Nesta quarta-feira (27), a Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) e a Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) assinam acordo de cooperação técnica, em Petrolina, com o objetivo de incentivar a formação de pesquisadores e a troca de experiências entre eles para os projetos desenvolvidos pelo Centro de Referência em Energia Solar de Petrolina (Cresp).
“O Cresp é um grande laboratório a céu aberto, que permite o desenvolvimento de importantes estudos para o Setor Elétrico. Em decorrência do seu crescimento, vem demandando mais pesquisadores e, para que possa permanecer com a evolução tecnológica, iniciou um programa de parcerias com instituições acadêmicas e de pesquisas”, explica o diretor de Regulação e Comercialização, Roberto Pordeus.
De acordo com o gerente de Inovação (P&D+I) da Chesf, José Bione de Melo Filho, haverá ganhos para toda a região e sociedade. “Essa parceria vai permitir o aprofundamento das pesquisas já realizadas no Centro, – nas áreas de heliotérmica solar, armazenamento de energia, hidrogênio e microredes – além de ser possível analisar o desempenho desses projetos, apoiar programas de formação de pós-graduação e, assim, contribuir para a formação de mão de obra especializada nas áreas de Geração, Transmissão e Comercialização de Energia”, explica.
Estudos
Atualmente, no Cresp são desenvolvidos inúmeros projetos de Pesquisa & Desenvolvimento para o uso de energia solar, entre eles, a implantação de uma planta heliotérmica com tecnologia de calha parabólica de 0,8MWe associada a uma planta de hidrogênio verde, visando estabilizar a operação da planta heliotermica; e a implantação de duas usinas fotovoltaicas flutuantes de 1,5MWp (cada) nos reservatórios das Usinas Hidro Elétricas de Sobradinho (BA) e Boa Esperança (PI).
O objetivo desses projetos é estudar um viés de geração de energia elétrica mais eficiente e competitivo através de sistema solar em reservatórios de usinas hidrelétricas, além de proporcionar a redução do impacto ambiental, otimizando os custos e a infraestrutura de transmissão existente.
Por: Thaís Neves – Multi Comunicação
Foto: Divulgação