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DOUTORES DA ALEGRIA COMEMORA CARNAVAL NOS HOSPITAIS COM O BLOCO DO MIOLINHO MOLE

Cortejo com 10 palhaços homenageia carnaval pernambucano em cinco hospitais do Recife. Bloco do Miolo Mole, aberto ao público em geral, sai no dia 16, do Armazém do Campo

 

O carnaval de Pernambuco é o grande homenageado do bloco Miolinho Mole, que vai passar pelos cinco hospitais atendidos pelos Doutores da Alegria no Recife a partir da próxima quarta-feira, dia 8.

O frevo começa no Hospital da Restauração; no dia seguinte, 9, é a vez do Hospital Universitário Oswaldo Cruz e do Procape; na semana seguinte, dia 13, os palhaços estarão no Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip); e, no dia 14, no Hospital Barão de Lucena. O cortejo do Miolinho Mole começa sempre às 10h.

Desde 2020, os palhaços não comemoravam o carnaval com o elenco completo reunido. “É uma festa que tem muita importância para os pernambucanos. Celebrar essa data nos hospitais em toda sua potência, depois do que vivemos, principalmente na área da saúde, é especial”, conta Arilson Lopes, coordenador artístico da unidade Recife dos Doutores da Alegria, mais conhecido nos hospitais como Dr. Ado.

Por isso, em sua 16ª edição, o Miolinho Mole resolveu homenagear o próprio carnaval do nosso estado. As fantasias dos palhaços são engraçadas, criativas e celebram a tradição. Dr. Marmelo (Marcelo Oliveira), por exemplo, homenageia o Bloco das Flores; Dr. Ado (Arilson Lopes), o Homem da Meia-Noite; Dr. Gonda (Tiago Gondim), o Maracatu Piaba de Ouro; Dra. Muskyta (Olga Ferrario), os papangus de Bezerros. Participam do cortejo oficial 10 palhaços: além desses já citados, Dra. Nana (Ana Flávia), Dra. Baju (Juliana de Almeida), Dra. Svenza (Luciana Pontual), Dr. Lui (Luciano Pontes), Dr. Micolino (Marcelino Dias), e Dr. Wago (Wagner Montenegro). Os adereços dos figurinos estão sendo confeccionados pelo aderecista Antônio Olivier.

O repertório musical é composto por paródias de canções como Voltei Recife, de Capiba, e composições dos palhaços da instituição, como Dança da Ambulância, de Henrique Rimoli, coordenador artístico da unidade São Paulo, e Ninguém Solta a Mão de Ninguém no Miolinho Mole, de Juliana de Almeida, Dra. Baju. A música é tocada ao vivo por Dra. Baju (violão), Dr. Gonda (caixa) e Dr. Marmelo (bumbo).

Uma das novidades deste ano é que uma dupla de palhaços: Dr. Eu_Zébio (Fábio Caio) e Dra. MonaLisa (Greyce Braga), fantasiados de Galo e Galinha da Madrugada, não vão participar do cortejo do Miolinho Mole, porque cumprirão o roteiro tradicional de visitas. Assim, todos os hospitais vão receber palhaços duas vezes por semana, como é costumeiro o ano inteiro. A agenda dessa dupla será: 8 de fevereiro, Imip; 9 de fevereiro, Barão de Lucena; 13 de fevereiro, Hospital da Restauração; e 14 de fevereiro, Hospital Universitário Oswaldo Cruz e Procape.

Miolo Mole, o bloco dos Doutores da Alegria para todos os foliões – O Bloco do Miolo Mole, que está em sua 18ª edição e concentra muitos artistas da cidade, além de profissionais da saúde, ex-pacientes e admiradores do trabalho dos Doutores da Alegria, sai na quinta-feira, dia 16, um dia antes da abertura oficial do carnaval do Recife. Este ano, a concentração será no Armazém do Campo (Avenida Martins de Barros, 387, Santo Antônio), a partir das 18h.

Uma das tradições do Miolo Mole é a escolha de uma baliza para ser homenageada. Geralmente, assume a função uma profissional de saúde ou uma artista da cidade. Quem vai ganhar o título de baliza 2023 será Yolanda Monteiro, técnica de enfermagem de 66 anos, que trabalha no Hospital da Restauração. “Queremos muito homenagear alguém que esteve ao nosso lado durante a pandemia, que enfrentou os problemas que esses profissionais viveram. Yolanda é um símbolo de todos esses profissionais de saúde, parceiros do nosso trabalho o tempo inteiro”, comenta Arilson Lopes.

