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A MORTE DA POLÍTICA E DEMOCRACIA SUBSTANCIAL (PARTE 3)

Entenda que aquilo que você racionaliza e compreende substantivamente sobre determinado objeto de estudo, a Política, por exemplo, é diferente daquilo que alguém quer te dar a entender sobre aquele mesmo objeto de conhecimento.

A regra acima aplica-se a qualquer outro assunto sempre que a pessoa que deseja te “doutrinar” está influenciada por dogmas, crenças pessoais ou ideologias que não se fundamentam na verdade substancial sobre algum tema que aborda, e, menos ainda, quando tal tema depende de comprovação científica.

Tente entender que uma pessoa “apaixonada” por um tema, mas sem conhecimento real sobre ele é, apenas, uma pessoa falante. Ela pode até ser carismática, simpática e vibrante, mas vazia do conhecimento substantivo, que é o que realmente expressa a essência sobre a coisa, política, democracia ou outro tema qualquer, o discurso de tal pessoa não merece crédito.

Um exemplo prático do que estou dizendo é facilmente encontrado na Política Partidária do Brasil. Você sabia que temos 35, eu disse TRINTA E CINCO PARTIDOS POLÍTICOS registrados no TSE(Tribunal Superior Eleitoral) e outros vários pedidos aguardando registro de novos partidos? Agora, diga-me: para quê um país precisa de 35 partidos políticos?

A resposta que os políticos te dão é que isto é a essência da democracia! Mentira! A verdade substancial é que eles não querem que você saiba que isto é democracia formal, ou seja, a que vive de aparência de democracia.

Democracia é multiplicidade, democracia é aceitar todas as opiniões divergentes e conviver com elas, dizem os políticos. Mas, há muitas malandragens que encobrem do eleitor e uma das mais benéficas a eles e seus partidos é que no excesso de qualquer coisa, pode não haver coisa substancial alguma! Pode não haver verdade alguma!

O excesso pode existir com várias finalidades, inclusive o de confundir, o de proteger as falácias políticas que beneficiam os mentirosos e fraudadores da verdade. Um dos meus grandes desejos com esta série de artigos é que você entenda que, se algo aparente ser é porque não é!

Você entende o que quero dizer?! A essência do que parece é o não ser! Política e Democracia formal parecem com democracia e política substancial, mas não são, porque naquilo que é forma, ou seja, que possui, apenas, uma forma, falta a essência. Aquilo que é formal, é como a tua sombra projetada no chão em razão da inclinação da luz do sol sobre você. A sombra possui a tua silhueta e parece com você, mas não é você substancialmente em carne, osso, e alma.

Vamos a outra analogia para que entenda melhor ainda a diferença entre o substancial e o formal: pegue um vidro de perfume com sua embalagem bonita, etc. Agora, retire o pouquinho da essência da flor que foi colocada dentro daqueles 50ml, 100ml de água. O que resta? Resta água! O mesmo vidro segue lá, a mesma embalagem, o mesmo logotipo, as mesmas letras e cores bonitas para chamar tua atenção, a mesma tampa em formato de diamante, o mesmo bico que expele o líquido… Você segue com a mesma forma e formato, mas retirada a essência aquilo só parece perfume, mas perfume não é!

Portanto, entenda que retirada a essência de algo o que resta é uma aparência formal daquela coisa. É assim a Política e a Democracia brasileira. Posso convictamente dizer que da maioria dos países do mundo, mas temo desfocar tua atenção do teu e meu Brasil, que é realmente o que mais importa aqui e que há 523 anos de existência vive dirigido por políticos falaciosos. Acorda, amigo, amiga e “amigues”!

Acordem! Usem essa massa cinzenta dentro da caixa cranial, ao invés de aceitar a doutrinação dessa política e democracia que há muito tempo você vem recebendo e aceitando passivamente, e, pior, sendo dirigido pela estupidez do politicamente correto, outra enculcação mentirosa disseminada para doutrinar as novas gerações e as antigas que não conseguem distinguir o formal do substancial.

Seguidores de partidos políticos são parecidos com os fiéis que seguiam Jim Jones, o pastor louco fundador da seita TEMPO DOS POVOS (TP), que em 1978, na cidade de Jonestown, Guiana, se envenenou e mandou que seus seguidores tomassem veneno junto com ele. Os 918 fiéis se envenenaram em troca da promessa do paraíso daquela doutrina social estúpida.

Desperta tu que dormes e não sentes, e vives na sombra da verdade. Permita que o conhecimento substancial te ilumine e quando essa fresta de luz entrar ela te revelará quantas partículas de falácias estão suspensas no ar, que te dizem ser puro.

Continua no próximo domingo…

Se deseja entender mais sobre as doutrinas sociais que governam o mundo, leia meu livro. Disponível em:

www.livrariaatlantico.com.br

– paralelo43.com.br

Sobre o autor

Formado em Direito, Pós-graduado em Política e Estratégia pela Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (ADESG) e pela Universidade de Brasília (UnB). Concluiu Doutorado em Ciências Jurídicas e Sociais na Universidad Del Museu Social Argentino, Buenos Aires-AR, em 2012 e Pós-Doutorado em Tradição Civilística e Direito Comparado pela Universidade de Roma Tor Vergata. Professor de Hermenêutica Jurídica e Direito Penal nas Faculdades Integradas do Planalto Central e de Direito Penal, Processo Penal e Administrativo em cursos preparatórios para concursos, por 19 anos, em Brasília, Goiânia, Belo Horizonte e Porto Alegre. É Palestrante. Já proferiu palestras na Universidade de Vigo-Espanha e Universidade do Minho, Braga-Portugal, sobre seu livro e, Ciências Sociais "A mulher e sua luta épica contra o machismo". Proferiu palestra na University of Columbia em NYC-US, sobre sua Enciclopédia Corruption in the World, traduzida ao inglês e lançada pela editora AUTHORHOUSE em novembro/2018 nos EUA. É Escritor com mais de 15 livros jurídicos, sociais e literários. Está publicado em 4 idiomas: português, espanhol, inglês e francês. Premiado pelo The International Latino Book Awars-ILBA em 2013 pelo romance de ficção e espionagem “O gestor, o político e o ladrão” e em 2018 mais dois livros: A novela satírica, Sivirino com “I” e o Deus da Pedra do Navio e o livro de autodesenvolvimento “Obstinação – O lema dos que vencem”, com premiação em Los Angeles/EUA. Seu livro de poemas “Rasgos no véu da solidão”, em tradução bilíngue português/francês foi lançado em junho/2018 na França. Eleito em 17/11/2018 para o triênio 2019/2021, Diretor Jurídico do SINDESCRITORES (Sindicato dos Escritores do Distrito Federal), o primeiro e mais antigo Sindicato de Escritores do Brasil.

Judivan J. Vieira
Procurador Federal/Fiscal Federal/Federal Attorney
Escritor/Writer - Awarded/Premiado by ILBA
Palestrante/Speaker/Conferenciante

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