Terminou neste domingo (27), com atividades gratuitas e a céu aberto, no Recife Antigo e no Parque Dona Lindu, a 24ª edição do Festival de Dança do Recife, realizado pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife.
Do último dia 18 até ontem, foram oferecidas mais de 35 atividades, entre mostras de dança, solos, intervenções e apresentações de grupos e coletivos, em alguns dos principais palcos da cidade, como os teatros Santa Isabel, Apolo, Hermilo Borba Filho, Barreto Júnior e Luiz Mendonça, e também nas ruas e a céu aberto, em locais como o Pátio de São Pedro, a Avenida Rio Branco e o Parque Dona Lindu.
Entre as atrações, pelo menos seis se apresentaram na cidade pela primeira vez: o Grupo Raça, de São Paulo; a Nave Gris Cia Cênica, de São Paulo; a Cia de Dança do Teatro Alberto Maranhão, do Rio Grande do Norte; a Cia Tápias de Dança, do Rio de Janeiro; o Balé da Cidade de Campina Grande, da Paraíba; além da solista Lavínia Bizotto, do Rio de Janeiro. A bailarina Lot Yan Teresa, da Bélgica, foi a única atração internacional desta 24ª edição do Festival, que também levou oficinas de dança para escolas da rede municipal, para formar públicos e despertar corações e corpos para a linguagem da dança na cidade.
O Festival de Dança do Recife também confirmou sua tradição e compromisso primeiro e mais urgente, de celebrar grupos, artistas e produções locais, garantindo espaço e sua programação para companhias como a Trippé Cia de Dança, Cia Balançarte, Acupe Cia de Dança, Balé Popular do Recife, Nortess Coletivo de Dança, Cia Nós em Dança, Grupo Experimental, Cia Trapiá, além da Escola de Frevo do Recife, que abriu em grande estilo as atividades, ao lado da Tribo Indígena Carijós do Recife, que celebrou no palco do Santa Isabel seus 123 anos no primeiro dia de atividades.
Neste último fim de semana, o Festival chegou ao histórico Pátio de São Pedro, com o impecável e necessário espetáculo Pontilhados, do Grupo Experimental, que espalhou coreografias e sentidos pela geografia sentimental do centro da cidade, no sábado. O penúltimo dia do Festival de
Dança encerrou com espetáculos nos teatros Hermilo, Barreto Júnior e Luiz Mendonça.
No domingo, o Festival convidou os recifenses às ruas do Recife Antigo, com a Batalha de Hip Hop, do grupo Ginga B’Boys e B’Girls, na Rio Branco, intervenção de dança de salão, encontro de quadrilhas juninas no Marco Zero, além de espetáculos nos teatros Apolo e Hermilo e do grande evento Valencianas II, apresentação de Alceu Valença e da Orquestra de Ouro Preto, no Dona Lindu.
Calendário – Até o fim do ano, mais dois festivais serão realizados pela Prefeitura do Recife para celebrar as artes cênicas e o frevo, duas das mais importantes e potentes tradições e cenas culturais do Recife. O Festival Recife do Teatro Nacional será entre os dias 16 e 24 de novembro, também tomando conta de vários equipamentos culturais da cidade. Já o Festival Nacional do Frevo, que já encerrou as inscrições e a etapa inicial de seleção, terá duas eliminatórias realizadas nos próximos dias 22 e 23 de novembro, ambas no Teatro Apolo.
A primeira eliminatória reunirá os selecionados nas categorias Frevo Canção e Frevo de Bloco, cada uma com seis músicas. No dia seguinte, a segunda e última eliminatória contemplará as categorias Frevo de Rua e Frevo Livre Instrumental – Autoral, de novo com seis músicas de cada.
Em cada uma dessas eliminatórias, serão selecionadas 3 finalistas de cada categoria para a grande final do Festival Nacional do Frevo 2019, que contará com 12 canções e acontecerá no dia 7 de dezembro, no Teatro Luiz Mendonça.
Fonte: Imprensa Prefeitura do Recife
Foto: Andréa Rêgo Barros/PCR