#ÉPERNAMBUCOEMFOCO #JABOATÃODOSGUARARAPESÉFOCO DR JUDIVAN VIEIRA

A POLÍTICA BRASILEIRA É UM CÂNCER APODRECENDO O CORPO DE DENTRO PARA FORA (PARTE 12)

Direto de Brasília, DF

 

Chegamos ao penúltimo artigo desta série, por meio da qual venho gotejando o pensar político do filósofo Arístóteles.

Entenda que o faço com a humildade de quem se considera um eterno aprendiz, apesar de ser também o professor que passou décadas lecionando Direito administrativo, Penal, Processo Penal e Hermenêutica Jurídica(ciência da interpretação), e o escritor de 5 livros jurídicos, e 9 livros em ciências sociais, além de outras pesquisas e viagens mundanas, que sigo fazendo para os próximos livros que virão.

Eis o porquê de recomendar a quem deseja compreender melhor o tema, que adquira meus livros, pois neles consigo aprofundar um pouquinho mais o que escrevo nos espaços do aceitável para uma coluna de jornal.

Pois bem, em sua escola chamada “Liceu”(cujas escavações tive o prazer de visitar algumas vezes, em Atenas, e aonde voltarei para novas pesquisas), Aristóteles pautou seu ensino sobre Política, no seguinte fundamento: “é impossível atingir o BEM COMUM sem ter apreço pela ÉTICA” e, sendo Ética a Ciência daquilo que é Justo, todo político deve ser justo. Isto implica dizer que se alguém se diz político, mas não age de forma ética, a Política Substancial o repele, restando a ele abraçar e ser abraçado pela Política Formal, ou seja, aquela que vive da farsa sedimentada somente na promessa falaciosa. Afinal, o que é promessa, senão um evento incerto e não sabido, como explico em meu livro “Falácias Políticas”?

Ora, se, como seres humanos, somos todos animais cívicos e políticos talhados para viver em sociedade, e estes se talham ou se deixam talhar como seres humanos medíocres, a crítica lógica a ser feita é que seremos governados por políticos medíocres, já que a sociedade é a árvore-mãe de todo indivíduo e que são estes indivíduos que hão de governar sobre si.

Para darmos continuidade à proposta desta série, vamos seguir respondendo às indagações feitas no artigo anterior. Então, entenda que, o que caracteriza uma pessoa medíocre é o FATO de ser apenas mediana, mas pensar e agir como se fosse a excelência em pessoa.

Você pode perfilar, ou seja, traçar o perfil de pessoas medianas observando os sinais que emite em seu modo de Ser, Fazer e Ter. O que expressa, o que pensa e, sobretudo, o que faz é sua própria biografia, a narrativa viva e contínua de quem ela realmente é, não importa com quantas palavras rebuscadas queira se descrever nem em quantos casebres ou palácios habite.

Ora, sendo a Ética, a Justiça que busca dar a cada um o que é seu, num rodízio em que o povo governa a si por meio de si, ou seja, de seus cidadãos, alternando-se no Poder com total rejeição a qualquer espécie de tirania de direita ou esquerda, devemos entender que somente a Política Substancial pode realizar a Verdade do BEM COMUM, DA JUSTIÇA DISTRIBUTIVA, que a própria Política ensina. É somente na Política Substancial que todo e qualquer governante que assume mandato ou cargo na “polis” entende ser servo do povo, e não que tal mandato ou cargo lhe é dado para SE SERVIR DO POVO.

Para Aristóteles, Justiça não se confunde com Poder Judiciário! A Justiça jamais nega aquilo que é justo, do contrário não seria justiça, apenas pareceria, já que a essência daquilo que parece é o não ser.

Justiça não pode ser injustiça e contrariar a si mesma, porque ou coisa não pode ser e não ser, ao mesmo tempo(lei aristotélica do Terceiro Excluído). Mas, Poder Judiciário pode ser corrupto e negar a própria justiça, porque Poder Judiciário, por exemplo, não pode ser confundido com Justiça. Você entende isto?!

Justiça é o “Bem Supremo”, que segundo a “Natureza” deve ser distribuído a cada pessoa cidadã, e de forma Ética. Poder Judiciário é criação abstrata em um sistema estatal, que pode, inclusive, julgar de forma absolutamente injusta, como fizeram os magistrados que condenaram Sócrates, por pura perseguição, ou como os que condenam e descondenam por meio de ardis que o povo mediano não consegue entender, tamanhas as falácias inventadas para transformar o desonesto em honesto, o injusto em justo, o ilegal em legal. Veja a História antiga e recente. Ela está repleta destes exemplos de exercício da Política Formal praticada no âmbito dos Poderes Estatais.

Por exemplo, para os romanos antigos, que por admiração, reverência, e também por um pouco de inveja imitavam aos gregos no campo social, acadêmico, profissional e político, um “magistrado” não era um Juiz no formato que passamos a conceber, desde o surgimento embrionário do “Poder Judiciário”. Magistrado era todo e qualquer servidor público designado para servir ao povo. O poder dado a tal servidor/magistrado era para servir ao povo e não para se servir do povo. Isto era cumprido na íntegra? Claro que não! Quem estuda ou estudou o mínimo da História do Império Romano sabe que a corrupção corria tão livre quanto os esgotos corriam pelas ruas em abundância.

