Impulsionado pelas mudanças provocadas durante a pandemia, o setor de aluguel vem ganhando cada vez mais espaço dentro do mercado imobiliário
Se questões como o preço e a localização eram decisivas na hora de escolher um imóvel, hoje o foco passou a ser no que ele pode oferecer em termos de qualidade de vida. Com as mudanças provocadas pela pandemia, o aluguel é ideal para quem quer liberdade. De acordo com a Diretora da Imobiliária Paulo Miranda, Renata Miranda, o que já era tendência, tornou-se regra.
“Encontrar um lugar para morar ou instalar seu negócio sempre foi desafiador, mas o que muitas pessoas não sabem é que houve modificações na legislação, e a utilização da tecnologia têm tornado esta tarefa mais rápida e fácil, por isso o número de locações vem crescendo significativamente dentro do mercado imobiliário.”
Além da estrutura que o empreendimento oferece, variações na garantia de locação, inclusão dos sistemas virtuais para visitações e assinaturas digitais de contratos impactaram as operações das administradoras desde a captação de novos imóveis, sua apresentação ao mercado até o fechamento do contrato, aumentando a procura.
“Para se ter uma ideia, nós registramos um aumento de 33% na área de locação durante o primeiro semestre de 2021, quando comparado ao mesmo período do ano passado,” revela a diretora da Paulo Miranda.
Quando o assunto é investimento, a locação e a compra e venda de propriedades sempre chamaram atenção pelos lucros gerados. Segundo Renata Miranda, o imóvel é um dos meios mais seguros para se aplicar dinheiro porque, além de tudo, esse tipo de bem tende a se valorizar com o tempo.
“Hoje um aluguel residencial rende, por mês, cerca de 0,5% do valor da propriedade, portanto, para compor o portfólio de investimentos, o setor continua sendo uma das melhores apostas”.
A redução da taxa Selic em 2020 contribuiu para a recuperação do mercado de imóveis, que promete continuar bastante aquecido. Ainda que com uma nova alta anunciada pelo Copom, atualizando a taxa básica de juros para 5,25% ao ano, o setor permanece otimista, inclusive, no aumento da demanda.