Por Jadson d’Pádua
Sem luta por dias melhores, a civilização não avança para se livrar de velhas injustiças, de estúpidas discriminações, do rabugento machismo e de todo tipo de aberrações sociais que sobraram da marcha civilizatória.
A mulher sempre foi a força central para a geração da vida neste planeta, a própria Terra é uma fêmea cujo útero cósmico, em constante ebulição orgânica, procria múltiplas condições de vida, assim como a Lua, as Estrelas, a Luz do sol, a Água, a Energia, a Vastidão do universo e a cíclica Morte.
Com suas lutas, as mulheres conquistaram espaços inéditos de cidadania, novas oportunidades profissionais, sufocaram poderes masculinistas, aprimoraram conhecimentos, reinventaram imaginários e ressignificaram os campos simbólicos dos fragmentos da existência. Além disso, as mulheres ainda continuam repassando importantes valores para filhos, netos e estudantes. Elas cuidam da nova geração…
Por fim, as mulheres, com seu charme guerreiro, motivaram guerras, discórdias sem-fim e um monte de conflitos ao longo dos milênios. Sem as mulheres, a existência não teria cor vibrante e nem graça vibratória alguma, por isso, precisaria ser reinventada rapidamente, pois é a partir delas que a vida de todos nós se refaz, se desfaz, liquefaz, se assombra, desassombra, emperra e na frente anda mais, limpando desertos, afogando cais, disseminando sonhos e nos trazendo a paz do mundo enquanto dormem.
Seja empoderada, e-mulherada, muito danada ou pouco afeminada, a luta agora é fazer a inteligência artificial ser mais feminina e descomplicada.