#JABOATÃODOSGUARARAPESÉFOCO DR JUDIVAN VIEIRA

CORRUPÇÃO DURANTE A PANDEMIA! VIDAS HUMANAS, O QUE ISTO IMPORTA?” (EPISÓDIO 5)

Direto de Brasília-DF

 

Episódio de hoje: O  “Big Bang”, os oceanos e as bactérias, nossos primeiros ancestrais.

 

Na linha do tempo que venho traçando nesta nova série de artigos chegamos, agora, a 4,4 bilhões de anos, antes do ser humano aparecer no Planeta Terra.

Nesse período surge o vapor de água na Terra, pois como sabemos, sem água, ou seja, sem as moléculas dos gases oxigênio e hidrogênio, não há vida.

O planeta, que era quente em demasia, já estava produzindo vapor que ao subir e descer lentamente se encarregava de gradualmente de formar os oceanos. Esse processo fez paulatinamente com que nos milhões de anos seguintes os oceanos contribuíssem para lentamente resfriar o Planeta Terra e torná-lo apropriado à existência de espécies de vida.

Ao tempo em que penso nos milhões de anos que a Natureza levou para resfriar o planeta e também constato que em apenas alguns milênios estamos aquecendo tudo novamente, ponho-me a pensar em quão estúpidos somos capazes de ser.

Assim, já contando com uma Lua e oceanos, a Terra que hoje conhecemos vai aos poucos se formando e pavimentando o ambiente para o surgimento das múltiplas e diferentes formas de vidas.

Passam-se milhões de anos nesse processo. Então, quando chegamos a 3,8 bilhões de anos antes de os humanos aparecerem,  nos oceanos começa uma verdadeira revolução a partir de quatro elementos químicos que serão os alicerces do surgimento e evolução das espécies: hidrogênio, oxigênio, carbono, e nitrogênio.

Esses gases criados pelas constantes explosões estelares unem-se para criar o ‘DNA’. Sim, “o ácido desoxirribonucleico, o composto orgânico cujas moléculas contêm as instruções genéticas que coordenam o desenvolvimento e funcionamento de todos os seres vivos e alguns vírus, e que transmitem as características hereditárias de cada ser vivo”.

Nas espirais do ‘DNA’, que só “foi descoberto em 1869 pelo bioquímico alemão Johann Friedrich Miescher”, e nas quais estão os códigos secretos das múltiplas e diferentes formas de vida que conhecemos.

A Teoria da Evolução e a história dizem que 700 mil anos após o Planeta Terra ter sido formado e nele ter havido a separação dos quatro gases elementares, hidrogênio, oxigênio, carbono, e nitrogênio, a vida vai aparecer e se multiplicar na Terra.

Para mim, vejo como inevitável comparar poeticamente aquele momento da Teoria Evolucionista com o momento da Teoria Criacionista, em que o criador coloca ordem no caos, separa os elementos e povoa o planeta.

Se você der conta de não ser preconceituoso com a literatura cristã, leia atentamente. Eis a concepção criacionista e evolucionista sob esse possível momento no tempo e espaço terrestre, com sublinhados meus (extraído do livro do Gênesis. 1: 19 – 25):

“Passaram-se a tarde e a manhã; esse foi o quarto dia.

20Disse também Deus: “Encham-se as águas de seres vivos, e voem as aves sobre a terra, sob o firmamento do céu“.

21Assim Deus criou os gran­des animais aquáti­cos e os demais seres vivos que povoam as á­guas, de acor­do com as suas espécies; e todas as aves, segundo as suas espécies. E Deus viu que ficou bom.

22En­tão De­us os abençoou, dizendo: “Sejam férteis e multipliquem-se! Encham as águas dos mares! E multipli­quem-se as aves na terra”.

23Passaram-se a tarde e a manhã; esse foi o quinto dia.

