Direto de Brasília, DF
TI, A DEVORADORA DE PROFISSÕES
Da Idade do Paleolítico ou da Pedra lascada até hoje muita coisa mudou!
Desde cerca de 2,5 milhões de anos atrás o ser humano principiou sua jornada do conhecimento, possuindo e sendo possuído por deuses da chuva, do sol, da colheita, do vinho, dos mares, da guerra, etc.
Essa visão teológica teve vida longa e somente começou a desabar quando o ser humano se pôs a duvidar, pesquisar e investigar sobre tudo e todos. Foi a atividade científica que levou a humanidade a perceber que o conhecimento passa mais pelo perguntar, que pelo responder.
De 130 mil anos a.C. até cerca de 12 mil anos atrás, o conhecimento se fundamentava sobre o dogma e isto impedia o desenvolvimento da ciência. Parte da humanidade pensava como os filósofos panteístas que ensinavam que tudo é deus e deus é tudo e outra parte como os deístas para os quais, Deus existe e criou todas as coisas, mas simplesmente foi embora porque para ele nós e nosso minúsculo mundo não tem a importância que atribuímos.
Talvez, sob o aspecto astronômico e astrofísico os deístas, em parte, tenham razão. Afinal, o falecido telescópio Hubble, até o ano de 2020 havia descoberto a existência de trilhões de galáxias antes de ser substituído pelo WEBB, lançado ao espaço no dia de natal de 2021. Certamente ele seguirá aprofundando o conhecimento descobrirá sobre o Cosmo e outros bilhões de galáxias surgirão.
A História do Cosmo será a história do Infinito, enquanto a história do ser humano segue, em regra, restrita a menos de cem anos de existência e nem toda ela com qualidade.
A brevidade e rápida finitude da vida já fez com que vários países adotem a eutanásia (chamada, também, de morte digna), regulada por lei na Holanda, Bélgica, Suíça, Luxemburgo. Recentemente na Nova Zelândia foi adotada por meio da chamada lei “End of Life Choice Act,” de 2019, que entrou em vigor em 7 de novembro de 2021.
Na América do Norte, o Canadá também adota a eutanásia, enquanto nos EUA somente alguns estados como Oregon, Washington, Vermont, Califórnia e Montana, a permitem.
Aqui na América Latina somente a Colômbia teve coragem discutir cientificamente e adotar a eutanásia, em um processo que começou na Corte Constitucional (Poder Judiciário) e se estendeu ao Legislativo e que vem desde 1997. Recentemente, em janeiro de 2022, foi autorizado que um cidadão colombiano pudesse exercer sua vontade livre para ter morte assistida, suicídio voluntário, ou eutanásia, como queira.
O novo que não nasce morto, morre ao nascer ou prematuramente por causas naturais ou acidentes vários. Quem é novo olha para o futuro como uma eternidade, mas essa eternidade é tão sólida quanto o nevoeiro da manhã, ante a presença do sol que desponta no nascente.
Na estrada do conhecimento cada tentativa de compreender o mundo e nossa passagem por ele é válida e por tais razões o sábio não despreza a teologia, a história, a biologia, a física, o estudo dos diferentes idiomas, a astronomia. Sobretudo, não despreza o diálogo, o direito à dúvida, à pesquisa e investigação porque são estas as ferramentas da ciência, inclusive a que proporcionou o surgimento da Tecnologia da Informação, como seguirei provando.
O que cada um vai fazer com o conhecimento revelado ou adquirido pode alterar o próprio destino e o destino de cada ser humano na Terra e onde mais o ser humano irá se estabelecer no futuro. Fato é que ignorar a evolução científica é como querer fechar as portas do tempo com um simples ferrolho.
No curso on-line que fiz pela Universidade de Alberta-Canadá, intitulado “Course in science literacy, and critical thinking”, ou “Curso de alfabetização científica e pensamento crítico”, os professores dizem: “A tecnologia complexa e o avanço científico são a espinha dorsal do conforto e da segurança da vida moderna e têm consequências de longo alcance que afetam a sociedade, a cultura, a política e a sobrevivência da vida na Terra”.
Dessa forma, desprezar o passado por pensar que representa apenas o antigo e ultrapassado é pouco racional. O passado não é apenas a grande biblioteca da História. Se fosse, só por isto já seria importante de ser consultado, estudado, avaliado.
O passado é experimentação, acerto e erro, tentativas e fracassos existenciais, industriais, marítimos, comerciais, espaciais, científicos e tecnológicos. É acúmulo de experiência que se converte em conhecimento e em certos casos, sabedoria.
Desprezar o passado e a experiência nele condensada é perder a oportunidade de entender a evolução e de fazer previsões para situações análogas presentes e futuras.
É um erro pensar o passado apenas como algo estático, imutável. Suas lições históricas se derramam sobre o presente e futuro como o líquido que toma a forma do recipiente em que é posto ou se encontra.
Não é sempre assim, mas quase sempre é possível resgatar fatos históricos que sustentam o presente e orientam a evolução em direção ao futuro.
Nesta série “TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (TI): A DEVORADORA DE PROFISSÕES” farei um resgate da história para que você não pense que tudo nasceu com Bill Gates e Paul G. Allen(fundadores da Microsoft), Steve Jobs(Apple), Mark Zuckerberg(Facebook), Larry Page e Sergey Brin(fundadores do Google), Zhang Yimin (fundado do Tik Tok).
Antes deles, muito antes deles, já havia luz sobre a face do “abismo” da Pedra Lascada.
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