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Morada da Paz lança e-book gratuito que orienta como ajudar pessoas enlutadas

Dia Nacional do Luto é comemorado nesta segunda-feira 21 de junho

 Em referência ao Dia Nacional do Luto, comemorado em 21 de junho, o Cemitério e Crematório Morada da Paz, uma empresa do Grupo Morada com atuação nos estados de Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte, lança o e-book “Quem fica também precisa ser lembrado”, que orienta como as pessoas devem ajudar quem acabou de perder um ente querido. O material gratuito pode ser baixado diretamente do site do Morada da Paz, www.moradadapaz.com.br ou através do link bit.ly/GuiaQuemFica.

 

A psicóloga do luto do Grupo Morada, Simône Lira, conta que a ideia de produzir o guia surgiu da necessidade de se ter um olhar mais afetuoso para as famílias que perdem seus entes queridos, principalmente nesse momento de pandemia da Covid-19, com o elevado número de mortes no Brasil. “O objetivo é que as pessoas entendam mais sobre o processo do luto e a importância de se fazer presente na vida de um amigo que perdeu alguém. Os enlutados podem precisar de ajuda também após o momento inicial da perda de alguém”, destacou.

 

Segundo Simône, muitas pessoas que acabam de perder um ente querido ficam inseguras quanto ao futuro. Os enlutados chegam, muitas vezes, a sentir medo de como será a vida “daqui para a frente”, sem a presença daquele que partiu e sem o apoio dos amigos, que estão sendo verdadeiramente suportes no momento da perda, mas que não se sabe por quanto tempo continuarão presentes. Afinal todos irão retomar suas vidas. Por isso as pessoas que perdem alguém tendem a ter medo da solidão.

 

Muitas vezes o que ocorre é que as pessoas têm medo de ‘mexer na ferida’ e acabam por não falar do ente querido que se foi para não deixar o amigo triste ou para que ele não lembre do que aconteceu. “O que se escuta muito das pessoas que perderam um ente querido é que dói bastante quando algumas pessoas tentam agir como se nada tivesse acontecido. Enquanto tentamos proteger nosso amigo enlutado, sem falar da pessoa que partiu, ele fica triste porque achar que já esquecemos de quem era tão importante para ele”, esclarece a psicóloga do luto.

 

Ainda de acordo com a especialista em luto, os enlutados precisam, caso desejem, falar do ente querido. Caso contrário, ele correrá o risco de sofrer isoladamente com receio de compartilhar sua dor, ou ainda, magoado por achar que todos já esqueceram da pessoa que se foi. “Cada um vai ter uma vivência individual que precisa ser respeitada. Não exija de seu amigo que perdeu alguém que ele, por exemplo, desabafe com você. Esteja a postos, apenas. Deixe-o livre para escolher onde e como ele vai manifestar a sua dor. O acolhimento contínuo após o momento de perda é o mais importante de tudo para que todo o processo de luto seja realmente vivenciado de forma saudável por todos”, orienta Simône Lira.

Sobre o autor

A oposição é necessária para avaliar a gestão, mas é importante distinguir entre oposição legítima e politicagem, que busca causar problemas e confundir a população. É preciso ficar atento para não cair nesse jogo manipulador.

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