24E disse Deus: “Produza a terra seres vivos de acordo com as suas espécies: rebanhos domésticos, ani­mais selvagens e os demais seres vivos da terra, cada um de acor­do com a sua espécie”. E assim foi.

25Deus fez os animais sel­vagens de acordo com as suas espé­cies, os reba­nhos domésticos de acor­do com as suas espécies, e os demais seres vivos da terra de acordo com as suas espécies. E Deus viu que ficou bom.”

Na trilha da Teoria Evolucionista e segundo o paleontologista Peter Ward, da Universidade de Washington, a forma de vida originária é a bactéria. É dela que todos somos descendentes, e a ela todos voltamos, enquanto por elas somos devorados a cada instante de nossa existência, inclusive, quando morremos, apodrecemos(em sepultamentos e não em cremação) e por elas somos devorados no perene ciclo retroalimentação das espécies.

Certamente deveríamos ser todos mais humildes. Quando vejo uma pessoa altiva por seu status, dinheiro ou conhecimento, sei ser constituída de uma massa de energia e bactérias. Cada animal possui mais bactérias vivendo no próprio corpo que a quantidade de pessoas vivendo no Planeta Terra. Então, ó bactérias, porque sois tão altivas?

Eis porque ao pensar em corrupção política com bens públicos, dinheiros que depois de tantos esforços dos contribuintes deveriam ser canalizados para um mínimo de dignidade social que lhes permitam serem amparados por sistema de saúde gratuito ou acessivelmente compartilhado, educação para desenvolvimento do corpo e do espírito, transporte, moradia, etc., tenho dificuldade em aceitar a bestialidade que nos faz humanizar coisas e coisificar humanos.

Continua…

 

Quarta-feira, o próximo episódio.

Atendendo a pedidos aos sábados publicarei o episódio traduzido ao inglês.

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Sobre o autor

Formado em Direito, Pós-graduado em Política e Estratégia pela Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (ADESG) e pela Universidade de Brasília (UnB). Concluiu Doutorado em Ciências Jurídicas e Sociais na Universidad Del Museu Social Argentino, Buenos Aires-AR, em 2012 e Pós-Doutorado em Tradição Civilística e Direito Comparado pela Universidade de Roma Tor Vergata. Professor de Hermenêutica Jurídica e Direito Penal nas Faculdades Integradas do Planalto Central e de Direito Penal, Processo Penal e Administrativo em cursos preparatórios para concursos, por 19 anos, em Brasília, Goiânia, Belo Horizonte e Porto Alegre. É Palestrante. Já proferiu palestras na Universidade de Vigo-Espanha e Universidade do Minho, Braga-Portugal, sobre seu livro e, Ciências Sociais "A mulher e sua luta épica contra o machismo". Proferiu palestra na University of Columbia em NYC-US, sobre sua Enciclopédia Corruption in the World, traduzida ao inglês e lançada pela editora AUTHORHOUSE em novembro/2018 nos EUA. É Escritor com mais de 15 livros jurídicos, sociais e literários. Está publicado em 4 idiomas: português, espanhol, inglês e francês. Premiado pelo The International Latino Book Awars-ILBA em 2013 pelo romance de ficção e espionagem “O gestor, o político e o ladrão” e em 2018 mais dois livros: A novela satírica, Sivirino com “I” e o Deus da Pedra do Navio e o livro de autodesenvolvimento “Obstinação – O lema dos que vencem”, com premiação em Los Angeles/EUA. Seu livro de poemas “Rasgos no véu da solidão”, em tradução bilíngue português/francês foi lançado em junho/2018 na França. Eleito em 17/11/2018 para o triênio 2019/2021, Diretor Jurídico do SINDESCRITORES (Sindicato dos Escritores do Distrito Federal), o primeiro e mais antigo Sindicato de Escritores do Brasil.

Judivan J. Vieira
Procurador Federal/Fiscal Federal/Federal Attorney
Escritor/Writer - Awarded/Premiado by ILBA
Palestrante/Speaker/Conferenciante

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