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REDE COBRA POSICIONAMENTO DO PSB SOBRE ELEIÇÕES ESTADUAIS EM PERNAMBUCO

Em plena contagem regressiva para as eleições 2022, o PSB ainda não se posicionou sobre os nomes que deverão concorrer ao Governo do Estado em Pernambuco e pelo o que parece a REDE sustentabilidade, que foi aliada do PSB nas últimas eleições municipais em Recife e vem discutindo a permanência dessa aliança durante as eleições estaduais, está preocupada com esse silêncio. Segundo o Coordenador de Formação Política da REDE, Sérgio Rodrigues de Paula, essa definição é crucial para garantir o andamento da negociação entre os dois partidos. Em nota, Sérgio Rodrigues de Paula, cobrou do PSB a apresentação de um nome e que esse nome venha de um contexto político harmônico com o cenário político atual do Estado. Ele frisou ainda, que apenas com o retorno dos políticos-técnicos na liderança do Estado e que muitos deles se encontram no legislativo federal, o PSB poderá abrir caminhos para o futuro.  Confira a nota da íntegra:

O SILÊNCIO QUE GRITA

Há apenas alguns meses para a eleição de 2022, por mais que compreendamos a importância do diálogo em qualquer processo de construção de candidaturas e programas para apresentação aos eleitores, existem outras questões igualmente importantes e que não podem ser negligenciadas por nenhum partido político, principalmente no Estado de Pernambuco, a IDENTIDADE, o eleitor pernambucano em sua grande maioria busca nos candidatos a sua representação, a sua escolha permeia o senso de pertencimento, desde os comunitários até as causas e lutas de classes. O PSB que se encontra atualmente no comando do governo do Estado e da prefeitura do Recife parece desconsiderar toda a sua construção histórica através dos tempos idos e da sua figura maior, o ex-governador Miguel Arraes, político na sua essência, bem como do seu neto Eduardo Campos, político na essência, que aprendeu ser técnico e gestor sem perder sua essência política. O ex-governador Eduardo Campos na perspectiva de voos maiores para além das fronteiras do Estado sem se permitir a perda do controle do comando da gestão estadual, passou a formar novos quadros técnicos-políticos, que saíssem das estruturas do Estado (executivo) para o legislativo estabelecendo uma bancada sólida de apoio aos seus projetos e programas de gestão e poder. Esses técnicos-políticos, ontem no comando da capital e hoje ainda no comando do Estado, não se pode dar o deleite de fazer o mesmo do ex-governador Eduardo Campos, pois não há ambições para além das fronteiras do Estado e nem estaturas políticas que o permitam tais voos, é tempo de buscar o voo de retorno e colherem o que plantaram, se quiserem permanecer no comando da gestão estadual e da capital, devem buscar no legislativo os políticos-técnicos de volta ao executivo. Só com a volta destes políticos-técnicos que se encontram no legislativo federal, para concorrerem ao comando da gestão estadual, o PSB poderá abrir caminhos para o futuro, retornar a sua essência e a IDENTIDADE do partido, resgatar seus projetos e programas que nasceram com a essência política de seus fundadores e que hoje pouco se aplica. Poucas figuras reconhecidas publicamente, testada e aprovadas em sufrágios nos municípios e no Estado teriam capacidades de implementá-las e serem aceitas através do voto pelo eleitor pernambucano. Enquanto integrante da direção do partido REDE Sustentabilidade e da frente que ajudou a eleger o prefeito da capital, nos inquieta e tem inquietado a outros integrantes esta demora e a perda dessa identidade do PSB, que tem políticos-técnicos na Câmara Federal em condições de agregar e aglutinar forças de centro, centro-esquerda e esquerda no enfrentamento de candidaturas de extrema direita que tem surgido no país e no Estado de Pernambuco. Esperamos, mas não podemos esperar muito, neste SILÊNCIO QUE GRITA já há muito tempo, por um nome como candidato de uma frente democrática, garantidora dos direitos humanos e que tenha empatia pelas vidas das pessoas.

Sérgio Rodrigues de Paula   REDE Sustentabilidade – Coordenador de Formação Política

 Crédito das fotos: Gabriel Feitoza

 Pauta Azure

Sobre o autor

A oposição é necessária para avaliar a gestão, mas é importante distinguir entre oposição legítima e politicagem, que busca causar problemas e confundir a população. É preciso ficar atento para não cair nesse jogo manipulador.

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