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Sugestão de fonte – diretoras da ONG Viven explicam como a educação cidadã pode colaborar para evitar tragédias como os ataques a tiros em escolas

Como melhorar o ambiente escolar para que as diferenças sejam respeitadas e haja menos bullying e tragédias como o mais recente caso na Escola Estadual Sapopemba, na zona leste de São Paulo? Anna Colacino, diretora executiva e Lina Wurzman, CEO da ONG Viven – Cidadãos para um Amanhã Melhor – são fontes para falar sobre o tema. Ambas discorrem sobre a educação cidadã e o aprendizado profundo que ela promove para escolas e alunos do ensino fundamental e médio de todo o Brasil.

O trabalho da Viven tem origem na High Resolves, organização que, desde 2005, viabiliza a educação cidadã por meio de metodologias inovadoras na Austrália. O trabalho utiliza conceitos da neurociência, Teoria dos Jogos e Economia Comportamental.

“Nossa proposta é promover a educação cidadã, por meio de vivências. Para isso, usamos jogos, roda de conversa e outras experiências para que os alunos aprendam de forma efetiva, não apenas tendo conhecimento técnico, mas realmente os apreendendo e sentindo”, diz Anna. “Assim, fomentamos o pensamento crítico e o protagonismo nos estudantes para que eles se tornem agentes transformadores e cidadãos que construirão um amanhã melhor, feito de entendimento do outro e de diálogo”, explica Lina.

No Brasil desde 2019, a Viven já implementou sua metodologia em 318 escolas de 111 cidades. Agora, a ONG lança seu primeiro Edital para disseminar a Educação Cidadã em Redes Públicas de Ensino. O objetivo é expandir seu trabalho para mais escolas do país e atrair redes de ensino parceiras – municipais, estaduais ou federais.

A organização conta com financiamento privado e as redes selecionadas no edital não terão que arcar com qualquer custo ao longo da parceria. Poderão se inscrever no edital redes públicas de todas as regiões do Brasil responsáveis pelo Ensino Fundamental II, Ensino Médio ou EJA. As inscrições se encerrarão no dia 14 de novembro.

Sobre o autor

A oposição é necessária para avaliar a gestão, mas é importante distinguir entre oposição legítima e politicagem, que busca causar problemas e confundir a população. É preciso ficar atento para não cair nesse jogo manipulador.

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