O aquecimento global é um fato. Saiu na mídia essa semana que 2024 será um ano em que a temperatura ficará acima dos 1,5oC, ou seja, do teto acordado entre os países signatários dos acordos climáticos dentre eles o Acordo de Paris. Tais acordos prevêem que os países cumprirão agendas climáticas que evitem a ultrapassagem desse limite de temperatura por meio da adoção de medidas de descarbonização de suas matrizes produtivas e energéticas.
O Brasil por sua vez, é um dos países cuja matriz energética é uma das mais renováveis quando comparada com outros países. em grandes números, a geração de energia eletrica no Brasil cerca de 65% é oriunda da fonte hidrica- não polui e depende dos ciclos da natureza – periodo seco e úmido é que fornecerão a intensidade de oferta de energia elétrica. As fontes solar e eólica continuam despontando no horizonte e a sua expansão é um fato. De 2022 a 2023, a geração solar centralizada e MMGD cresceu 79,8%, a capacidade instalada expandiu-se 82,4%. A fonte eólica não foi diferente, a expansao foi de 12,9% comparada com 2022. (dados da Empresa de Pesquisa Energética, 2023)
Esse cenário mostra que o Brasil há muito tempo vem atendendo as exigências da agenda climática mundial discutida na atualidade. E esse entendimento os países que tem maior dificuldade em atender as métricas de redução de emissões voltam seus olhos ao Brasil como um importante player global.
E se Deus é brasileiro nos abençoou com uma natureza exuberante e que do ponto de vista energético temos sim um enorme potencial a ser explorado ainda de mod que possamos nos tornar cada vez mais sustentáveis energeticamente falando.
A oferta interna de energia no mundo 14,1% é oriunda de fontes renováveis. No Brasil esse número é de 47,4%. As decisões de cunho de transição energética nos coloca em uma posição bastante privilegiada e de bastante visibilidade e poder.
E essa tendência mundial de uso cada vez mais intenso das fontes renováveis, com destaque para solar e eólica são reforçados pelas pressões dos acordos assinados, pela maturidade da indústria de energia em incluir inovações menos invasivas ao meio ambiente e também a preocupação mundial em garantir a oferta de energia por meios mais sustentáveis.
Os relatórios internacionais, como o IRENA, menciona a redução dos custos de produção de cada MW a partir dessas fontes – solar e eólica- e isso contribui de alguma forma para a intensificação do seu uso nas matrizes de energia. Portanto o Brasil é uma referência e sempre será pois como costmamos dizer Deus é brasileiro e abençoou essa terra com abundância em recursos naturais.