tanto para dormir, em que oferecemos colchonetes, quanto os espaços interativos, para os que preferem realizar atividades e/ou brincar. Neste espaço, disponibilizamos mesas de ping-pong (tênis de mesa), damas, dominós, ambientes que eles conseguem se distrair de suas atividades laborais e se divertir”, afirma ela.

Sobre o autor

A oposição é necessária para avaliar a gestão, mas é importante distinguir entre oposição legítima e politicagem, que busca causar problemas e confundir a população. É preciso ficar atento para não cair nesse jogo manipulador.

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