“Dia desses, eu estava na neurologia e chorei de felicidade quando vi um menininho sorrindo com os palhaços. Até aquele momento, ele não apresentava reação a qualquer estímulo. Foi uma surpresa maravilhosa receber essa homenagem de ser baliza. Sempre acompanho a saída do bloco e agora vou dançar, brincar e cair no frevo como nunca!”, promete Yolanda, que trabalha na área da saúde há 46 anos, sempre na pediatria.

A técnica de enfermagem recebe o bastão de baliza de Gheuza, atriz do Coletivo Angu de Teatro, homenageada em 2020. O figurino da baliza 2023 foi desenhado por Luciano Pontes, artista do elenco.

O frevo ficará sob a batuta da Orquestra Paranampuká, do maestro Rinaldo Dias, que tem 25 músicos. Às 19h30, os palhaços vão fazer um pocket show com o repertório dos hospitais, acompanhados pela orquestra. Às 20h, o bloco sai para o cortejo, cumprindo o seguinte roteiro: Ponte Buarque de Macedo, Avenida Rio Branco, Rua do Apolo, Avenida Barbosa Lima, Rua da Guia (cruzando a Avenida Rio Branco), Rua Dona Maria César, Avenida Marquês de Olinda e Ponte Maurício de Nassau, chegando novamente ao Armazém do Campo.

A iluminação do bloco é de Luciana Raposo; a decoração de Luciano Pontes; Nice Vasconcelos assume a produção executiva; e Marinalva da Silva faz a assistência de produção no dia do bloco.

O bloco do Miolinho Mole é uma ação realizada pelo Ministério da Cultura, via Lei Federal de Incentivo à Cultura. O bloco do Miolo Mole é realizado por Doutores da Alegria e, este ano, conta com o apoio do Armazém do Campo.

 

Programação do bloco Miolinho Mole:

 

8/02, quarta-feira, às 10h, no Hospital da Restauração

9/02, quinta-feira, às 10h, no Hospital Universitário Oswaldo Cruz e, às 11h30, no Procape

13/02, segunda-feira, às 10h, no Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip)

14/12, terça-feira, às 10h, no Hospital Barão de Lucena

 

Programação do bloco Miolo Mole:

 

16/02, quinta-feira, no Armazém do Campo (Avenida Martins de Barros, 387, Santo Antônio)

18h: Concentração

19h30: Pocket show dos palhaços com a Orquestra Paranambuká

20h: Saída do bloco. Roteiro: Ponte Buarque de Macedo, Avenida Rio Branco, Rua do Apolo, Avenida Barbosa Lima, Rua da Guia (cruzando a Avenida Rio Branco), Rua Dona Maria César, Avenida Marquês de Olinda e Ponte Maurício de Nassau, chegando novamente ao Armazém do Campo.

 

Doutores da Alegria – Doutores da Alegria é uma organização da sociedade civil sem fins lucrativos que introduziu a arte do palhaço no universo da saúde, intervindo junto a crianças, adolescentes e outros públicos em situação de vulnerabilidade e risco social em hospitais públicos. Fundada em 1991 por Wellington Nogueira, transita pelos campos da saúde, da cultura e da assistência social e reforça a cultura como um direito de todos.

 

Desenvolve o Programa de Palhaços em 12 hospitais de São Paulo e Recife. No Rio de Janeiro, com o projeto Plateias Hospitalares, mantém uma programação artística permanente e diversa em sete hospitais. A Escola Doutores da Alegria traz formações diversas para o público em geral e para artistas e, entre suas iniciativas, se destaca o Programa de Formação de Palhaço para Jovens.

 

Como ajudar na manutenção da associação Doutores da Alegria? – O trabalho da associação Doutores da Alegria, gratuito para os hospitais, é mantido por doações de empresas e de pessoas físicas, tanto por recursos próprios quanto por recursos advindos por meio das leis de incentivo fiscal.

 

Os recursos das contribuições permitem a continuidade e a expansão das atividades e da estrutura do grupo, a realização de atividades de formação, oficinas e o aprimoramento técnico dos artistas. Para contribuir com a manutenção do trabalho, basta acessar o site www.doutoresdaalegria.org.br.

Poema Comunicação / Edna Nunes /Pollyanna Diniz |

 

Sobre o autor

A oposição é necessária para avaliar a gestão, mas é importante distinguir entre oposição legítima e politicagem, que busca causar problemas e confundir a população. É preciso ficar atento para não cair nesse jogo manipulador.

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