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Cidade de Belo Jardim tem primeiro ciclo de abastecimento com água do rio São Francisco

Os moradores do município  de Belo Jardim, no Agreste pernambucano, estão comemorando  o primeiro ciclo de distribuição de água do Rio São Francisco, sem interrupção, por meio do  sistema integrado de abastecimento  da Adutora do Agreste-Moxotó. Desde o início dos testes, o governador Paulo Câmara  tem acompanhado  sistematicamente o andamento dos trabalhos dos  técnicos da Companhia Pernambucana de Saneamento- Compesa entre as cidades de Pesqueira e Belo Jardim. “O governador solicitou o trabalho  em tempo integral, nos últimos 30 dias, para agilizar a chegada da água em Belo Jardim”, ressalta o presidente da Compesa, Roberto Tavares.

 Desde o fim de semana, não houve qualquer registro de vazamentos na adutora, que são intercorrências normais durante os testes operacionais de um novo sistema de abastecimento,  garantindo a distribuição de água para todos os bairros da cidade. Belo Jardim é a terceira cidade do Agreste a receber água da Transposição pela Adutora do Agreste. Arcoverde e Pesqueira já estão sendo abastecidas pelas águas do Velho Chico

 Desde o início dos testes, foi intenso o trabalho para estabilizar o novo  sistema. Durante esse período houve algumas paralisações necessárias para consertos de vazamentos, de grande porte, que ocorreram ao longo dos 80 quilômetros de adutora. “No último domingo, 17, começamos a abastecer ininterruptamente Belo Jardim. Estamos confiantes de que agora o sistema esteja estabilizado, o que permitirá divulgarmos, em breve, um calendário de abastecimento para a cidade”, afirmou  Roberto Tavares.

 O sistema está operando com sua capacidade máxima para Belo Jardim, que é de 175 litros, por segundo. A água da Transposição do Rio São Francisco era bastante esperada pelos 76 mil moradores da cidade, uma vez que a cidade sofre com escassez de água e está com Barragem do Bitury (que atendia o município) em colapso. O próximo passo será abastecer os municípios de Sanharó, Tacaimbó e São Bento do Una que também enfrentam uma severa falta d’água por causa da estiagem que castiga a região.

A iniciativa de antecipar a utilização da Adutora do Agreste com água do Rio São Francisco  e oferecer segurança hídrica aos municípios da região partiu do governador Paulo Câmara, que determinou à Compesa a construção da Adutora do Moxotó, uma obra que teve investimento da ordem de R$ 85 milhões por meio da parceria entre o Governo do Estado e o Ministério da Integração Nacional. A água é captada na Barragem do Moxotó, no Eixo Leste da Transposição,  e segue por 70 quilômetros de adutora até a Estação de Tratamento de Água (ETA), de Arcoverde. Nesse ponto, há a interligação com a Adutora do Agreste. Cerca de 400 mil pessoas serão beneficiadas nos municípios de Arcoverde, Pedra, Venturosa, Pesqueira, Alagoinha, Belo Jardim, Sanharó, Tacaimbó, São Bento do Una e São Caetano.

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A oposição é necessária para avaliar a gestão, mas é importante distinguir entre oposição legítima e politicagem, que busca causar problemas e confundir a população. É preciso ficar atento para não cair nesse jogo manipulador.

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