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JOSÉ JUVENAL: DE MORADOR DE RUA, AO ÊXITO

Direto de Brasília, DF

Nesta série de artigos, “História de quem não desiste”, tenho entrevistado pessoas cuja trajetória de vida inspira até mesmo os mais descrentes, na capacidade que o ser humano tem para vencer as intempéries da vida.

Alguns dos entrevistados se assemelham a “desenganados” sociais e econômicos, pessoas que em analogia com a medicina dá para dizer que nasceram na UTI e por lá ficaram aguardando o último suspiro de vida. Como gosto de histórias de pessoas sofridas, batalhadoras e vencedoras e sou avesso à preguiçosos, negligentes e procrastinadores, cada um dos entrevistados tem me fascinado por suas características pessoais, obstinação e, sobretudo, pelo caráter firme de jamais se render diante das lutas da vida.

José Juvenal, analfabeto, ex-morador de rua que na adolescência dormia embaixo da plataforma da Rodoviária Central, em casas de cachorro na Av. W3, e em paradas de ônibus da Asa Sul, em Brasília, é o entrevistado da vez.

Hoje, após esculpir na dura rocha da vida seu próprio destino, é aposentado e usufrui do mínimo de dignidade econômica e social juntamente com sua esposa, Ana Maria, soube construir. Os dois aprenderam a criar ativos, eliminar passivos e equilibrar receitas e despesas e com isto criaram patrimônio suficiente para presentear filhos e netos com imóveis e ajudar outros parentes emprestando dinheiro para criarem seus negócios. Mas, isto é “hoje”! Pensa que foi fácil para José Juvenal, um ex-morador de rua?

O entrevistado é uma dessas  pessoas que pareciam nascidas para o fracasso e soube dar a volta por cima. Ele é uma dessas “Histórias de quem não desiste”.

Senhoras e senhores, com vocês José Juvenal:

 

Judivan Vieira: Fale um pouco sobre você.

José Juvenal: Tenho 73 anos de idade, sou um dos sete filhos de Francisca Vieira e Cesário Juvenal. Sou analfabeto. Nascido em um sítio, uma roça, próxima a uma minúscula cidade, São José de Caiana, interior da Paraíba. À época minha família era de classe média porque meu pai tinha roça e engenho de cana de açúcar, mas a falta de equilíbrio o levava a perder tudo que ganhava e sempre acabávamos na miséria e passando fome em algumas épocas, principalmente nos períodos que ele saía de casa sem data para voltar. Eu, mais velho, era o filho que saia pelas roças vizinhas catando caroço de milho que sobravam da colheita ou bajem de feijão que sobrava nas roças alheias, para que minha mãe pudesse ter algo para cozinhar.

Quando não havia sobras nas colheitas alheias os dias eram de fome. Minha mãe pedia para eu ir pescar num açude próximo. Se pegava uns peixes “corrós”, era uma alegria. Aliás, minha mãe sempre me dizia que ela sabia se eu havia pegado algum peixe porque em tais ocasiões me ouvia voltar cantando um hino que tem a letra assim: – O céu, é o meu lar, o céu é o meu lar…”. Quando vinha em silêncio ela já sabia que naquele dia dormiríamos abraçados à fome.

 

JV: Como foi sua infância?

JJ: Foi sofrida, muito sofrida! Na roça, desde os cinco anos de idade meu pai me acordava a uma hora da manhã para aprender a ser “bagaceiro” no engenho dele. Aos sete anos eu já era encarregado também de puxar o bagaço da cana de açúcar que era moída pela caldeira do engenho, no qual fazíamos rapadura e outros produtos como “alfenim”, chamado de “batida”, aqui pelas terras do Sul. “Batida” é uma espécie de rapadura branca e mole. Muito gostosa!

Eu puxava bagaço de cana para a bagaceira o dia inteiro e também tinha que guiar o jumento até o açude para pegar água para alimentar a caldeira do engenho, num vai e volta que não tinha fim. No fim do dia meu pai me mandava recolher alguns animais que tínhamos e em outros dias mandava “pastorar” ou vigiar as plantações de arroz e o “baxi de cana de açúcar”. Tudo feito sob o comando rígido dele. Se atrasasse qualquer tarefa, apanhava muito. Ele ganhava algum dinheiro, o problema é que em seguida gastava tudo e não era com a família que gastava.

