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CORRUPÇÃO DURANTE A PANDEMIA! VIDAS HUMANAS, O QUE ISTO IMPORTA?” (EPISÓDIO 9)

Direto de Brasília-DF

 

Episódio de hoje: A vez dos dinossauros. No tempo geológico, o ser humano está prestes a aparecer e trazer consigo a corrupção.

 

Foi no recente período geológico de mais de 230 milhões de anos antes de nós humanos surgirmos, que os dinossauros dominaram o planeta. Paleontólogos como Trevor Valle, Robert Bakker, John Shea, assim como  a arqueóloga Nicole Waguespack afirmam que caso não tivesse havido a extinção, alguns teriam alcançado raciocínio melhor que golfinhos e macacos.

A história diz que por 160 milhões de anos eles reinaram como a espécie dominante. Neste tempo a Terra já possuía dias de 24h, por conta da gravidade criada pela Lua e possuía, também, enormes florestas.

Havia duas porções dominantes no planeta. Os oceanos e um único continente chamado PANGEIA. Foi nesse tempo que começa a haver a separação da porção seca para surgimento dos continentes como hoje conhecemos. E, então, surge o Oceano Atlântico entre a África e as Américas.

Trevor Valle, paleontologista do “Page Museum” e o paleontologista Robert Bakker, do Museu de Ciência Natural de Houston, Texas, dizem que o mais interessante desse período de 160 milhões de anos é que os demais animais e mamíferos estavam completamente vencidos em tamanho e força pelos dinossauros, a espécie dominante em força e capacidade de adaptação.

Porém, tudo estava para mudar. Nos últimos 65 milhões de anos deste período um asteroide atingiu a Terra e a nuvem de poeira que se formou bloqueou o sol, fazendo as temperaturas caírem ao extremo e extinguirem mais de 80% da vida. Esta foi a segunda extinção.

Trevor Valle diz, também,  que a extinção dos dinossauros foi um grande presente para a raça humana, porque permitiu que os mamíferos ascendessem na escala de sobrevivência e domínio. Pouco tempo depois desta extinção surgiriam os primatas, dos quais Charles Darwin e Alfred Russel Wallace dizem sermos também descendentes.

Esses primatas com mãos flexíveis, cinco dedos e olhos na frente do rosto para dar noção de profundidade serão o “gatilho” da Natureza, para surgimento do “Homo Sapiens”.

A arqueóloga Nicole Waguespack, da Universidade de Wyoming-EUA, diz que a capacidade de segurar as coisas e manipular objetos foi um dos maiores saltos evolutivos que os seres vivos deram. Você já parou para pensar na importância de nossas mãos como ferramentas? Será por isto que cirurgiões, odontólogos, pintores e outro profissionais fazem seguros de suas mãos?

Nos últimos 50 milhões de anos, antes de os humanos surgirem no planeta e após a extinção dos dinossauros, os primatas seguem evoluindo em meio ao aquecimento contínuo do planeta, à semelhança do que vem acontecendo em nossos dias.

Nesse período toda a faixa de terra que compreende o Egito (Norte da África) era um oceano no qual a sedimentação de conchas e dentro delas criaturas chamadas “nummulites” se replicaram tanto, que suas conchas feitas de cálcio e carbono se acumularam por milhões de anos, formando o calcário da mesma espécie do que foi usado para construir as pirâmides.

Arqueólogos atestam que as pirâmides são feitas daquele calcário das conchas dos “nummulites, que datam de aproximadamente 50 milhões de anos antes de nós humanos aparecermos no Planeta Terra e nos tornarmos a espécie dominante.

Descendo na linha do tempo para 10 milhões de anos antes de nós, a Terra começa a se transformar no que hoje conhecemos. Surgem cadeias de montanhas, como o Himalaia, que de tão altas e geladas ajudam a esfriar um pouco o planeta. Neste período surge também o Istmo do Panamá para ligar América do Norte e do Sul.

Aos 7 milhões de anos antes da raça humana surgir os primatas viviam em segurança nas copas das árvores. É neste período que outra revolução ocorrerá, a partir do surgimento da relva. O historiador Jonathan Markley (California state University – Fullerton), diz que “os campos de grama aparecem quase simultaneamente em todo o mundo: savanas africanas, estepes da Eurásia, pradarias norte-americanas, pradarias da Argentina”.

O paleoantropólogo John Shea, da “Suny Stony Brook/Stony Brook University, New York”, diz que neste período do surgimento da grama os macacos deixam de superlotar as árvores e descem, pois, já podem se alimentar nas pastagens da superfície terrestre. O ambiente parece estar sendo preparado para a raça humana, e não estou aqui falando de preto, branco, indígena, LGBTQIA, etc., mas de raça humana à qual todos pertencemos.

