Pesquisa revela potencial de empresas do Simples Nacional gerar empregos

A cada dois empregos gerados por empresas do Simples Nacional, outro emprego é criado indiretamente

As empresas cadastradas no Simples Nacional têm, cada vez mais, ganhado espaço no mercado e se tornado uma das grandes forças motoras da economia nacional. A prova disso está em uma pesquisa realizada pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV) que revelou que a cada dois empregos gerados por empresas do Simples Nacional, outro emprego é criado indiretamente. Esse dado reforça o impacto positivo e a importância desse regime tributário simplificado para o desenvolvimento econômico do país.

A geração de empregos se dá pelo regime simplificado que propõe um modelo de recolhimento de impostos, unificando o pagamento de várias obrigações em uma guia. Além de gerar empregos direta e indiretamente, de acordo com o Sebrae, as empresas optantes pelo Simples são responsáveis por cerca de 8 a cada 10 novas vagas de trabalho no Brasil. As facilidades do regime também contribuem para a criação de novas empresas. Atualmente, o Brasil possui mais de 18 milhões de microempresas ativas.

De acordo com Eliane Rufino, contadora da Ercon Contabilidade, a criação de empregos gera um impacto em cadeia. “Além de ter um grande número de empresas ativas nesse regime, quando uma empresa contrata uma pessoa, ela colabora para o poder de compra daquele funcionário, gerando consumo e aumentando a demanda de produtos e serviços”, afirma.

Além disso, a pesquisa revelou que entre as 4,2 milhões de micro e pequenas empresas que reportaram seu faturamento anual, somente 0,3% se encontram na faixa mais alta, abrangendo valores de R$ 3,6 milhões a R$ 4,8 milhões. “Quanto ao faturamento anual do regime, podemos perceber que o aumento do faturamento pode ser um incentivo para o crescimento das empresas e um estímulo para a vida útil do negócio. Aumentando a demanda, aumenta também a necessidade por mais mão de obra”, conclui a contadora.