À noite, eu dormia por volta das 21h para acordar 1h da madrugada e começar tudo denovo. Essa rotina durou até meus 11 ano de idade, quando minha mãe percebendo que o sofrimento jamais iria terminar me aconselhou vir embora para Brasília e tentar ajuda dos familiares que moravam na cidade. Foi ali que começamos, ela e eu, a planejar o dia em que iria embora de casa.

 

JV: Como foi a vida no início em Brasília. O sofrimento diminuiu?

JJ: Adolescente, tomei a decisão e vim para Brasília em caminhão pau de arara com o tio da minha esposa. Jamais imaginaria naquela época que tempos depois casaria com a sobrinha dele, a Ana Maria. Minha mãe sabia e torcia para eu ir embora, porque se ficasse lá, ou morreria como aconteceu com três irmãos meus ou seria nada além de um “Zé ninguém”. Avisei a meu pai que queria ir embora e tentar a vida em Brasília. Ele, mesmo a contragosto, deixou que viesse com o tio de minha esposa, que eu nem conhecia ainda. Naquela época não havia as restrições legais para uma criança viajar como existem hoje.

Naquele Brasil rural,  em caminhão pau de arara e com as paradas que fazia na estrada a viagem durava oito dias do interior da Paraíba até Brasília. O que comi na estrada foi o que o dono do caminhão às vezes me dava. Ao chegar fui buscar apoio nos familiares por parte de pai e mãe, mas ninguém me aceitava nem dava abrigo. Desamparado me vi obrigado a ser morador de rua. Aos 16 anos de idade dormia embaixo da plataforma da Rodoviária Central de Brasília, outras vezes em casa de cachorro na Av. W3 Sul, e outras em paradas de ônibus.

 

JV: Qual foi a “mão estendida” que lhe apareceu nessa fase tão difícil da vida?

JJ: Foram as mãos de dois “estranhos”, em Goiânia. Vou explicar: passei dois anos vagando sem apoio por Brasília. A situação melhorou um pouquinho quando alistei e servi ao Exército, porque tinha o que comer e onde dormir.

Assim que dei baixa fiquei sabendo que sairia um concurso para a Polícia Militar de Goiás. Mesmo sem dinheiro para a passagem de ônibus para Goiânia fui até à rodoviária e pedi uma carona e o motorista corretamente me negou embarcar. Sei que fiz algo que não devia porque entrei no ônibus sem o motorista ver e sentei na última cadeira. Lá no fundão. Quando chegou em Goiânia e me pediram a passagem disse que tinha perdido. Deu um pouquinho de confusão, mas depois que contei minha história, resolveram me perdoar pelo erro cometido.

À época o batalhão da Polícia Militar ficava pertinho da rodoviária, mas eu estava com tanta fome e sem força que me escorei na cerca do batalhão e desmaiei. Então, o sargento da guarda, daquele dia, me viu e ajudou. Perguntou porque estava desfalecido e contei a ele a história toda. Ele pagou almoço para mim. Esse sargento foi uma das poucas pessoas que fizeram diferença em minha vida. À noite me levou para sua casa e mesmo sua esposa protestando que eu era um desconhecido e não podia estar no seio da família deles, insistiu e ela aceitou que eu ficasse num quartinho nos fundos da casa deles até o dia da prova do concurso. O problema é que concurso foi adiado uma vez, depois outra e outra.

Então, para não ser “pesado”, notei que o lote dele era grande e que o quintal estava cheio de mato. Pedi uma enxada e capinei tudo. Fui arrumando tudo que precisava na casa deles. Certo dia perguntei se eles podiam me arranjar uma carroça e comprar frutas e verduras para eu vender na rua, enquanto esperava o dia da prova. Fiz isto e todo dinheiro da venda das frutas eu entregava nas mãos de sua esposa, em troca de comida e do abrigo que me deram. Minha mãe sempre me ensinou a ser grato pelo bem que me fazem. Quando fui embora de volta para Brasília eles choraram e eu também. Nunca vou esquecer como aqueles estranhos me estenderam a mão.

 

JV: Passou no concurso da PM? E o que aconteceu depois desta fase?

JJ: O concurso foi cancelado. A vida bate na gente quer você mereça ou não e em mim, às vezes, eu achava que o chicote que ela usava era mais grosso. Me despedi da família do sargento e voltei para Brasília. Eles me deram dinheiro para pagar a passagem e para comer por alguns dias. Brasília já tinha criado memórias duras para mim e lá estava eu denovo.

