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Sem o PERSE, clima das festas juninas seria de pessimismo e não de otimismo

Para a ABRAPE, as projeções positivas de movimentação econômica e de geração de empregos no país com os festejos são resultados diretos do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos

As festas juninas estão começando em todo o país e as projeções positivas da movimentação financeira e de geração de empregos previstas comprovam a importância do setor de eventos para a economia. Para a Associação Brasileira dos Promotores de Eventos – ABRAPE, no entanto, é mais do que isso. “O otimismo tem nome: Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (PERSE). É sempre importante lembrar que, sem este suporte, muitas empresas não estariam vivas agora para tornar os festejos de São João uma realidade”, salienta o empresário Doreni Caramori Júnior, presidente da entidade.

Em 2022, segundo dados do Ministério do Turismo (MTur), as festas juninas movimentaram mais de R$ 3,4 bilhões pelo país. “A tendência para este ano é de crescimento, pois as empresas têm segurança jurídica e tributária para investir, proporcionadas pelo programa. Previsões do próprio MTur apontam que, somente no estado da Bahia, espera-se uma movimentação de R$ 1 bilhão na economia. Em outros pólos importantes do Nordeste como Campina Grande (PB) e Caruaru (PE), as projeções apontam um fluxo de R$ 400 milhões e R$ 250 milhões, respectivamente”, destaca Doreni.

O presidente da ABRAPE reforça que este círculo econômico virtuoso do segmento de eventos atinge um hub que envolve 52 atividades econômicas como  operadores turísticos, bares e restaurantes, serviços gerais, segurança privada, hospedagem etc, diretamente impactadas pelas atividades de cultura e entretenimento.  “Veja o exemplo de Minas Gerais: Pesquisa realizada pela Fecomércio MG apontou que 51% das empresas do gênero alimentício e que atuam no comércio varejista foram afetadas positivamente pelas festas juninas do ano passado”, cita.

Para o futuro, Doreni Caramori Júnior afirma que o objetivo é o de consolidar as conquistas do PERSE e aperfeiçoar os mecanismos de fomento das atividades culturais, de turismo e entretenimento.

BENEFÍCIOS O PERSE é o único programa do Governo Federal direcionado para um setor da economia criado durante a pandemia do coronavírus (covid-19) e que engloba um conjunto de cinco leis (14.046, 14.148, 14.161, 14.179 e 14.186). Abrangem cinco pontos importantes para o segmento: refinanciamento de dívidas, créditos para sobrevivência das empresas, desoneração fiscal, manutenção de empregos e condições de adiamento e cancelamento de atividades.

O programa vem impactando positivamente a geração de empregos e a movimentação da economia no país, como atestam os números do Radar Econômico, levantamento realizado pela ABRAPE, com base em dados do Ministério do Trabalho e Previdência e IBGE.  Enquanto que, em 2019, o estoque de empregos (que representa a quantidade de pessoas com carteira assinada) no hub setorial era de 3.449.288 milhões, neste ano o índice aferido é de 3.546.547 milhões.

“Importante notar que, em um tempo muito curto, o segmento não só recuperou como superou os resultados do cenário pré-crise. Isso reforça a importância que o PERSE tem para que o nosso segmento continue impulsionando a economia”, conclui Doreni Caramori Júnior.

Sobre a ABRAPE

Criada em 1992 com o propósito de promover o desenvolvimento e a valorização das empresas produtoras e promotoras de eventos culturais e de entretenimento no Brasil, a Associação Brasileira dos Promotores de Eventos – ABRAPE tem, atualmente, mais de 750 associados, sediados em todos os Estados da Federação, que são verdadeiros expoentes nacionais na oferta de empregos diretos e indiretos e na geração de renda, movimentando bilhões de reais anualmente. A entidade congrega as principais lideranças regionais e nacionais do segmento, tem no portfólio de associados empresas como a Live Nation, Opus Entretenimento, T4F e mega eventos, como o Festival de Verão de Salvador e a Festa do Peão de Boiadeiros de Barretos.

 

Sobre o autor

A oposição é necessária para avaliar a gestão, mas é importante distinguir entre oposição legítima e politicagem, que busca causar problemas e confundir a população. É preciso ficar atento para não cair nesse jogo manipulador.

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