Mas, indiscutivelmente, não havia honra maior para um servidor público, que ser reconhecido como aquele que servia ao povo, ao invés de se servir dele. Com o avanço da corrupção, a Política Substancial(aquele em que o político serve ao povo), foi propositalmente transformada em Política Formal, fundamentada em meras promessas, no enriquecimento pessoal e perpetuação no poder e, para que isto desse certo, como os políticos planejaram, foi necessário executar algumas estratégias maestras e maléficas, tais como:

1 – ignorantizar o povo, pois pessoas sem o conhecimento técnico e científico adequado, aceitam incertezas como certezas. Observe que a falta de conteúdo se tornou chique, razão por que as conversas, hoje, são randômicas e se desenvolvem quase sempre assim: – Aí, tô ligado, tá ligado? – É, tipo, assim! É sobre isto, tá ligado! Que a língua é viva todos sabemos, mas isto não é evolução. É assassinato da Língua Portuguesa, em razão de cérebros ocos que aplaudem cérebros ocos e isto interessa ao, extremo, à Política Formal!

2 – inculcar no povo a “verdade política”, ou seja, que meras promessas eleitorais(incertezas) se realizam no tempo do mandato de quem promete;

3 – que o voto é, em si, o ato transformador da realidade física de miséria, pobreza, desemprego, insegurança pública, falta de investimento em saúde e infraestrutura para que o país realmente se desenvolva.

Note que a Política Formal é disruptiva da realidade e da verdade substancial! Foi assim que, com o passo do tempo, nasceu a casta dos políticos, uma elite criada às custas dos tributos, dinheiro que o povo paga, para que seus políticos comprem chicotes para o açoitar, à semelhança de quem vai a uma casa de sadomasoquismo e paga para apanhar uma e outra, e outra, e outra vez, e sente prazer na dor… uma e outra, e outra, e outra, e outra eleição, sentindo prazer na dor, criando inimizades em defesa de seus políticos falaciosos. O país se divide em tantos quantos guetos são úteis à perpetuação da Politica Formal.

Votos não mudam nada, quando a alma ou espírito, ou seja, lá o que for, no político, é podre! Ou somos SERES HUMANOS, devidamente caracterizados pela Humanidade, em nós, ou somos bolos de carne andante, que têm olhos, mas não vêm, pernas que não sabem aonde ir, cérebro que não racionaliza, e um mero órgão de carne que lateja no peito e finge simpatia e carisma, à semelhança dos psicopatas, mas não sabe ser empático com a luta renhida do povo para ter o mínimo de dignidade social e econômica por tantos séculos prometido.

 

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Sobre o autor

Formado em Direito, Pós-graduado em Política e Estratégia pela Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (ADESG) e pela Universidade de Brasília (UnB). Concluiu Doutorado em Ciências Jurídicas e Sociais na Universidad Del Museu Social Argentino, Buenos Aires-AR, em 2012 e Pós-Doutorado em Tradição Civilística e Direito Comparado pela Universidade de Roma Tor Vergata. Professor de Hermenêutica Jurídica e Direito Penal nas Faculdades Integradas do Planalto Central e de Direito Penal, Processo Penal e Administrativo em cursos preparatórios para concursos, por 19 anos, em Brasília, Goiânia, Belo Horizonte e Porto Alegre. É Palestrante. Já proferiu palestras na Universidade de Vigo-Espanha e Universidade do Minho, Braga-Portugal, sobre seu livro e, Ciências Sociais "A mulher e sua luta épica contra o machismo". Proferiu palestra na University of Columbia em NYC-US, sobre sua Enciclopédia Corruption in the World, traduzida ao inglês e lançada pela editora AUTHORHOUSE em novembro/2018 nos EUA. É Escritor com mais de 15 livros jurídicos, sociais e literários. Está publicado em 4 idiomas: português, espanhol, inglês e francês. Premiado pelo The International Latino Book Awars-ILBA em 2013 pelo romance de ficção e espionagem “O gestor, o político e o ladrão” e em 2018 mais dois livros: A novela satírica, Sivirino com “I” e o Deus da Pedra do Navio e o livro de autodesenvolvimento “Obstinação – O lema dos que vencem”, com premiação em Los Angeles/EUA. Seu livro de poemas “Rasgos no véu da solidão”, em tradução bilíngue português/francês foi lançado em junho/2018 na França. Eleito em 17/11/2018 para o triênio 2019/2021, Diretor Jurídico do SINDESCRITORES (Sindicato dos Escritores do Distrito Federal), o primeiro e mais antigo Sindicato de Escritores do Brasil.

Judivan J. Vieira
Procurador Federal/Fiscal Federal/Federal Attorney
Escritor/Writer - Awarded/Premiado by ILBA
Palestrante/Speaker/Conferenciante

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