Por: Alberto Reinaldo Magalhães Torreão Filho.
Nestes tempos pré-eleitorais devemos aguçar o nosso senso de avaliação reflexiva a
respeito do direito individual personalíssimo de sufrágio, todavia, este que se encontra
estatuídos no art. 14 e seguintes da Constituição Federal, de suma importância para
uma Sociedade Livre e representativa de suas parcelas demográficas.
Considerando que enfrentamos atualmente uma das mais graves crises democráticas
e institucionais entre os Poderes da República, desde a redemocratização do País e
ainda que o Brasil aponta-se como um dos Países que detém ainda a posição
desfavorável de ser o segundo do Mundo em maior concentração de renda e um dos
com maior índice de analfabetismo.
Em especial remontando a nossa colonização e a cultura do Coronelismo que
infelizmente ainda perdura e se mantém muito viva em nossos inter-relacionamentos
sociais. Cultura esta que muito das vezes influi diretamente no desenlace dos pleitos e
campanhas eleitorais.
Faz-nos também ponderar sobre o Fundo Eleitoral e por que este é tão vultoso, até
escandaloso e imoral, tendo em vista que falta recursos para a educação, saúde,
segurança, infraestrutura, desenvolvimento econômico e emprego, etc… E a Carga
Tributária não se reduz só ascende.
Retornando a temática principal, sendo salutar a diversidade, porém sem sermos
levianos e hipócritas, devemos reconhecer que muitos candidatos não possuem
preparo técnico e científico em nível de graduação para o exercício do Mandato seja
para o Executivo ou para o Legislativo e ademais a figura do Político profissional que
não tenha espírito público autêntico e genuíno resta patente, lamentavelmente!
O que na condição de cidadão brasileiro e eleitor eu gostaria era que os nossos
Políticos fossem equiparados, por exemplo, aos Políticos de países Europeus
Escandinavos, com as benesses reduzidas ao mínimo possível evitando-se
enriquecimento ilícito e privilégios acachapantes que dilapidam os cofres públicos e
desgastam tal classe mais ainda em relação a opinião pública e as mantém em “berço
esplêndido!” as custas do contribuinte e do Estado, onde há uma cruel inversão de
valores os que também só deveriam majoritariamente servir passam a serem
majoritariamente servidos….