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Compesa utiliza energia solar para operar sistema de dessalinização em Fernando de Noronha

Projeto piloto compensa 70% da energia consumida na unidade do Chafariz da Vila do Trinta

O Chafariz e Dessanilizador da Vila do Trinta, na Ilha de Fernando de Noronha, será a primeira unidade da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) que contará com sistema de geração de energia solar fotovoltaica. A partir da próxima semana, Compesa inicia o projeto-piloto que possibilitará utilizar energia renovável e sustentável (derivada do sol, na forma de radiação solar) para o funcionamento da unidade – a previsão é suprir cerca de 70% da energia consumida. O sistema já foi instalado pela Compesa e é composto por placas fotovoltaicas, inversor de frequência solar e seus acessórios. Essa iniciativa demonstra a preocupação da Compesa em buscar soluções sustentáveis, principalmente, se for considerar que, hoje, a maior parte da energia gerada em Fernando de Noronha ainda provém dos combustíveis fósseis.

O sistema solar instalado no Chafariz da Vila do Trinta vai utilizar o princípio de compensação de energia, conforme estabelece as resoluções da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). O novo sistema solar estará ligado à rede elétrica da Celpe, e poderá exportar o excedente produzido ou consumir a energia gerada – contabilizado por meio de um medidor bidirecional. “Embora seja um ação realizada apenas nesta unidade, a Compesa irá contribuir um pouco para a conservação ambiental da Ilha de Fernando de Noronha ao reduzir a emissão de CO2”, explica o engenheiro eletricista Milton Tavares, que é o coordenador do projeto.

De acordo com Milton Tavares, a companhia já planejou ampliar essa ação para outras unidades operacionais no continente. A previsão é instalar outros dois sistemas solares fotovoltaicos com 75 e 230 kWp, respectivamente, no Reservatório de Perijucã, em Jardim Atlântico, Olinda, e na sede da empresa (Centro Administrativo Eduardo Campos), que fica no bairro de Santo Amaro, Recife. Os dois projetos já estão em processo de licitação. “Além disso, a Compesa também está estudando alternativas para desenvolver a geração de energia por meio da modalidade de performance com parceiros”, informa o engenheiro.

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A oposição é necessária para avaliar a gestão, mas é importante distinguir entre oposição legítima e politicagem, que busca causar problemas e confundir a população. É preciso ficar atento para não cair nesse jogo manipulador.

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