“É ilusão, é ilusão, diz o sábio. Tudo é ilusão.”
(Eclesiastes 1:2)
Estabelecemos nossas vidas no cunho do egoísmo; lutamos e se desgastamos por
aquilo que julgamos importante; Dessa forma toda nossa busca se torna incondicionalmente
por: alimento, conforto e prazer; queremos os pratos mais apetitosos, os manjares mais
saborosos e os sanduiches bem recheados e tudo muito, mesmo sem fome, queremos do bom
e do melhor.
Para nós não basta “tem uma casinha branca de varanda”, queremos os lugares mais
paradisíacos, o sofá mais confortável possível e a camas mais aconchegantes; queremos
também em nome do nosso egoísmo e vaidade, tudo que nos proporcione prazer, a mulher
mais bela, as fantasias e aventuras secretas, as diversões lúdicas que nos fazem tremer de
medo regalo; Querem sim, desejamos conscientemente, algumas vezes esses desejos estão
enrustido no inconscientes, mas a verdade é que desejamos e somos guiados pelos nossos
desejos.
Não há nada de errado nisso, em querer o melhor da vida: atentemos, porém para o que é
importante e para o que realmente tem significado para nossas vidas, lembremo-nos do que
falou o mestre dos mestres.
“Pois onde estiver o vosso tesouro, ai estará também o nosso coração.”
(Lucas 12:34)
Acredito que mais noventa por cento das pessoas vivem em função daquilo que não da
significado a vida, vivem em pro daquilo que os outros dizem que da importância a si.
Quem vive em função de importâncias mais cedo ou mais tarde irá se frustrar.
“Quando a pior coisa que você conhece na vida é a morte, você quer viver, mas quando a pior
coisa que você conhece na vida é a obrigação angustiosa de existir, então nesse dia você quer
morrer. ”
(Soren Kierkegaard)
Isso acontece no coração oco, no coração vazio, no coração daqueles que não
aprenderam a olhar para aquilo que dar significado real para a vida, aqueles que vivem
correndo atrás de miragem produzida pelo seu próprio instinto, pela suas própria necessidade
carnal de ser, “Engano é o coração mais do que todas as coisa e perverso” (Jeremias 17:9)
Tenhamos então a convicção de que nossas vidas estão nas mãos de Deus e que para ele
existimos e vivemos.
Um forte abraço.
Sergio J. Rodrigues