O meio ambiente se prepara para a nova ordem dominante dos primatas que compreende macacos, símios, lêmures e, por fim, nós, os seres humanos. Neste passo evolutivo, macacos evoluem para caminhar eretos sob duas pernas, o que libera suas mãos para manipularem coisas e objetos, habilidades que vão moldar a história da humanidade de forma surpreendente.

O cientista Franz-Xaver Neubert, da Universidade de Oxford, líder de pesquisa sobre a evolução do cérebro dos macacos e dos humanos publicou recente pesquisa em que sustenta que processos cognitivos, linguagem, flexibilidade cognitiva, planejamento estratégico, habilidades multitarefa, e sobretudo, tomadas de decisão são as características que nos tornarão a espécie dominante no planeta Terra.

Preciso te perguntar: você com o cérebro que possui se dá ao prazer e à inteligência de pensar que o Deus em que crê, ou a Natureza teve o trabalho de forjar o meio ambiente durante bilhões de anos e você, nos últimos 130 mil anos, com um cérebro capaz de processos cognitivos, linguagem, flexibilidade cognitiva, planejamento estratégico, habilidades multitarefa, e sobretudo, tomadas de decisão, ao invés de utilizar essa ferramenta maravilhosa para dar saltos de evolução em sua vida, fica acorrentado à ignorância e a ignorantes que te dominam. Afinal, alguma vez você já parou para pensar que pensar é uma atividade transformadora, ou pensar é algo que não te interessa?

Note que todas as habilidades de raciocínio que desenvolvemos deveriam nos tornar seres mais éticos, ao invés, quando surgirmos no tempo geológico traremos conosco a corrupção que dizimará paulatinamente os recursos minerais e vegetais do planeta e, na luta de todos contra todos, a corrupção política que desviará os recursos que suamos para armazenar nos cofres públicos.

Você tem visto aquelas imagens que circulam na WEB, de afegãos agarrados e posteriormente caindo do avião da Força Aérea Norte-Americana, por razões variadas como: guerras santas, guerras econômicas, religião, política formal, democracia formal e por estupidez humana?

Penar em como aceitamos a corrupção sem lutar para diminuí-la a limites toleráveis me faz imaginar que somos qual colônia de cupins corroendo o único tronco que nos transporta do ponto A ao ponto B, em meio ao vasto oceano da vida sustentável e da busca pelo mínimo de dignidade social e econômica.

 

Quarta-feira, o próximo episódio.

Atendendo a pedidos aos sábados publicarei o episódio traduzido ao inglês.

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Sobre o autor

Formado em Direito, Pós-graduado em Política e Estratégia pela Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (ADESG) e pela Universidade de Brasília (UnB). Concluiu Doutorado em Ciências Jurídicas e Sociais na Universidad Del Museu Social Argentino, Buenos Aires-AR, em 2012 e Pós-Doutorado em Tradição Civilística e Direito Comparado pela Universidade de Roma Tor Vergata. Professor de Hermenêutica Jurídica e Direito Penal nas Faculdades Integradas do Planalto Central e de Direito Penal, Processo Penal e Administrativo em cursos preparatórios para concursos, por 19 anos, em Brasília, Goiânia, Belo Horizonte e Porto Alegre. É Palestrante. Já proferiu palestras na Universidade de Vigo-Espanha e Universidade do Minho, Braga-Portugal, sobre seu livro e, Ciências Sociais "A mulher e sua luta épica contra o machismo". Proferiu palestra na University of Columbia em NYC-US, sobre sua Enciclopédia Corruption in the World, traduzida ao inglês e lançada pela editora AUTHORHOUSE em novembro/2018 nos EUA. É Escritor com mais de 15 livros jurídicos, sociais e literários. Está publicado em 4 idiomas: português, espanhol, inglês e francês. Premiado pelo The International Latino Book Awars-ILBA em 2013 pelo romance de ficção e espionagem “O gestor, o político e o ladrão” e em 2018 mais dois livros: A novela satírica, Sivirino com “I” e o Deus da Pedra do Navio e o livro de autodesenvolvimento “Obstinação – O lema dos que vencem”, com premiação em Los Angeles/EUA. Seu livro de poemas “Rasgos no véu da solidão”, em tradução bilíngue português/francês foi lançado em junho/2018 na França. Eleito em 17/11/2018 para o triênio 2019/2021, Diretor Jurídico do SINDESCRITORES (Sindicato dos Escritores do Distrito Federal), o primeiro e mais antigo Sindicato de Escritores do Brasil.

Judivan J. Vieira
Procurador Federal/Fiscal Federal/Federal Attorney
Escritor/Writer - Awarded/Premiado by ILBA
Palestrante/Speaker/Conferenciante

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