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Falta de chuva altera calendário de abastecimento de cidades atendidas pelo Sistema Jucazinho

A falta de chuvas na região de influência da Barragem de Jucazinho, localizada no município de Surubim, vem afetando o volume do manancial, que está hoje com apenas  2,78% da sua capacidade, o que corresponde a um pouco mais de 9 milhões de metros cúbicos de água – do total de 327 milhões de metros cúbicos. Com o baixo nível de água no reservatório e na tentativa de preservar o atendimento de onze cidades do Agreste pernambucano, até o período de inverno, a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) precisou alterar o calendário de abastecimento para a população desses municípios.

Os técnicos da Compesa estão monitorando o volume da Barragem de Jucazinho e realizando  cálculos  para retirada do volume de água com o objetivo de  não deixar as cidades sem atendimento pela rede de distribuição. O novo calendário  de abastecimento já está em vigor. Os  municípios de Passira, Cumaru e Riacho das Almas passaram a ter um regime de distribuição  de oito dias com água e 22 dias sem. Já nas cidades de Surubim, Casinhas, Salgadinho, Santa Maria do Cambucá, Frei Miguelinho, Vertentes, Vertente do Lério e Toritama o rodízio de abastecimento agora é de 11 dias com água e 19 dias sem o abastecimento. “A severa estiagem provocou uma queda acentuada do volume do manancial, que já não tem água suficiente para atender simultaneamente os onze municípios. Por isso, fomos obrigados a ampliar o rodízio”, explica o gerente de Unidade de Negócios da Compesa, Bruno Adelino.

A expectativa, com esse novo calendário, é garantir o abastecimento de água até o período de chuvas na  região Agreste, que ocorre entre os meses de abril e julho. O oitavo ano consecutivo de seca afetou drasticamente a Barragem de Jucazinho, o maior reservatório de abastecimento humano do interior do Estado e responsável pelo atendimento de 240 mil pessoas nessas 11 cidades. Nos últimos oito anos, Jucazinho entrou em colapso uma vez – em setembro de 2016 – e vem apresentado baixos índices de acumulação, tendo em vista que as chuvas registradas na região não foram suficientes para recuperar o manancial. “O maior índice de acumulação alcançado pela Barragem de Jucazinho, nesse período de seca prolongada, foi de 8% da sua capacidade total, chegando a reservar 16,3 milhões de metros cúbicos de água”, relembra o gerente da Compesa, Bruno Adelino. A última vez que a barragem verteu foi em maio de 2011.

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A oposição é necessária para avaliar a gestão, mas é importante distinguir entre oposição legítima e politicagem, que busca causar problemas e confundir a população. É preciso ficar atento para não cair nesse jogo manipulador.

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