Algumas vezes, sem emprego nem apoio dos parentes que moravam na Asa Norte, Cruzeiro, e Núcleo Bandeirante e com minha barriga gritando de fome tudo que ouvia de meu próprio cérebro era que eu era, literalmente, um “Zé ninguém”. Fui “ninguém” na Paraíba e “ninguém” em Brasília. Havia noites na rodoviária, em casas de cachorro ou paradas de ônibus, que adormecia de tanto chorar e pela fome que me desfalecia.

Qualquer leitor que tenha ficado sem comer por algum período sabe que a fome vem acompanhada do sono. Talvez isto seja uma forma de a mente oferecer alguma proteção ao corpo e fazê-lo dormir. Talvez… Não sei dizer ao certo…

Fiquei desanimado depois que voltei de Goiânia e perambulei sem emprego em Brasília. Nessas horas nunca esquecia do colo magro e sofrido, porém acolhedor de minha mãe. Pedi uma carona a um caminhoneiro conhecido de meu pai, que eu via de vez em quando na cidade do Núcleo Bandeirante e ele me levou de volta para Itaporanga, cidade fincada no sertão da Paraíba, ao argumento de que pediria o dinheiro da passagem a meus pais quando chegássemos no destino, como de fato aconteceu.

 

JV: Como foi essa volta indesejada. Você se sentiu fracassado?

JJ: Sim. Senti que tinha fracassado. Mas, nunca fui de chorar sobre o leite derramado. Sempre fui uma pessoa de trabalho, de apanhar da vida e levantar, mesmo que fosse para apanhar novamente. Nunca fui de desistir! Procurei ser gente que faz e não gente que fala que faz. O bom dessa volta para o interior foi que conheci minha esposa, Ana Maria, e estamos juntos há 51 anos.

Lá na Paraíba, depois que voltei, soube de um concurso para a PM e dessa vez deu certo. Entrei na corporação paraibana, na qual fiquei pouco mais de um ano. Servi em várias cidades do estado, mas minha mãe tinha vindo para Brasília pela segunda vez e sempre tivemos uma ligação muito forte, porque a ela devo meu caráter e a garra de jamais desistir diante de um fracasso. Como minha esposa se tornou uma de suas melhores amigos por toda a vida, em 1971 dei baixa na PM da Paraíba e vim atrás de minha mãe, meu porto seguro. Foi assim que, em 1971 desembarquei pela segunda vez em Brasília, pronto para lutar pela vida, outra vez.

Antes eu havia sofrido sozinho, agora eu e minha esposa fomos morar na casa de meus pais, na quadra 16 da cidade de Sobradinho. Comecei a trabalhar na construção civil como servente dele. A vida era muito dura. Por um bom tempo, eu e minha esposa sofremos muito, comemos a pedra que o diabo triturou. A pobreza e quase miséria econômica nos esmurrava todos os dias. Minha mãe, coitada, nada podia fazer, pois ela também viva de um lado para outro morando em lugares indignos, por causa dos negócios ruins que meu pai fazia.

Depois que meu pai perdeu a casa no Sobradinho, restou à família ir morar em um acampamento de construção na Av. W3 Norte, Quadra 510. O dono do lote começou a construir, não deu conta e ficou aquele imóvel abandonado onde tinha um buraco enorme da fundação que enchia de água no tempo de chuva. Lá tinha um barraco pequeno de madeira onde guardava ferramentas e material de construção. Ele gentilmente cedeu pra meu pai e mãe morarem lá. Como eu e Ana também não tínhamos onde morar, todo mundo se amontoou ali. Minha mãe acordava pelas noites para espantar os ratos de perto dos meus irmãos mais novos.

Nessa época eram comuns os vendedores de porta em porta. Certo dia um vendedor de móveis passou e perguntei se podia me ajudar a achar um emprego. Ele ajudou. Tornei-me vendedor de móveis de porta em porta na rede de lojas “Credilar Guará”. Aprendi o ofício e fui tão bem que todos os meses ganhava o prêmio de melhor vendedor.

Tempos depois, busquei algo ainda melhor e me tornei vendedor de retratos, o que dava muito dinheiro na época, em 1974. Viajava por todo o Brasil pela empresa “Leal Lux”. Vendia foto para jazigo de  cemitério, casamento, batizado, monóculos. Fato é que prosperamos e com as economias que fui juntando comprei um lote de 360mts, na Quadra 30 do Setor Leste da cidade do Gama, aonde construí um barraquinho de alvenaria. Nesta época minha sogra, dona Dulcinéia, nos levava um pouco de comida, gás, fruta e verdura. Tenho muita gratidão por ela nos estender a mão.

