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Prefeitura do Recife reabre Museu de Arte Popular

Espaço cultural recebeu melhorias e intervenções no telhado, forro e paredes, ganhou novos projetos de climatização e iluminação, além de reposição de expositores e vitrines. Sexta entrega do Movimento de Valorização dos Equipamentos Culturais – Move Cultura, funcionará de terça a sexta e aos domingos

Dedicada à produção artística em diferentes plataformas e materiais, da madeira à cerâmica, do gesso ao barro, o Museu de Arte Popular (MAP), localizado no Pátio de São Pedro, reabre as portas para o público nesta sexta-feira (23), às 15h, para visitação. O museu, mantido pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, funcionará de terça a sexta-feira, das 9h às 16h, e aos domingos, das 13h às 16h, na casa de número 49.

A requalificação do MAP incluiu intervenções no telhado, forro e paredes, para correção de infiltrações, além de novos projetos de climatização e iluminação, melhorias na parte elétrica e substituição de expositores e vitrines. O projeto original do museu, no entanto, foi mantido, preservando-se as características originais do salão expositivo, desenhado pela arquiteta Janete Costa, na década de 1980.

Esta será a sexta entrega do Movimento de Valorização dos Equipamentos Culturais – Move Cultura, definido como prioridade da nova política cultural implementada no Recife, para assegurar espaços de fomento, salvaguarda e experimentação da cultura cada vez mais atuantes e fortalecidos em suas propostas e provocações ao público.

Na reabertura, estará em cartaz no museu a exposição “Tapirurama, Gerações do Massapê”, que apresenta ao público recifense novos nomes da arte popular nordestina, promovendo o diálogo entre diferentes gerações de artistas ceramistas, que tradicionalmente transmitem seu ofício “de pai para filho”. Com curadoria do arquiteto J. Melo, a mostra conta histórias de vidas inscritas no barro, na madeira e no imaginário do povo de Tracunhaém, reconhecido nascedouro artístico pernambucano e nordestino.

A exposição terá longa duração, ficando em cartaz por um ano, com acessibilidade garantida: piso tátil e acompanhamento de guia durante a visita para pessoas cegas. Neste período, haverá substituições de peças de artistas que fazem parte do acervo do museu, para assegurar a diversidade da amostra apresentada ao público.

Sobre o MAP – O Museu de Arte Popular foi inaugurado em junho de 1986, com acervo oriundo da Galeria Nega Fulô e do extinto Clube Bandepe, reunindo, já àquela altura, obras de grandes artistas, como Manoel Eudócio, Mestre Nuca, Ana das Carrancas, Severina Batista, Mestre Vitalino e família.

Bastante representativo do ponto de vista autoral e também geográfico, o acervo é formado, em sua quase totalidade, por esculturas em barro e madeira, com algumas peças também em tecido. Tem como missão promover ações que permitam a preservação da memória da arte popular nordestina, através de práticas expositivas, além de seminários, oficinas e cursos, a fim de estimular a valorização da arte dita popular.

Move Cultura – Desde o ano passado, a partir da criação do Move Cultura, a Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, requalificou e reabriu ainda a Escola de Frevo, o Centro de Formação, Pesquisa e Memória Cultural Casa do Carnaval, a Casa do Conselho Municipal de Política Cultural, o Memorial Chico Science e o Memorial Luiz Gonzaga, quase todos localizados no prioritário e histórico entorno do Pátio de São Pedro.

                                                                                                                   Fotos: Bruno Castanha/Divulgação PCR

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A oposição é necessária para avaliar a gestão, mas é importante distinguir entre oposição legítima e politicagem, que busca causar problemas e confundir a população. É preciso ficar atento para não cair nesse jogo manipulador.

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