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Recife celebra Dia de Reis com a Tradicional Queima da Lapinha

Liturgia será celebrada a partir das 16h30 deste sábado (6), com cortejo saindo do Pátio do Livramento para o Pátio de São Pedro, onde a Lapinha será queimada, espalhando as esperanças do Recife para o ano novo e também abrindo alas para o Carnaval no calendário cultural da cidade

 

Depois de espalhar as luzes, cores, tradições e esperanças natalinas por toda a cidade, ao longo do mês de dezembro, a Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, encerra o Natal que Ilumina, neste sábado (6), acendendo uma das mais antigas e bonitas liturgias da cultura popular nordestina. A partir das 16h30, será celebrada a Queima da Lapinha, que abre alas para os preparativos e festejos de Momo na cidade.

A concentração será a partir das 16h30, no Pátio do Livramento. De lá, o cortejo azul e encarnado seguirá pela Avenida Nossa Senhora do Carmo e Dantas Barreto até o Pátio de São Pedro, onde a Lapinha será queimada. O evento vai reunir 15 pastoris, além de três orquestras, bloco lírico, grupos de dança e passistas para consagrar ao fogo os desejos e expectativas para 2024, que chega prometendo um Carnaval para ficar na história da cidade.

Participarão do cortejo os pastoris Estrela Brilhante, Tia Nininha 3ª Idade, Menino Jesus Vovó Bibia, Luz do Amanhecer, Sereias Teimosas, Giselly Andrade, Tia Marisa, Estrela Guia do Cabo, Vovó Alzira, Viver a Vida 3ª Idade, Estrela do Mar, Estrela Dourada, Campinas Alegres, Estrelas do Recife e Angel de Brasília Teimosa. Além das orquestras: Brasileira do Recife, Mendes e sua Orquestra, 19 de Fevereiro.

Abrindo alas para o Carnaval, a celebração vai terminar ao som dos clarins de Momo, com a participação do patrimônio vivo do Recife Bloco Pierrot de São José, além da Inclusão Cia de Dança e do Bloco das Flores.

Sobre a Queima da Lapinha – Trazida pelos jesuítas nos idos do século XIX, a tradição tem seu simbolismo relacionado à manjedoura onde nasceu o Menino Jesus e ao dia em que ele foi visitado pelos três reis magos. Feita de folhagens secas e incensos, a Lapinha é queimada para consagrar ao fogo esperanças e desejos para o ano que se inicia. Antes da queima, o público é convidado a escrever pedidos em pequenos pedacinhos de papel, que são colocados na Lapinha para espalhar nos novos ventos de 2024 os melhores votos e auspícios recifenses.

Natal que Ilumina – O ciclo natalino, que acendeu suas luzes na cidade ainda no mês de novembro, oferecendo oficinas formativas e espalhando decoração por vários pontos da cidade, com destaque para a árvore de Natal de 40 metros da Agamenon Magalhães e para a Rio Branco, que ganhou vários elementos luminosos e até vila natalina, começou a convidar o Recife para celebrar as tradições da cultura popular há mais de um mês, desde o último dia 2 de dezembro.

A programação foi descentralizada, distribuindo tradições como pastoril, boi de Natal, reisado e guerreiro, cavalo marinho e ciranda por toda a cidade: na Avenida Rio Branco, parques Dona Lindu e das Graças, além do Segundo Jardim.

No Réveillon, a festa também se espalhou cidade afora e calendário adentro. Foram três dias de comemorações em quatro polos: Pina, Ibura, Lagoa do Araçá e Morro da Conceição, onde subiram aos palcos, entre os dias 29 e 31, mais de 90 atrações, como Michelle Melo, Molejo, Fundo de Quintal, Anderson Neiff, Almir Rouche, Almério, Martins, Ivete Sangalo e Alceu Valença, João Gomes, Xand Avião, Priscila Senna e Conde.

 

Dia 6 (sábado)

Queima da Lapinha

A partir das 16h30

Concentração no Pátio do Livramento, de onde pastoras e orquestras partem em cortejo pela Avenida Nossa Senhora do Carmo e Dantas Barreto até o Pátio de São Pedro, onde a Lapinha será queimada.

Com a participação dos pastoris: Estrela Brilhante, Tia Nininha 3ª Idade, Menino Jesus Vovó Bibia, Luz do Amanhecer, Sereias Teimosas, Giselly Andrade, Tia Marisa, Estrela Guia do Cabo, Vovó Alzira, Viver a Vida 3ª Idade, Estrela do Mar, Estrela Dourada, Campinas Alegres, Estrelas do Recife e Angel de Brasília Teimosa. Embalados pelas orquestras: Brasileira do Recife, Mendes e sua Orquestra, 19 de Fevereiro.

Abrindo alas para o Carnaval, apresentam-se no Pátio o patrimônio vivo do Recife Bloco Pierrot de São José, além da Inclusão Cia de Dança e Bloco das Flores.

Fotos: Marcos Pastich/PCR

Sobre o autor

A oposição é necessária para avaliar a gestão, mas é importante distinguir entre oposição legítima e politicagem, que busca causar problemas e confundir a população. É preciso ficar atento para não cair nesse jogo manipulador.

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