 

JV: E o que veio depois desta época?

JJ: Meu cunhado José Antônio dos Santos, arranjou emprego para minha esposa no Hospital da L2 Sul, antigo HRAS e hoje HMIB. Naquela época não precisava de concurso, mas precisava ser trabalhador.

Minha esposa entrou na Secretária de Saúde e se tornou uma parceira em minha luta. Ela se dedicou tanto e se tornou tão eficiente no serviço público que passou a ocupar vários cargos de chefia, mesmo tendo somente o nível médio de ensino. Foi assim que se aposentou bem. Foi ela que sempre assumiu a tarefa de planejar como economizarmos, como aplicar nossos poucos ganhos. Me orgulho de ser um homem controlado pela mulher(risos). Isto nos fez prosperar ao ponto de alcançar o mínimo de dignidade social e econômica para ter o que comer, onde morar muito bem e não sofrer humilhação como sofremos, por tanto tempo.

 

JV: E quando você foi trabalhar na SATA – Serviço Auxiliar de Transporte Aéreo, no aeroporto, firma na qual se aposentou?

JJ: Sempre fui muito comunicativo, mesmo sendo analfabeto. Em 1981 encontrei um conhecido que trabalhava no Aeroporto de Brasília e ele me levou para empregar na SATA. Nesta empresa fiquei até me aposentar. Eu e minha esposa vivemos a vida economizando e investindo o pouco que sobrava de nossos dois salários. Ela, principalmente, foi quem me ajudou a entender que tínhamos de ter um planejamento para reinvestir os pequenos ganhos para no futuro não sofrer como sofremos no passado.

 

JV: E como está a vida hoje?

JJ: Quando olho para trás e lembro da época em que chegava faminto em casa de familiares e batiam a porta na cara ou me mandavam para a cozinha, esperar que terminassem de comer e se sobrasse me davam comida, eu e minha esposa nos sentimos muito felizes. Construímos para nós, nossos filhos, nossos netos e para várias pessoas a quem já ajudamos.

Ainda hoje tem certos dias que quando o fim da tarde se aproxima lembro que havia dias em que pensava como ia comer o próximo prato de comida, se iria dormir embaixo da plataforma da rodoviária central de Brasília, em casas de cachorro ou em paradas de ônibus. Para muito gente, ser aposentado como auxiliar de pista ou motorista de trator, ser analfabeto pode representar pouco, mas eu e minha esposa e algumas poucas pessoas ao meu redor sabem que vimos da miséria e da pobreza. Então, a vida hoje está maravilhosa. Nós nos consideramos pessoas de êxito.

Mas, também, tem os dias que vamos visitar meu irmão que mora no Plano Piloto de Brasília, de onde me enxotavam como cachorro sarnento. Lá bebemos vinho, comemos bem e nos divertimos relembrando fases difíceis da vida, sem guardar rancor de ninguém.

 

JV: Conte-nos uma experiência que te marcou nesta fase em que vive hoje.

JJ: Hoje sou aposentado e vivo feliz com minha esposa. Tenho minha casa, demos de presente aos nossos filhos a casa onde moram, ajudamos netos e de vez em quando vivo umas experiências interessantes, dado o fato de ser analfabeto e viver de forma simples, mas sem passar necessidade alguma, entende?!

Certo dia, eu e minha esposa resolvemos vender cocada, apenas para preencher nosso tempo de aposentados e nos divertir. Comprei os equipamentos e vendia muita cocada. O dinheiro das cocadas eu e minha esposa dávamos para as obras sociais da igreja evangélica que frequentamos, e por aí vai.

Eu tinha vendido meu carro e queria comprar outro. Então, para unir o útil ao agradável fui vender cocada no SIA TRECHO 1, local em Brasília, aonde tem muitas revendedoras de automóveis. Com o tabuleiro de cocada, vestido de bermuda e sandália “japonesa” entrei numa concessionária com o tabuleiro pendurado no pescoço, sem me atentar para aparências. Ofereci cocada aos vendedores, mas com a intensão de comprar um carro zero, classe “A”, à vista, que era um dos carros mais valorizados do país. Nisto, para nos poupar tempo, minha esposa já estava procurando carro em outras concessionarias ao lado daquela em que eu estava.

