Direto de Brasília-DF.
No episódio anterior destacamos os seguintes pontos:
1 – o maior estudo do mundo, de vacinas COVID-19, recém começou, com o primeiro dos 30,000 voluntários planejados;
2 – ainda não há garantia de que a vacina experimental, desenvolvida pelos Institutos Nacionais de Saúde, e pela “Moderna Biotecnologia”, realmente proteja contra o coronavírus;
3 – a companhia “Moderna”- Biotecnologia Norte-Americana, afirma que a vacinação foi realizada em Savannah, Geórgia-EUA, o primeiro a ser iniciado entre dezenas de locais de teste espalhados pelo país. Várias outras vacinas fabricadas pela China e pela Universidade Britânica de Oxford, no início do mês de julho, entraram em testes menores na fase final, no Brasil e em outros países atingidos pela COVID-19;
4 – os EUA exigem seus próprios testes de qualquer vacina que possa ser usada no país e estabeleceram um nível alto para aprovação;
5 – os estudos maciços não servem apenas para testar se as doses funcionam; eles precisam verificar a segurança de cada potencial vacina. E, seguindo as mesmas regras de estudo, os cientistas poderão comparar todos os planos;
6 – neste mês de agosto, inicia-se o estudo final da dose de vacina de Oxford, seguido de planos para testar um candidato da Johnson & Johnson, em setembro, e da Novavax, em outubro, se tudo correr conforme o cronograma;
7 – nos EUA os testes precisam ser multi-geracionais, multi-étnicos, para refletir a diversidade da população, com participantes negros(12,3% da população) e latinos(16,7% da população) suficientes, já que tais populações são duramente atingidas pela COVID-19;
8 – Se tudo der certo com os estudos finais, ainda serão necessários meses para que os primeiros dados cheguem do teste da “Moderna”, seguido pelo de Oxford, de quem o Brasil já se comprometeu a comprar inicialmente 30 milhões de doses;
9 – as primeiras doses disponíveis serão racionadas e presumivelmente reservadas para pessoas com maior risco do vírus. Esta é a decisão dos governos mundiais, por enquanto.
Entenda que, não importa se você pertence à geração “X”(nascidos antes de 1981), “Y”(também chamada de millenium ou millenials, e nascidos entre 1981 e 1996), ou geração “Z”(nascidos de 1997 aos nossos dias), ninguém está blindado contra os efeitos biológicos(você pode morrer) ou psicológicos(você pode adquirir síndromes, transtornos vários, depressão).
A geração “Z”, também conhecida por “IGENERATION”, devido a sua estreita relação com a Internet e com a Tecnologia da Informação (TI), e que atualmente estão na adolescência, pode até parecer mais forte, mais adaptável, mais resistente. Mas, não se engane, a coisa não é bem assim!
Essa geração “Z”, antes com acesso limitado à Internet, agora se vê totalmente liberada pelos pais para mergulhar fundo no “mundo virtual” que nos aproxima da coisificação do humano e da humanização de coisas.
Por que, mesmo sabendo que há riscos a médio e principalmente a longo prazo, os pais permitem essa “interação” virtual, em contraste com o isolamento social? Porque assim se desafogam de um pouco dos cuidados diários, da atenção que os filhos requerem, e do acompanhamento escolar e tarefas impostas pelas plataformas remotas, para que possam trabalhar no “home office”, e também cuidar dos afazeres domésticos, e um pouco de si, já que pais não são escravos, robôs, e seres assexuados, como pensa a maioria dos filhos.
A geração “Z” já tem estrutura mental, social e econômica praticamente definida. Quem estudou e se encaixou no mercado de trabalho, bem, quem não fez o que não devia, e quando devia, terá que conviver com as causas que produziu, para colher os frutos que hoje colhe.
A sua vez, a geração “Y”(millenials), cuja idade está entre os 24 e 30 anos, segue à procura de uma identidade própria e de se encaixar social e economicamente. Hajam rápido, porque a evolução está acelerado. Se vocês não se definirem logo, serão nada além de um hiato geracional, com o papel de unir e significar o anterior e o posterior. Nada além disto! Vocês podem se suceder bem, desde que se decidam rápido, aprendam a planejar e partam imediatamente para a execução dos planos sociais, econômicos e profissionais.
No próximo episódio, a geração “Z”, ou “igeneration”, e mais…
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