*Rodrigo Nunes
Em uma era de constante evolução tecnológica, onde somos atingidos por elas de uma forma ou de outra, uma ampla gama de procedimentos estéticos tornou-se possível para aprimorar diversas áreas do corpo. Isso resultou em uma indústria estética competitiva, onde investir em equipamentos de última geração pode ser a chave para o sucesso e o reconhecimento de uma empresa, bem como para a captação de clientes fiéis e geração de empregos. O Brasil é o quarto mercado global de beleza, higiene e outros cuidados pessoais, segundo a consultoria Euromonitor. E, no último ano, o setor de estética contou com crescimento de 9,6% em comparação ao ano anterior, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC).
O setor de saúde, beleza e bem-estar está experimentando um notável crescimento e destaque no Brasil, segundo a última pesquisa divulgada da Associação Brasileira do Franchising (ABF), o segmento apresentou um crescimento de 21% no primeiro semestre deste ano. Esse fenômeno se deve, em grande parte, ao aumento da conscientização das pessoas em relação à importância de cuidar de si mesmas, especialmente no cenário pós-pandêmico em que vivemos. Diante dessa crescente, é normal que a indústria passe por adaptações significativas para atender à demanda gradativa da população.
Consultórios médicos e clínicas de estética estão sentindo esse movimento aquecido, refletindo uma mudança de paradigma em relação aos procedimentos estéticos nos últimos anos. De acordo com o Grand View Research, o mercado global de medicina estética foi avaliado em US $ 99,1 bilhões em 2021 e as previsões para os próximos anos são positivas, com uma taxa de crescimento de 14,5% até 2030. Um novo conceito sobre estética está sendo implantado na sociedade, impulsionado pela ampla divulgação de tratamentos e procedimentos estéticos através dos meios de comunicação de massa e, principalmente, das redes sociais. Ouso dizer que as mídias digitais desempenham um grande impacto de influência diante desse cenário das pessoas que passaram a dedicar mais tempo para cuidar de si próprias.
Como resultado desse avanço contínuo, testemunhamos uma constante evolução nos equipamentos disponíveis no mercado, o que possibilitou encontrarmos hoje opções mais eficazes e seguras como lasers, aparelhos de radiofrequência, ultrassom focalizado e muitos outros, todos meticulosamente projetados para proporcionar resultados mais rápidos, duradouros e satisfatórios, ao mesmo tempo em que minimizam a agressividade dos procedimentos, com foco no bem-estar dos clientes. A exemplo, vamos falar sobre a depilação. Quando o hábito de se depilar começou a fazer parte da rotina de autocuidado da população, eram usadas argilas, sândalo e mel para a remoção dos pelos. Hoje, existem a depilação a laser e a LED que embora necessitem de mais de uma sessão para alcançar o resultado desejado, proporcionam efeito permanente e menos tempo na sala da clínica para realização do procedimento, além de proporcionar segurança com aparelhos modernos.
Essa revolução tecnológica não apenas elevou a qualidade dos serviços oferecidos, mas também redefiniu as expectativas dos consumidores e a economia do país. Conforme os dados de uma pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), são realizados cerca de 1,5 milhão de procedimentos estéticos por ano, que geram em torno de R$ 48 bilhões para o setor financeiro do Brasil. Os números não mentem. Diante dos dados apresentados, reforço a minha crença de que a tecnologia é uma aliada valiosa que merece investimento contínuo não apenas para conquistar o sucesso e credibilidade no mercado, mas também para promover melhores resultados e bem-estar aos clientes, afinal, eles são a base de qualquer empresa.
Empresário, investidor, palestrante e Coaching pela Febracis, Rodrigo Nunes é especialista em gerir pessoas, encontrar talentos, criar processos eficientes e principalmente trabalhar o poder da mente. Ao lado da esposa e sócia Aline Medici, com apenas R$5.000 deu início ao que se tornaria uma das maiores redes de estética do Brasil, a Ad Clinic. Antes do sucesso com a marca, ele prestou medicina, se alistou no exército, atuou no mercado financeiro, trabalhou com marketing de rede e hoje é o atual CEO da Ad Clinic. Fundada em 2014, na região Sul do Brasil, a franquia conta com mais de 100 unidades comercializadas nas principais cidades e capitais do país e vem crescendo de forma exponencial, conquistando o mercado de beleza
