Secretaria de Assistência Social, Combate à Fome e Políticas sobre Drogas desenvolve manuais técnicos para equipes das cozinhas comunitárias de Pernambuco

Documentos elaborados pela Secretaria Executiva de Combate à Fome reúnem orientações para gestores, técnicos, cozinheiros e auxiliares

Com o intuito de aprimorar os serviços prestados pelas cozinhas comunitárias, equipamentos fundamentais para a política de segurança alimentar e nutricional em Pernambuco, a Secretaria Executiva de Combate à Fome (SECOF) da Secretaria de Assistência Social, Combate à Fome e Políticas sobre Drogas (SAS) produziu dois manuais técnicos. Intitulados “Manual de Boas Práticas em Produção de Alimentos” e “Manual Técnico Cozinhas Comunitárias 2024”, os documentos têm como público-alvo gestores, técnicos, cozinheiros e auxiliares atuantes nesses espaços.

Produção inédita, o “Manual de Boas Práticas em Produção de Alimentos” visa registrar as orientações transmitidas nas atividades de apoio técnico ministradas pelo Governo do Estado aos profissionais dos municípios, garantindo que todas as equipes envolvidas tenham acesso às mesmas informações. O objetivo é assegurar que os alimentos sejam preparados e servidos de forma adequada, higiênica e segura nas cozinhas comunitárias.

Já o “Manual Técnico Cozinhas Comunitárias 2024”, com atualização anual, traz nesta edição abordagens que vão desde os objetivos e instruções de funcionamento das cozinhas até a estruturação e metas do Bom Prato. O manual também fornece orientações sobre o processo de adesão ao Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN).

“Viabilizar acesso e atualização de conhecimentos tanto para nossos servidores quanto para os municípios é pilar primordial da gestão estadual. As cozinhas comunitárias são fruto de parcerias de sucesso com as prefeituras, resultando também do acompanhamento constante de todos os envolvidos em seus processos, dos trabalhadores aos beneficiários”, ressalta Carlos Braga, secretário da SAS.

Os manuais estão disponíveis para download no site da SAS (sas.pe.gov.br). Os exemplares físicos serão distribuídos durante as visitas realizadas pelas equipes do Programa Bom Prato às cozinhas comunitárias. Além disso, os conteúdos dos manuais serão analisados e discutidos em detalhes durante a próxima reunião mensal de monitoramento do Programa Bom Prato, agendada para o dia 10/09.

“Nos últimos meses, o Programa Bom Prato tem passado por uma transformação significativa, tanto em termos quantitativos quanto qualitativos. Estamos ampliando as unidades em funcionamento, o que permite atender um maior número de pessoas, garantindo que a comida oferecida seja de alta qualidade. Estamos monitorando os equipamentos de perto e oferecendo suporte às equipes envolvidas”, observa Felipe Medeiros, secretário executivo de Combate à Fome da SAS.

“Os manuais são de extrema importância para garantir o bom funcionamento e a segurança dos alimentos ofertados. O de Boas Práticas é baseado na legislação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), abrangendo manutenção e higienização das instalações, higienização dos equipamentos e utensílios, controle de água e abastecimento, controle de pragas, higiene e saúde dos manipuladores”, detalha Laís Oliveira, gestora de Equipamentos de Segurança Alimentar e Nutricional da SAS.

PROGRAMA BOM PRATO – O Programa Bom Prato é uma iniciativa da Secretaria de Assistência Social, Combate à Fome e Políticas sobre Drogas (SAS), implementado por meio da Secretaria Executiva de Combate à Fome (SECOF). Um dos módulos do Programa Pernambuco Sem Fome, o Bom Prato tem como objetivo fornecer apoio técnico e financeiro para a implantação, ampliação e modernização das cozinhas comunitárias, cofinanciadas pelo Governo de Pernambuco em parceria com os municípios contemplados.

Além de oferecer refeições saudáveis e de qualidade a pessoas em situação de vulnerabilidade social e insegurança alimentar e nutricional, as cozinhas comunitárias desempenham um papel crucial na inclusão social e produtiva, no fortalecimento da ação coletiva e na construção da identidade comunitária. Atualmente, Pernambuco conta com 157 cozinhas em funcionamento e 72 em fase de implantação.

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