Você sabia que sem um programador não teríamos toda a tecnologia que usamos cotidianamente para facilitar a nossa vida?
O dia 13 de setembro está se tornado cada vez mais uma data de conhecimento popular e isso é devido à importância do profissional comemorado neste dia, o programador. O responsável por transformar números e códigos em funcionalidades para a nossa vida.
Hoje em dia, as pessoas estão muito acostumadas a utilizar tecnologias informatizadas, seja em celulares e computadores ou em carros e máquinas. Mas nem sempre percebem a importância de quem torna isso possível. Por isso foi criado esse dia especial.
Apesar de ser comum escolher um dia para homenagear um profissional, como o Dia do Professor comemorado no dia 15 de outubro. Contudo, o Dia do Programador foi escolhido de um modo muito peculiar.
Iniciando a contagem de dias em 1º de janeiro, o dia 13 de setembro será o 256º dia do ano. Esse valor é super especial para os programadores: ele representa a quantidade de valores diversos contidos em um único byte de 8 bits.
Além disso, na base hexadecimal, o número 256 é igual a 100. E o mais curioso é que ele, 256, é o resultado da oitava potência de 2 (28, dois elevado a oito) a maior potência de dois abaixo da quantidade de dias, 365, em um ano não bissexto.
Para quem não é muito familiarizado com esses termos, basta saber que toda a ciência computacional é fundamentada em cálculos na base do número 2 a partir de um bit, que é uma forma de armazenar ou transferir informações.
Ao contrário do que parece, não é complicado entender como é o trabalho de um programador e porque ele está se tornando cada vez mais fundamental para a vida moderna.
Programador, os dedos mágicos da informática
Com a tecnologia ocupando cada vez mais espaço em nossas vidas, é praticamente impossível passar um dia sem ter contato com algum recurso tecnológico. Mas, o que muita gente não sabe é que devemos tudo isso a um profissional em específico.
A confecção de um novo sistema ou aparelho digital demanda a contribuição de vários profissionais, mas é o programador o principal responsável por fazer com que tudo funcione de maneira correta.
O programador, também conhecido como desenvolvedor, recorre a linguagens computacionais para criar códigos e algoritmos com as informações necessárias para que os programas (ou softwares) executem o que foi planejado.
Como surgiu a programação?
Como falado anteriormente, o programador faz o uso de linguagens computacionais. E a história da programação está diretamente ligada com o desenvolvido destas linguagens.
Esse tipo de linguagem consiste em diversos códigos que contém informações de comandos para a execução de determinadas tarefas por um computador ou máquina.
As primeiras formas de comunicação em máquinas surgiram ainda no século XIX, quando pessoas como o francês Joseph-Marie Jacquard e a inglesa Ada Lovelace desenvolviam códigos para que máquinas de fábricas funcionassem de forma automatizada.
Contudo, as linguagens de programação como conhecemos atualmente remontam a meados do século 20, com a criação de formas de comunicação mais complexas, como a LISP, COBOL, ALGOL entre outras.
Nesses últimos 60 anos várias linguagens foram desenvolvidas e conforme a tecnologia avança, novos padrões são criados para executarem novos tipos de tarefas.
Entre as mais utilizadas hoje em dia, estão: JavaScript, Python, PHP, CSS, C++, C#, Swift, Java, Go, SQL e Ruby.
Como é a rotina de trabalho?
O desenvolvimento de um programa pode ser bastante complexo e frequentemente envolve mais de um profissional. Contudo, o processo de criação segue mais ou menos um mesmo roteiro em todos os casos.
O processo de criação segue as seguintes etapas:
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O cliente interessado entra em contato com uma empresa de programação
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Os programadores fazem algumas reuniões para compreender quais as necessidades, os objetivos do cliente e assim reunir o máximo de informações para o projeto
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A partir disso, os desenvolvedores começaram a elaborar diagramas e criar protótipos com as funções principais do programa para as primeiras fases de testes do cliente
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Conforme a aprovação dos protótipos, os programadores desenvolvem o restante das linguagens para todas as funcionalidades do programa
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Com tudo pronto, o programa passa por uma nova fase de testes e posteriormente a entrega do programa para o cliente
O que é preciso para ser um programador?
O primeiro passo para ser um bom programador é gostar de tecnologia e, principalmente, de estudar. Como a tecnologia está em constante desenvolvimento, novas linguagens, sistemas e recursos são criados a todo momento e o desenvolvedor deve estar sempre atualizado.
E, além disso, é importante que se possua algumas características e habilidades, como as listadas a seguir.
Conhecer lógica de programação
Estudar lógica computacional é fundamental para compreender as operações matemáticas e o raciocínio de criação de algoritmos.
Dominar diferentes tipos de linguagens
Quanto mais linguagens o programador conhecer, mais versátil ele será e permitirá usar o máximo de cada uma delas para criar novas funcionalidades.
Saber inglês
A língua inglesa é a língua universal da ciência, por isso os principais estudos são publicados em inglês.
Ser focado e persistente
Aprender novas linguagens pode ser difícil no começo; por isso, é preciso ser persistente e focado.
Ter capacidade analítica para resolução de problemas
Nem sempre um programa irá funcionar sem nenhum empecilho desde o começo, sendo preciso conseguir analisar e descobrir a origem e como resolver os problemas que surgirem.
Saber se comunicar com clareza
O programador não interage apenas com a tela do computador, é preciso estar em contato com clientes e colaboradores e para isso se comunicar bem é preciso para o entendimento de todos.
A criação do Dia do Programador, em conjunto com as constantes novas tecnologias que surgem na sociedade para facilitar a nossa vida, mostram o quanto os programadores são necessários hoje em dia.
É graças a eles também que foi possível, por exemplo, desenvolver novos métodos de avaliação educacional, como o vestibular online e assim permitir que mais pessoas pudessem ingressar no ensino superior.