Perguntei três vezes a uma vendedora o preço do carro e ela nem me olhou. Talvez pela minha aparência de pobre. Minha esposa chegou, conversamos e chamei o gerente e expliquei que queria comprar o carro tal. Meio incrédulo, mas gentilmente ele trouxe uma tabela e nos mostrou dizendo que podíamos comprar o carro em 24, 36, 48, ou 72 prestações. Eu disse que ia comprar à vista. Ele olhou para o tabuleiro de cocada, “grelou os olhos” e ficou com cara de espanto. Neste momento a moça que não nos deu atenção se aproximou junto com os outros vendedores. Ela quis retomar a negociação conosco para ganhar a comissão. Seguimos falando com o gerente, compramos o carro à vista e fomos embora. Para encurtar a história fui ao banco, saquei o dinheiro e entreguei o valor total nas mãos dele. Naquela época dava pra fazer isto. Hoje é que tem ladrão e golpistas demais em tudo quanto é rua.

Sobre este negócio de julgar as pessoas pela capa, meu irmão que viaja o mundo sempre me diz que lá fora, em alguns países desenvolvidos, as pessoas não julgam pela aparência, pela roupa que você está usando. Eu acho que não há fator de exclusão social maior que a pobreza. Você pode ser diferente em tudo, mas se for pobre, tá lascado! Pior é que às vezes basta que você pareça pobre, para ser discriminado. Mas, eu venci! Você não precisa de muito para ser feliz

 

JV: O que a Felicidade para você?

JJ: Sinto-me “milionário”,  junto com minha esposa! Temos saúde, onde morar, alimento que nunca falta em nossa mesa, inclusive ajudamos filhos, netos, familiares que ao precisar de constituir empresa nos pedem dinheiro emprestado. Temos juntos um salário decente por havermos trabalhado honestamente e muito para conquistá-lo, mesmo eu havendo me aposentado somente como motorista de trator de pista, no Aeroporto Internacional de Brasília.

Além disto, hoje viajamos dentro do Brasil para onde ‘nosso nariz aponta’, sem depender de ninguém nem mendigar o pão a quem quer que seja. Inclusive já moramos à beira mar e quando cansamos voltamos para Brasília. Somos muito gratos a Deus, a alguns familiares de minha esposa e eu, bem, eu, mais que a todo mundo agradeço a minha mãe. Estas pessoas é que foram a “ponte” para sairmos da miséria e desprezo no qual vivíamos. Deu certo! Somos vencedores!

 

 

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Sobre o autor

Formado em Direito, Pós-graduado em Política e Estratégia pela Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (ADESG) e pela Universidade de Brasília (UnB). Concluiu Doutorado em Ciências Jurídicas e Sociais na Universidad Del Museu Social Argentino, Buenos Aires-AR, em 2012 e Pós-Doutorado em Tradição Civilística e Direito Comparado pela Universidade de Roma Tor Vergata. Professor de Hermenêutica Jurídica e Direito Penal nas Faculdades Integradas do Planalto Central e de Direito Penal, Processo Penal e Administrativo em cursos preparatórios para concursos, por 19 anos, em Brasília, Goiânia, Belo Horizonte e Porto Alegre. É Palestrante. Já proferiu palestras na Universidade de Vigo-Espanha e Universidade do Minho, Braga-Portugal, sobre seu livro e, Ciências Sociais "A mulher e sua luta épica contra o machismo". Proferiu palestra na University of Columbia em NYC-US, sobre sua Enciclopédia Corruption in the World, traduzida ao inglês e lançada pela editora AUTHORHOUSE em novembro/2018 nos EUA. É Escritor com mais de 15 livros jurídicos, sociais e literários. Está publicado em 4 idiomas: português, espanhol, inglês e francês. Premiado pelo The International Latino Book Awars-ILBA em 2013 pelo romance de ficção e espionagem “O gestor, o político e o ladrão” e em 2018 mais dois livros: A novela satírica, Sivirino com “I” e o Deus da Pedra do Navio e o livro de autodesenvolvimento “Obstinação – O lema dos que vencem”, com premiação em Los Angeles/EUA. Seu livro de poemas “Rasgos no véu da solidão”, em tradução bilíngue português/francês foi lançado em junho/2018 na França. Eleito em 17/11/2018 para o triênio 2019/2021, Diretor Jurídico do SINDESCRITORES (Sindicato dos Escritores do Distrito Federal), o primeiro e mais antigo Sindicato de Escritores do Brasil.

Judivan J. Vieira
Procurador Federal/Fiscal Federal/Federal Attorney
Escritor/Writer - Awarded/Premiado by ILBA
Palestrante/Speaker/Conferenciante

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