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Festival de literatura A Letra e a Voz chega à sua 18ª edição em formato virtual

Rendendo homenagens a Janice Japiassú e Tarcísio Pereira e celebrando o centenário de Paulo Freire, programação, realizada pela Prefeitura do Recife, acontece de 14 a 16 de agosto, com participação de mais de 20 importantes nomes da literatura e da poesia com raízes em Pernambuco. Atividades serão gratuitas

No embalo da retomada gradual das programações culturais, o Festival Recifense de Literatura A Letra e a Voz voltará à agenda da cidade em formato virtual, entre os próximos dias 14 e 16 de agosto, para acender a coragem das palavras contra as incertezas de tempos ainda difíceis, trazendo como bandeira o tema: “Lutar pela e na literatura”. Em sua primeira edição online, o Festival Recifense de Literatura A Letra e a Voz será transmitido pelo YouTube, no perfil da Prefeitura do Recife (https://youtube.com/prefrecife). A participação de todos os palestrantes será remota, em respeito aos cuidados ainda necessários para evitar a propagação do coronavírus.

Realizada pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, a 18ª edição do festival exaltará a vocação literária da capital pernambucana, celebrando o centenário de Paulo Freire e rendendo homenagem à “musa sertaneja” do Movimento Armorial, Janice Japiassú, e ao livreiro Tarcísio Pereira, da icônica Livro 7, que formou e congregou tantas gerações de artistas, poetas, escritores e leitores entre suas generosas prateleiras. As atividades do Festival serão virtuais e gratuitas.

“Continuamos sendo desafiados, neste momento, a conviver com muitas necessárias restrições, que são dificuldades, mas já começam a deixar de ser um impedimento. Por isso atuar é necessário, reaprendendo caminhos ou criando novos. A iniciativa de realizar esta 18ª edição do festival literário do Recife é um gesto de afirmação, neste tempo de recomeços. E também demonstra uma visão de mundo, apontando para a esperança, para o fazer junto, para a coragem de enfrentar adversidades com a força da arte. A cultura recifense traz a sua letra e a sua voz. A nossa literatura dialoga com o mundo e o nosso lugar, nas suas contradições, nas suas convergências, nos sonhos. Assim vamos refazendo a realidade”, afirmou o secretário de Cultura do Recife, Ricardo Mello.

“A literatura do Recife ocupa lugares de muita relevância no Brasil. O Festival A Letra e a Voz faz parte de uma rede em construção permanente, por isso, realizá-lo agora é uma maneira de dizer que o futuro existe. Paulo Freire, Janice Japiassu e Tarcisio Pereira são símbolos da luta, referências do presente e por isso merecem as homenagens”, acrescentou o presidente da Fundação de Cultura Cidade do Recife, José Manoel Sobrinho. “Realizar o projeto este ano é um modo de dizer que a vida segue, que estamos firmes em nossos propósitos e que a Literatura estará ocupando o espaço que merece no cotidiano da Cidade.”

Com patrocínio da Copergás e apoio da Cepe – Companhia Editora de Pernambuco, a programação começa no próximo sábado (14), a partir das 15h. A abertura será transmitida do Teatro Hermilo Borba Filho, com falas inaugurais dos gestores culturais da Prefeitura do Recife. A partir das 15h30, a primeira mesa tratará da vida e obra de Janice Japiassu. Com o tema “Nas veredas da alegria”, contará com a participação de Robson Teles e Ricardo Japiassu, mediados por Francisco Pedrosa.

Entre as 16h45 e as 17h45, o poeta e escritor Jorge Filó será apresentador e mediador de uma peleja poética com o tema “Glosas paulofreirianas”, na qual afiarão seus versos quatro convidados: Francisca Araújo, Dayane Rocha, Gislândio Araújo e Paulo Matricó.

O sábado literário encerra feminino, cheio de sentido e esperança, na mesa “A palavra, o corpo e a memória: perspectivas”, que terá como palestrantes Adelaide Ivánova e Amara Moira, com mediação de Renata Santana.

No domingo (15), a programação começa às 16h30, na mesa “A resistência da palavra: literatura e oralidade”, que terá mediação de Fred Caju e participação de Bell Puã e Luna Vitrolira.

Às 19h30, o Festival reúne Franklin Carvalho e Adrienne Myrtes, com mediação de Cristhiano Aguiar, para fazer ecoar o tema “As vozes do Campo e as letras da cidade”.

Último dia de atividades, a segunda-feira (16) será de luta e livros, com mesa sobre a vida, militância cultural e legado de Tarcísio Pereira, a partir das 19h, que terá mediação de Heloísa Arcoverde e participação de Xico Sá.

Letra e voz se despedem do público recifense nesta 18ª edição com o sarau literário e operário “O dia do Poeta Recifense: poesia é luta”, que reunirá os declamadores: Iyádirê Zidanes, Gleison Nascimento e Odailta Alves.

 

Serviço:

18º FESTIVAL RECIFENSE DE LITERATURA A LETRA E A VOZ

De 14 a 16 de agosto de 2021

Transmissão pelo YouTube: https://youtube.com/prefrecife

Programação:

Sábado (14)

15h – Abertura, com falas oficiais

15h30 às 16h30 – Mesa inaugural Nas veredas da alegria: a vida e a obra de Janice Japiassu. Participantes: Robson Teles e Ricardo Japiassu. Mediação: Francisco Pedrosa

16h45 às 17h45 – Glosas paulofreirianas. Participantes: Francisca Araújo, Dayane Rocha, Gislândio Araújo e Paulo Matricó. Apresentação: Jorge Filó

19h às 20h – Mesa A palavra, o corpo e a memória: perspectivas. Participantes: Adelaide Ivánova e Amara Moira. Mediação: Renata Santana

Domingo (15)

16h30 às 17h30 – Mesa A resistência da palavra: literatura e oralidade. Participantes: Bell Puã e Luna Vitrolira. Mediação: Fred Caju

19h30 às 20h30 – Mesa As vozes do campo e as letras da cidade. Participantes: Franklin Carvalho e Adrienne Myrtes. Mediação: Cristhiano Aguiar.

Segunda (16)

19h às 20h – Mesa Entre livros e lutas: a vida e o legado de Tarcísio Pereira. Participante: Xico Sá. Mediação: Heloísa Arcoverde

20h às 20h20 – Sarau literário Dia do Poeta Recifense: poesia é luta. Poetas convidados: Iyádirê Zidanes, Gleison Nascimento e Odailta Alves

 

                                                                                                                    GABINETE DE IMPRENSA

 

Sobre o autor

A oposição é necessária para avaliar a gestão, mas é importante distinguir entre oposição legítima e politicagem, que busca causar problemas e confundir a população. É preciso ficar atento para não cair nesse jogo manipulador.

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